Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Tavolaro, Lilia Gonçalves Magalhães | - |
dc.contributor.author | Machado, Débora Fernandes Pereira | - |
dc.date.accessioned | 2019-10-04T19:52:05Z | - |
dc.date.available | 2019-10-04T19:52:05Z | - |
dc.date.issued | 2019-10-04 | - |
dc.date.submitted | 2019-03-22 | - |
dc.identifier.citation | MACHADO, Débora Fernandes Pereira. Globalização e mobilidade humana nas américas: refletindo sobre mulheres latino-americanas presas no Brasil. 2019. 126 f. il. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/35514 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-Americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas, 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | O objetivo deste estudo consiste em compreender a relação entre a prisão em um país exterior e a questão da divisão internacional sexual e racial do trabalho e seus impactos sobre a mobilidade humana, aspectos da chamada globalização, a partir das experiências de uma boliviana e uma paraguaia presas em Brasília por serem mulas do tráfico. A pesquisa compreensiva utiliza como técnica a análise de entrevistas e dos processos criminais das mulheres latino-americanas presas. O trabalho de campo realizado na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, por sua vez, foi anterior a consolidação desta investigação, de maneira que as questões que norteiam este trabalho foram elaboradas através do trabalho de campo, sendo a escuta o principal instrumento de conhecimento. Por meio das entrevistas com as estrangeiras presas em Brasília, análise de seus processos criminais e de um arcabouço teórico propõe-se compreender a relação entre mobilidade humana, encarceramento, nacionalidade, raça e gênero no contexto da globalização. A problemática de investigação constitui em analisar como a feminização da migração e o aumento no aprisionamento de mulheres ao redor do mundo são articulados no interior do processo de globalização. Em interação, esses elementos evidenciam estratégias que favorecem a construção de um processo de criminalização influenciado por marcadores de gênero, classe social, raça e nacionalidade. Nesse sentido, considera-se que o aprisionamento de mulheres latino-americanas em um país exterior, pertencente a uma mesma região da América Latina, é uma manifestação local de fluxos transnacionais de pessoas, produtos, capitais e ideias. A prisão, portanto, está permeada de características simultaneamente locais e globais. Deste modo, o trabalho busca refletir sobre as estruturas desiguais que tendem a produzir situações de vulnerabilidade e exclusão social, além de experiências que foram denominadas de isolamento. Conclui-se que as dinâmicas de isolamento se manifestam no contexto de “prisão global” porque o processo de globalização é diverso em suas causas e efeitos, sentido de maneira desigual a depender dos contextos locais e as especificidades de cada país, região, grupo, indivíduos. Embora as histórias de vida das mulheres latino-americanas presas na capital do país sejam distintas, é possível perceber situações de isolamento físico, social e afetivo que as expõe a contextos de vulnerabilidade e exclusão social. Além do mais, considera-se que o circuito “contrageográfico” do transporte de drogas faz parte de uma “economia submersa”, e que pode não estar diretamente relacionado à intenção de migrar, mas a prisão e o tempo de pena abrem possibilidades e perspectivas migratórias. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Globalização e mobilidade humana nas américas : refletindo sobre mulheres latino-americanas presas no Brasil | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Presídios | pt_BR |
dc.subject.keyword | Prisões - mulheres | pt_BR |
dc.subject.keyword | Prisões - aspectos sociais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mobilidade humana | pt_BR |
dc.subject.keyword | Divisão sexual do trabalho | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The aim of this study is to understand the relationship between imprisonment in a foreign country and the question of the international sexual and racial division of labor and its impacts on human mobility, aspects of the globalization, based on the experiences of a Bolivian and a Paraguayan arrested women in Brasilia for being mules of the traffic. This comprehensive research uses as a technique the analysis of interviews and the criminal documents of Latin American women prisoners. The fieldwork was done at the “Penitenciária Feminina do Distrito Federal”. However, the field research was made previously of the consolidation of this research, so the issues that guide this investigation were elaborated through the fieldwork. From the interviews with the foreign prisoners in Brasília, an analysis of