Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/37202
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2019_PedroHenriqueCoutoTorres.pdf30,21 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: A malícia da obra : derrisão, paródia e teoria literária em A Rainha dos Cárceres da Grécia, de Osman Lins
Autor(es): Torres, Pedro Henrique Couto
Orientador(es): Hazin, Elizabeth
Assunto: Lins, Osman, 1924-1978 - crítica e interpretação
Literatura brasileira - crítica, interpretação, etc
Intertextualidade
Paródia
Literatura brasileira - aspectos sociológicos
Data de publicação: 27-Mar-2020
Referência: TORRES, Pedro Henrique Couto. A malícia da obra: derrisão, paródia e teoria literária em A Rainha dos Cárceres da Grécia, de Osman Lins. 2019. 256 f., il.Tese (Doutorado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Esta tese estuda o último romance de Osman Lins (1924- 1978), A Rainha dos Cárceres da Grécia, publicado em 1976. Investigo o discurso do romance em vista de sua construção paródica e derrisória, tal como Osman Lins sustentou em uma resposta pública, em janeiro de 1977, no Jornal do Brasil. A Rainha dos Cárceres da Grécia é um palco de tensões teóricas, e a forma romanesca reforça essa condição. O romance dialoga com os discursos teóricos que se gestaram na academia brasileira e, sobretudo, nos cursos de letras, durante a década de 1960 e 1970. Sustento que o romance de Lins, entre outras questões apontadas pela crítica específica, tenha surgido como uma espécie de resposta polêmica e criativa frente os estudos literários. O romance estabelece um diálogo contemporâneo com as questões teóricas específicas do decênio de 60 e 70 e contra a perspectiva imanentista e antibiográfica. Postulo uma interpretação particular de A Rainha dos Cárceres da Grécia que, lendo-lhe detalhes composicionais, é fundamentada em arquivo (manuscritos e cartas) e na comparação de textos ficcionais e não-ficcionais. A metodologia empregada foi documental e de arquivo. Realizou-se consulta aos acervos do Instituto de Estudos Brasileiros, da Fundação Casa de Rui Barbosa e a hemerotecas de jornais brasileiros.
Abstract: This dissertation is about Osman Lins’ (1924-1978) last novel, The Queen of the Prisons of Greece, published in 1976. I investigate the novel’s discourse related to its parodic and derisory structure, as Lins’ himself has sustained in a public answer in 1977, in Jornal do Brasil. There are numerous theoretical tensions in the novel and the romanesque form reinforces this condition. The novel debates theoretical discourses born in Brazilian academia and overall in undergraduate Portuguese Language and Literature courses during the 1960s and 1970s. I argue that Lins’ novel, amongst various issues pointed by specific literary criticism, has emerged as a kind of polemic and creative answer to literary studies. The novel establishes a contemporary dialogue with theoretical issues from the 60s and 70s, against immanentist and antibiographical perspectives. I posit an interpretation of The Queen of the Prisons of Greece that reads its compositional details, found in archival research (manuscripts and letters) and on the comparison of fictional and nonfictional texts. The methodology employed in this dissertation was archival and documental. I did research on collections of institutions such as Instituto de Estudos Brasileiros, Fundação Casa de Rui Barbosa and digital archives of Brazilian periodicals.
Unidade Acadêmica: Instituto de Letras (IL)
Departamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.