dc.description.abstract | As alterações que o consumo de cigarros pode provocar na ingestão de alimentos
têm sido alvo de inúmeros questionamentos, visto que alguns estudos experimentais
mostram que a nicotina e a exposição à fumaça do cigarro podem levar a diminuição
do consumo alimentar e à perda de peso. O objetivo do presente estudo foi
identificar o consumo alimentar dos participantes da Abordagem Intensiva aos
Fumantes do Programa Municipal de Controle do Tabagismo (PMCT) da Secretaria
Municipal de Saúde de Goiânia, em 2006. Estudo transversal, de caráter descritivo,
realizado com 140 pacientes adultos tabagistas (fumantes, fumantes abstêmios e exfumantes).
Realizou-se um levantamento com informações referentes às
características socioeconômica e demográfica (sexo, idade, estado civil ou situação
conjugal, procedência, escolaridade, renda), do hábito tabagístico (tempo de uso do
tabaco; o tipo de cigarro; o grau de dependência à nicotina; o número de cigarros/dia
e de tentativas para deixar de fumar; os fatores causadores da vontade de fumar; o
método utilizado para cessação do hábito; recaída ou lapso e utilização de
medicamentos) e antecedentes pessoais e familiares. Utilizou-se o método de
freqüência retrospectiva (dos últimos seis meses) de consumo de alimentos,
mediante um questionário de freqüência de consumo alimentar validado, para a
coleta de informações sobre o hábito alimentar. A tabulação e análise de dados
foram realizadas em programa Excel 2003 e SPSS 8,0, respectivamente. Utilizou-se
na análise dos dados o Teste Exato de Fisher, Teste t e o coeficiente de correlação
de Pearson. A amostra utilizada foi representativa (68,3%) em relação ao número
total de pacientes participantes do PMCT. Mais de 85% da população estudada
fumava a mais de 20 anos, confirmando o início precoce do hábito tabagístico, entre
7 e 14 anos de idade; 42% apresentou grau de dependência a nicotina elevado e/ou
muito elevado; 15% dos pacientes já haviam parado de fumar e a maioria, dentre
aqueles que ainda não conseguiram, apresentou redução do número de cigarros
fumados/dia. Os alimentos consumidos com maior freqüência em cada um dos
grupos estudados foram: óleo vegetal, sal, arroz, café, feijão, açúcar, tomate, pão
francês, leite integral líquido, limão, refresco de fruta com açúcar, bife bovino e
cerveja (entre as bebidas alcoólicas), os quais definiram o padrão alimentar. Os
participantes atenderam a recomendação de glicídios e proteínas/dia e excederam
os valores para os lipídios, revelando ser a dieta consumida levemente hiperlipídica;
84,8% (homens) e 79,4% (mulheres) apresentaram um consumo adequado de
gorduras saturadas em relação ao valor calórico total ingerido; 54,5% dos homens
apresentaram consumo maior que a recomendação de colesterol/dia; 60,7% das
mulheres apresentaram um consumo diário de colesterol adequado; 97,0%
(homens) e 90,7% (mulheres) excederam a quantidade recomendada de sódio/dia.
Verifica-se a necessidade de novos estudos que relacionem o consumo alimentar e
o tabagismo para nos auxiliar no controle desse mal que tanto prejudica a
sociedade, bem como para planejarmos estratégias e propostas de solução para os
problemas detectados. As alterações que o consumo de cigarros pode provocar na ingestão de alimentos
têm sido alvo de inúmeros questionamentos, visto que alguns estudos experimentais
mostram que a nicotina e a exposição à fumaça do cigarro podem levar a diminuição
do consumo alimentar e à perda de peso. O objetivo do presente estudo foi
identificar o consumo alimentar dos participantes da Abordagem Intensiva aos
Fumantes do Programa Municipal de Controle do Tabagismo (PMCT) da Secretaria
Municipal de Saúde de Goiânia, em 2006. Estudo transversal, de caráter descritivo,
realizado com 140 pacientes adultos tabagistas (fumantes, fumantes abstêmios e exfumantes).