their criminal processes and a theoretical framework, it is proposed to understand the relationship between human mobility, incarceration, nationality, race and gender in the context of globalization. The main research question is to analyze how the feminization of migration and the increase in the imprisonment of women around the world are articulated within the process of globalization. In interaction, these elements reveal strategies that criminalize conduct and promotes the construction of a process of criminalization influenced by markers of gender, social class, race and nationality. In this sense, it is considered that the imprisonment of Latin American women in a foreign country, belonging to the same region of Latin America, is a local manifestation of transnational flows of people, products, capital and ideas. The imprisonment, therefore, is permeated with simultaneously local and global characteristics. In this way, the work seeks to reflect on the unequal structures that tend to produce situations of vulnerability and social exclusion, as well as experiences that have been called isolation. It is concluded that the dynamics of isolation are manifested in the context of "global imprisonment" because the process of globalization is diverse in its causes and effects, meaning unequally depending on the local contexts and the specificities of each country, region, group, individuals. Although the life histories of Latin American women prisoners in the capital of the country are distinct, it is possible to perceive situations of physical, social and affective isolation that exposes them to contexts of vulnerability and social exclusion. Moreover, the "contrageographic" circuit of drug is considered to be part of a "submerged economy," and may not be directly related to the intention to migrate, but imprisonment and time of penalization open possibilities and migratory perspectives. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | El objetivo de este estudio consiste en comprender la relación entre la prisión en un país exterior y la cuestión de la división internacional sexual y racial del trabajo y sus impactos sobre la movilidad humana, aspectos de la llamada globalización, a partir de las experiencias de una boliviana y una paraguaya mulas del tráfico. La investigación comprensiva utiliza como técnica el análisis de entrevistas y de los procesos criminales de las mujeres latinoamericanas presas. El trabajo de campo realizado en la Penitenciaría Femenina del Distrito Federal fue anterior a la consolidación de esta investigación de manera que las cuestiones que orientan este trabajo fueron elaboradas por medio del trabajo de campo. A través de las entrevistas con las extranjeras presas en Brasilia, el análisis de sus procesos penales y de un marco teórico se propone comprender la relación entre movilidad humana, encarcelamiento, nacionalidad, raza y género en el contexto de la globalización. La problemática de investigación es analizar cómo la feminización de la migración y el aumento en el encarcelamiento de las mujeres alrededor del mundo se articulan en el proceso de globalización. En interacción, esos elementos evidencian estrategias que criminalizan conductas y favorecen la construcción de un proceso de criminalización influenciado por marcadores de género, clase social, raza y nacionalidad. En ese sentido, se considera que el aprisionamiento de mujeres latinoamericanas en un país exterior, perteneciente a una misma región de la América Latina, es una manifestación local de flujos transnacionales de personas, productos, capitales e ideas. La prisión, por lo tanto, está impregnada de características simultáneamente locales y globales. De este modo, el trabajo busca reflexionar sobre las estructuras desiguales que tienden a producir situaciones de vulnerabilidad y exclusión social, además de experiencias que se han denominado aislamiento. Se concluye que las dinámicas de aislamiento se manifiestan en el contexto de "prisión global" porque el proceso de globalización es diverso en sus causas y efectos, sentido de manera desigual a depender de los contextos locales y las especificidades de cada país, región, grupo, los individuos. Aunque las historias de vida de las mujeres latinoamericanas presas en la capital del país sean distintas, es posible percibir situaciones de aislamiento físico, social y afectivo que las expone a contextos de vulnerabilidad y exclusión social. Además, se considera que el circuito "contrageografico" del transporte de drogas forma parte de una "economía sumergida", y que puede no estar directamente relacionada con la intención de migar, pero la prisión y el tiempo de pena abren posibilidades y perspectivas migratoria. | pt_BR |
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