Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/36772
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2019_MarianadeMoraisLiraGouveaSiqueira.pdf9,49 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Prevalência de baixa densidade mineral óssea e fratura por fragilidade em pacientes portadores de cirrose hepática
Autor(es): Siqueira, Mariana de Morais Lira Gouvea
Orientador(es): Motta, Luiz Augusto Casulari Roxo da
Coorientador(es): Mendes, Liliana Sampaio Costa
Assunto: Osteofistrofia hepática
Osteoporose
Cirrose hepática
Doenças hepáticas
Data de publicação: 3-Fev-2020
Referência: SIQUEIRA, Mariana de Morais Lira Gouvea. Prevalência de baixa densidade mineral óssea e fratura por fragilidade em pacientes portadores de cirrose hepática. 2019. 105 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Introdução: O termo osteofistrofia hepática é usado para definir as alterações do metabolismo ósseo associados à doença hepática crônica e inclui osteoporose, osteopenia e ostemalácia. Osteoporose e fraturas por fragilidade óssea são mais frequentes em pacientes com cirrose hepática do que na população geral e possuem altas prevalências. A detecção de osteoporose e fratura óssea requer alto índice de suspeita diagnóstica pois ambas as condições podem afetar a qualidade de vida e até mesmo a sobrevida destes pacientes. O objetivo deste estudo foi detectar os fatores de risco para fratura óssea em cirróticos e avaliar a qualidade de vida dos cirróticos com fratura por fragilidade óssea. Métodos: Estudo observacional, descritivo e transversal realizado com 71 portadores de cirrose hepática do Serviço de Hepatologia do Hospital de Base do Distrito Federal, no período de julho de 2017 à dezembro de 2018. Todos os pacientes foram submetidos a densitometria óssea de coluna lombar e colo de fêmur, raio x de coluna lombo-sacra e ao questionário CLDQ para avaliação de qualidade de vida. Análises bivariadas foram utilizadas para avaliação dos fatores de risco associados a fratura de coluna lombo-sacra. Foi calculado o escore de “FRAX Maior” em todos os pacientes acima de 50 anos a fim de se correlacionar escores mais elevados de “FRAX Maior” com fratura lombo-sacra ao raio x. Resultados: Dos 71 pacientes avaliados, a maioria (62%) teve o diagnóstico de osteoporose/osteopenia à densitometria e 21,1% apresentaram fratura de coluna lombo-sacra ao raio x. Dos 44 pacientes portadores de osteopenia/osteoporose, 52,3% eram do sexo feminino, com idade média de 62,6 ± 9,5 anos, sendo a maioria (72,7%) Child A, cirróticos de etiologia alcoólica (36,4%) e com qualidade de vida intermediária ao CLDQ (3,3). Dos pacientes com fratura de coluna lombo-sacra, a média de idade foi de 61,6 ± 11,1 anos, 60% eram do sexo feminino, maioria Child A (66,7%), e de etiologia alcoólica (46,7%); e apresentaram qualidade de vida intermediária ao CLDQ (3,5). Ao se realizar a análise bivariada encontrou-se que a presença de osteopenia e/ou osteoporose à densitometria foi um fator preditivo da fratura lombo-sacra (p < 0,001), sem correlação com as demais variáveis analisadas (idade, IMC, sexo, presença e ausência de ascite, classificação de Child Pugh, concentrações séricas de vitamina D, cálcio e fósforo, etiologia da cirrose e “FRAX maior”). Conclusão: A frequência de fratura de coluna lombo-sacra é alta e pode ocorrer não somente em pacientes cirróticos com osteoporose, quanto naqueles com osteopenia. Isso sugere que se faça pesquisa ativa com raio X de coluna lombo-sacra nestes pacientes para o diagnóstico precoce da fratura e instituir tratamento adequado. Encontramos como fator de risco para fratura de coluna lombo-sacra somente osteoporose ou osteopenia em relação aos outros parâmetros avaliados. A qualidade de vidade vida do portador de osteodistrofia hepática tem nível intermediário e não há diferença entre os pacientes com fratura e sem fratura.
Abstract: Introduction: Hepatic osteodystrophy is an entity that encloses several bone disorders associated with chronic liver disease including osteoporosis, osteopenia and osteomalecia. Osteoporosis may result in spontaneous fracture and is very prevalent in patients with liver cirrhosis. This condition has been shown not only to impact patient’s quality of life but also overall survival. Detection of Osteoporosis in this population requires high levels of suspicion and early diagnostic screening. The aim of this study was to detect the risk factors for bone fracture in cirrhotic patients and to evaluate the quality of life of cirrhotic patients with fragility fracture. Methods: From July of 2017 to December of 2018, we conducted an observational cross-sectional study in patients with liver cirrhosis at the Base Hospital of the Federal District. All patients underwent bone densitometry of the lumbar spine and femoral neck as well as x-ray of the lumbosacral spine. Quality of life was assessed by the CLDQ questionnaire. Bivariate analyzes were performed to identify risk factors associated with lumbosacral spine fracture. The "Major FRAX" score was calculated in all patients over 50 years of age and results were correlated with the risk of lumbosacral X-ray fracture. Results: Seventy-one patients with liver cirrhosis were identified in our institution. About 62% of the patients were diagnosed with osteoporosis/osteopenia and lumbosacral spine fracture was noticed in 21.1% of patients. From the 44 patients with osteopenia / osteoporosis, 52.3% were female. The majority (72.7%) was Child A score and exhibited intermediate quality of life based on CLDQ questionnaire (3.3). The mean age of the patients was around 62.6 ± 9,5 years. Alcohol related cirrhosis was noticed in 36.4% of patients. Among the group of patients with a lumbosacral spine fracture, 66.7% were Child A and most of them had an intermediate quality of life based on CLDQ questionnaire (3.5). The mean age in this group was 61.6 ± 11,1 years and 60% of the group was female. Based on the bivariate analysis, the presence of osteopenia and / or osteoporosis by bone densitometry was a strong predictor of lumbosacral fracture (p <0.001), which was independent of the other variables analyzed (age, BMI, gender, presence and absence of ascites, Child Pugh classification, serum concentrations of vitamin D, calcium and phosphorus, etiology of cirrhosis and "major FRAX"). Conclusion: The frequency of lumbosacral spine fractures is high and may occur not only in cirrhotic patients with osteoporosis but also in those with osteopenia. The quality of life wasintermediate among patients with hepatic osteodystrophy regardless the presence of lumbosacral fracture. Our study shows that abnormal bone densitometry is a strong predictor of lumbosacral fracture and suggests that early lumbosacral screening is warranted in cirrhotic patients for prevention and adequate treatment of fractures.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.