Realizou-se um levantamento com informações referentes às
características socioeconômica e demográfica (sexo, idade, estado civil ou situação
conjugal, procedência, escolaridade, renda), do hábito tabagístico (tempo de uso do
tabaco; o tipo de cigarro; o grau de dependência à nicotina; o número de cigarros/dia
e de tentativas para deixar de fumar; os fatores causadores da vontade de fumar; o
método utilizado para cessação do hábito; recaída ou lapso e utilização de
medicamentos) e antecedentes pessoais e familiares. Utilizou-se o método de
freqüência retrospectiva (dos últimos seis meses) de consumo de alimentos,
mediante um questionário de freqüência de consumo alimentar validado, para a
coleta de informações sobre o hábito alimentar. A tabulação e análise de dados
foram realizadas em programa Excel 2003 e SPSS 8,0, respectivamente. Utilizou-se
na análise dos dados o Teste Exato de Fisher, Teste t e o coeficiente de correlação
de Pearson. A amostra utilizada foi representativa (68,3%) em relação ao número
total de pacientes participantes do PMCT. Mais de 85% da população estudada
fumava a mais de 20 anos, confirmando o início precoce do hábito tabagístico, entre
7 e 14 anos de idade; 42% apresentou grau de dependência a nicotina elevado e/ou
muito elevado; 15% dos pacientes já haviam parado de fumar e a maioria, dentre
aqueles que ainda não conseguiram, apresentou redução do número de cigarros
fumados/dia. Os alimentos consumidos com maior freqüência em cada um dos
grupos estudados foram: óleo vegetal, sal, arroz, café, feijão, açúcar, tomate, pão
francês, leite integral líquido, limão, refresco de fruta com açúcar, bife bovino e
cerveja (entre as bebidas alcoólicas), os quais definiram o padrão alimentar. Os
participantes atenderam a recomendação de glicídios e proteínas/dia e excederam
os valores para os lipídios, revelando ser a dieta consumida levemente hiperlipídica;
84,8% (homens) e 79,4% (mulheres) apresentaram um consumo adequado de
gorduras saturadas em relação ao valor calórico total ingerido; 54,5% dos homens
apresentaram consumo maior que a recomendação de colesterol/dia; 60,7% das
mulheres apresentaram um consumo diário de colesterol adequado; 97,0%
(homens) e 90,7% (mulheres) excederam a quantidade recomendada de sódio/dia.
Verifica-se a necessidade de novos estudos que relacionem o consumo alimentar e
o tabagismo para nos auxiliar no controle desse mal que tanto prejudica a
sociedade, bem como para planejarmos estratégias e propostas de solução para os
problemas detectados. As alterações que o consumo de cigarros pode provocar na ingestão de alimentos
têm sido alvo de inúmeros questionamentos, visto que alguns estudos experimentais
mostram que a nicotina e a exposição à fumaça do cigarro podem levar a diminuição
do consumo alimentar e à perda de peso. O objetivo do presente estudo foi
identificar o consumo alimentar dos participantes da Abordagem Intensiva aos
Fumantes do Programa Municipal de Controle do Tabagismo (PMCT) da Secretaria
Municipal de Saúde de Goiânia, em 2006. Estudo transversal, de caráter descritivo,
realizado com 140 pacientes adultos tabagistas (fumantes, fumantes abstêmios e exfumantes).
