Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/37485
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2019_PedroVictorVileladeAguiar.pdf6,11 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Adaptações da marcha de idosos em superfícies inclinadas durante tarefas cognitivas
Autor(es): Aguiar, Pedro Victor Vilela de
Orientador(es): Mezzarane, Rinaldo André
Assunto: Cinemática
Eletromiografia
Marcha humana
Idosos - marcha
Superfícies inclinadas
Data de publicação: 15-Abr-2020
Referência: AGUIAR, Pedro Victor Vilela de. Adaptações da marcha de idosos em superfícies inclinadas durante tarefas cognitivas. 2019. 91 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação Física)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Diversos estudos têm explorado a marcha em diferentes situações, abrangendo métodos que variam tanto a inclinação onde ela é realizada, seja em esteira ou em superfícies naturais, quanto a sua velocidade, que pode ser auto selecionada (confortável para o sujeito) ou pré-determinada pelo pesquisador. A análise cinemática e a análise eletromiográfica aplicadas à marcha se mostram como ferramentas interessantes no estudo desse movimento nas mais diversas condições. Em geral, o público idoso apresenta um padrão de marcha mais conservador, no qual se busca um caminhar mais estável principalmente em superfícies inclinadas. Outra condição em que a marcha tem sido bastante explorada é sob dupla tarefa (cognitiva e motora), visando entender os mecanismos atencionais e fisiológicos diante dessas demandas. Logo, o presente estudo tem como objetivo geral verificar a interferência no padrão locomotor de idosos caminhando sobre esteira frente a diferentes inclinações de superfície (rampa para baixo, plano e rampa para cima) e condições de tarefa motora simples (não cognitiva – NOG) e dupla tarefa (cognitivo-motora – COG) por meio de uma reconstrução tridimensional do movimento dos pés, complementada por uma análise eletromiográfica do músculo sóleo de ambas as pernas dos participantes. Para investigar os efeitos da tarefa e das inclinações sobre a marcha, 13 idosos (72 anos ± 5 anos) saudáveis caminharam a uma velocidade 30% acima da velocidade auto selecionada em rampa para cima (+10%), rampa para baixo (-10%) e no plano (0%), com aplicação de tarefa motora simples e dupla tarefa cognitivo-motora. As variáveis biomecânicas analisadas foram os parâmetros espaço-temporais 1 - duração da fase de apoio; 2 – duração da fase de balanço; 3 – duração da fase de duplo apoio; 4 – comprimento do passo; e 5 - comprimento da passada. As variáveis eletrofisiológicas compreenderam a amplitude do pico no sinal eletromiográfico (EMG) retificado médio do sóleo e o momento da ocorrência do pico no EMG em relação ao percentual do ciclo completo. O presente estudo apresentou maior influência da inclinação da superfície sobre o padrão locomotor, em especial, a rampa para baixo, comparada à aplicação da tarefa cognitiva. Observaram-se diferenças entre as inclinações na variável duração da fase de apoio para o lado esquerdo (p=0,002) e para o lado direito (p=0,003). Diferenças foram encontradas entre as rampas na duração do duplo apoio (p=0,004) e (p=0,001) com o pé esquerdo à frente e com o pé direito à frente, respectivamente. Quanto à ocorrência do pico no EMG, a rampa para baixo foi diferente das demais em ambos os lados (p<0,001). Os achados corroboram, assim, com alguns achados de estudos anteriores, que revelaram que caminhar para baixo modifica o padrão de locomoção, sendo essa modificação manifestada através da alteração de variáveis biomecânicas e eletrofisiológicas. Porém, o comportamento de variáveis como o comprimento do passo e o comprimento da passada, que não se alterou entre as diferentes rampas, não corroborou com grande parte dos estudos citados. Tendo a interferência da tarefa cognitiva se manifestado apenas em algumas situações, para variáveis biomecânicas e eletrofisiológicas específicas, é necessário que mais estudos, com amostras maiores e mais heterogêneas sejam realizados.
Abstract: Several studies have explored gait in different situations, covering methods that vary both the inclination where it is performed, whether on a treadmill or on natural surfaces, as well as its speed, which can be self-selected (comfortable for the subject) or predetermined by the researcher. The kinematic analysis and the electromyographic analysis applied to gait are interesting tools in the study of this movement in the most diverse conditions. In general, elderly public presents a more conservative gait pattern, in which a more stable walk is sought, especially on inclined surfaces. Another condition in which gait has been extensively explored is under dual task (cognitive and motor), aiming to understand the attentional and physiological mechanisms facing these demands. Therefore, the present study aims to verify the interference in the locomotor pattern of elderly people walking on a treadmill due to different slopes (downward, horizontal and upward) and single (non- cognitive - NOG) motor task and dual task (cognitive-motor - COG) conditions through a three- dimensional reconstruction of the feet movement, complemented by an electromyographic analysis of the soleus muscle of both participants' legs. To investigate the effects of task and inclination on gait, 13 healthy elderly (72 years ± 5 years) walked at a speed 30% above the self-selected speed over ramp up (+ 10%), down ramp (-10 %) and in the plane (0%), with application of simple motor task and dual task cognitive-motor. The biomechanical variables analyzed were spatiotemporal parameters 1 - support phase duration; 2 - swing phase duration; 3 - double support phase duration; 4 - step length; and 5 - stride length. The electrophysiological variables included the peak amplitude in the mean rectified electromyographic signal (EMG) of the soleus and the moment of the occurrence of the peak in the EMG in relation to the percentage of the complete cycle. The present study showed a greater influence of the surface inclination on the locomotor pattern, especially the downward ramp, compared to the application of the cognitive task. Differences were observed between inclinations in the variable duration of the support phase to the left side (p=0.002) and to the right side (p=0.003). Differences were found between the ramps in the duration of the double support (p=0.004) and (p=0.001) with the left foot ahead and the right foot ahead, respectively. As for the occurrence of the EMG peak, the downward slope was different from the others on both sides (p<0.001). Thus, the findings corroborate with previous studies, which revealed that walking downwards modifies the locomotion pattern, and this change is manifested through the alteration of biomechanical and electrophysiological variables. However, the behavior of variables such as step length and stride length, which did not change between different ramps, did not corroborate most of the studies cited. Having the interference of cognitive task manifested only in some situations, for specific biomechanical and electrophysiological variables, it is necessary that further studies with larger and more heterogeneous samples be performed.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Educação Física (FEF)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.