Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.author | Cornelli, Gabriele | pt_BR |
dc.contributor.author | Costa, Thiago Rodrigo de Oliveira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2020-01-24T10:31:24Z | - |
dc.date.available | 2020-01-24T10:31:24Z | - |
dc.date.issued | 2019 | pt_BR |
dc.identifier.citation | CORNELLI, Gabriele; COSTA, Thiago Rodrigo de Oliveira. Prolegômenos para a crítica de Platão à poesia na República. Educação e Pesquisa, v. 45, e183807, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/s1678-4634201945183807. Disponível em: http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022019000100500. Acesso em: 23 jan. 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/36507 | - |
dc.description.abstract | O objetivo deste ensaio é situar a crítica de Platão à poesia na República nas suas bases conceituais implícitas, dando visibilidade para importantes aspectos postulados ab anteriori à crítica. A motivação teológica da defesa e da apreensão de Díke na sua manifestação formal, nos níveis individual e político, conduz ao exame de um morfismo entre as partes da psyché e da pólis. O princípio da insuficiência dos elementos da pólis aplicado à psyché conduz a uma apreciação mais positiva da parte concupiscente da alma. Todavia, essa mesma parte da alma é responsável pela introdução do luxo. E é o luxo na alma do indivíduo, ou na pólis, o responsável pela necessidade da defesa e de um governo para a gestão de um agregado de dimensão ampla. Em uma psyché de dimensão ampla, ou em uma pólis inchada para a satisfação de necessidades supérfluas, a necessária gestão dos recursos introduz um princípio de cálculo, o qual é responsável pelo aparecimento da razão. Mas, a atuação da razão é de contenção da parte concupiscente da qual se originou, donde seu aspecto paradoxal. Entretanto, são o cálculo e a medida da razão dos governantes os que impõem como condição para a sua realização uma formação que é muito restritiva para com a parte concupiscente da alma e que é incompatível com a forma mimética da poíesis. É como se a razão fosse um produto do desejo destinado a suprimi-lo, e a poíesis um meio de resistência do desejo à razão. | pt_BR |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.publisher | Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Prolegômenos para a crítica de Platão à poesia na República | pt_BR |
dc.title.alternative | Prolegomena to Plato’s critique of poetry in the Republic | - |
dc.type | Artigo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Platão | pt_BR |
dc.subject.keyword | República | pt_BR |
dc.subject.keyword | Poesia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Desejo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Razão | pt_BR |
dc.rights.license | (CC BY NC) - This content is licensed under a Creative Commons attribution-type BY-NC. | - |
dc.identifier.doi | https://doi.org/10.1590/s1678-4634201945183807 | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The objective of this essay is to situate Plato’s critique of poetry in the Republic on its implicit conceptual base, giving visibility to important aspects postulated ab anteriori to the critique. The theological motivation for the defense and apprehension of Díke in its formal manifestation, on both political and individual levels, leads us to examine a morphism between the parts of the psyche and the polis. The principle of the insufficiency of the polis elements applied to the psyche leads to a more positive appreciation of the concupiscent part of the soul. However, that same portion of the soul is responsible for introducing luxury. And luxury in the individual’s soul, or in the polis, is responsible for the need for defense and for a government to manage an aggregate of wide dimension. In a wide dimension psychism, or in an inflated polis for the satisfaction of superfluous needs, the need for resource management introduces a calculation principle which results in the rise of reason. However, the role of reason is to confine the concupiscent part of the soul, from where it comes, thus its paradoxical aspect. However, it is the calculation and the measure of the reason of rulers that impose, as a condition to come true, a formation which is very restrictive to the concupiscent part of the soul and is incompatible with the mimetic form of the poiesis. It is as if reason were a product of the desire aimed at suppressing it and as if poiesis were a means to resist desire from reason. | - |
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