Realizou-se um levantamento com informações referentes às
características socioeconômica e demográfica (sexo, idade, estado civil ou situação
conjugal, procedência, escolaridade, renda), do hábito tabagístico (tempo de uso do
tabaco; o tipo de cigarro; o grau de dependência à nicotina; o número de cigarros/dia
e de tentativas para deixar de fumar; os fatores causadores da vontade de fumar; o
método utilizado para cessação do hábito; recaída ou lapso e utilização de
medicamentos) e antecedentes pessoais e familiares. Utilizou-se o método de
freqüência retrospectiva (dos últimos seis meses) de consumo de alimentos,
mediante um questionário de freqüência de consumo alimentar validado, para a
coleta de informações sobre o hábito alimentar. A tabulação e análise de dados
foram realizadas em programa Excel 2003 e SPSS 8,0, respectivamente. Utilizou-se
na análise dos dados o Teste Exato de Fisher, Teste t e o coeficiente de correlação
de Pearson. A amostra utilizada foi representativa (68,3%) em relação ao número
total de pacientes participantes do PMCT. Mais de 85% da população estudada
fumava a mais de 20 anos, confirmando o início precoce do hábito tabagístico, entre
7 e 14 anos de idade; 42% apresentou grau de dependência a nicotina elevado e/ou
muito elevado; 15% dos pacientes já haviam parado de fumar e a maioria, dentre
aqueles que ainda não conseguiram, apresentou redução do número de cigarros
fumados/dia. Os alimentos consumidos com maior freqüência em cada um dos
grupos estudados foram: óleo vegetal, sal, arroz, café, feijão, açúcar, tomate, pão
francês, leite integral líquido, limão, refresco de fruta com açúcar, bife bovino e
cerveja (entre as bebidas alcoólicas), os quais definiram o padrão alimentar. Os
participantes atenderam a recomendação de glicídios e proteínas/dia e excederam
os valores para os lipídios, revelando ser a dieta consumida levemente hiperlipídica;
84,8% (homens) e 79,4% (mulheres) apresentaram um consumo adequado de
gorduras saturadas em relação ao valor calórico total ingerido; 54,5% dos homens
apresentaram consumo maior que a recomendação de colesterol/dia; 60,7% das
mulheres apresentaram um consumo diário de colesterol adequado; 97,0%
(homens) e 90,7% (mulheres) excederam a quantidade recomendada de sódio/dia.
Verifica-se a necessidade de novos estudos que relacionem o consumo alimentar e
o tabagismo para nos auxiliar no controle desse mal que tanto prejudica a
sociedade, bem como para planejarmos estratégias e propostas de solução para os
problemas detectados. ___________________________________________________________________________________________ ABSTRACT | en |
dc.description.abstract | The changes that cigarettes smoking may cause in food intake have been the focus
of great questionings, since some experimental studies show that nicotine and the
exposure to the smoke of cigarettes may reduce the consumption of food and
increase the loss of weight. The objective of this study was to identify the food
consumption of the participants of the Intensive Approach of Smokers in the
Municipal Program of Control of the Smoking Habit (PMCT) of the health department
of Goiânia, in 2006. It was a cross-section descriptive study within 140 adult patients
(smokers, abstain smokers and ex-smokers). Information was colleted concerning
socioeconomic and demographic characteristics such (sex, age, as marital status,
origin, educational level, income), smoking habit (length of use of tobacco; the type of
cigarette; the degree of addiction to the nicotine; the number of cigarettes/ a day and
attempts to quit smoking, factors that increase the desire of smoking; the method
used to try quitting it; number of relapses fallen again and use of medications) and
personal and familiar background. The frequency retrospective (of last the six
months) of food consumption method was applied, by means of a valid questionnaire
of frequency of food consumption, for the collection of information on practical intake.
The analysis of data was carried out in Excel program 2003 and SPSS 8,0. The
Accurate Test of Fisher was used in the analysis of the data; t test and the
coefficient of correlation of Pearson. The used sample was representative (68.3%) in
relation to the total number of participant patients on the PMCT. More than 85% of
the studied population smoked for more than 20 years, confirming the early
beginning of the smoking habit, between the age of 7 and 14; 42% of the had a high
or really high degree of nicotine dependency; 15% of the patients had already
stopped smoking and the greater number, among the ones who had not, obtained
reduction of the smoked cigarette number/day. The food consumed in each one of
the studied groups were: vegetal oil, salt, rice, coffee, beans, sugar, tomato, white
bread, whole milk, lemon, refreshment of fruit with sugar, steak of beef and beer
(among alcoholic beverages) more frequently, which defined the food pattern. The
participants had taken care of to the recommendation of complex sugars and
proteins/day and exceeded the values of fat, show a lightly high fat diet consumption;
84.8% of the men and of the 79.4% women had an adequate consumption of
saturated fat in relation to total caloric intake; 54.5% of the men had higher intake of
cholesterol when compared to the daily recommendation; 60.7% of the women had a
daily adequate cholesterol consumption; 97.0% (men) and 90.7% (women) exceeded
the recommended amount of sodium/day. We could verify the need of new studies
that relate the food consumption to the smoking habit to help control this harmful
habit in our society, and also to plan strategies and proposals of solution for the
detected problems. | en |