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2005_BeatrizSchwantesMarimon.pdf
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dc.contributor.advisorFelfili, Jeanine Maria-
dc.contributor.authorMarimon, Beatriz Schwantes-
dc.date.accessioned2020-05-21T02:21:07Z-
dc.date.available2020-05-21T02:21:07Z-
dc.date.issued2020-05-20-
dc.date.submitted2005-02-25-
dc.identifier.citationMARIMON, Beatriz Schwantes. Dinâmica de uma floresta monodominante de Brosimum rubescens Taub. e comparação com uma floresta mista em Nova Xavantina-MT. 2005. xviii, 244 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2005.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/37828-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2005.pt_BR
dc.description.abstractManchas de floresta monodominante de Brosimum rubescens Taub. (Moraceae) ocorrem dentre várias fisionomias de cerrado e de floresta que formam o mosaico vegetacional do Vale do Araguaia na zona de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. Analisouse a dinâmica da comunidade lenhosa de uma floresta monodominante de B. rubescens no município de Nova Xavantina-MT (14º50’47’’S e 52º08’37’’W), entre 1996 a 2004. Foram comparadas a estrutura, composição florística, características ambientais e processos biológicos (solos, nutrientes foliares, luz, serapilheira, tipos funcionais de plântulas, herbivoria e chuva de sementes) da floresta monodominante com uma floresta mista adjacente, procurando-se elucidar alguns fatores que podem estar envolvidos na monodominância de B. rubescens. Também foram avaliados a ocorrência de micorrizas e os efeitos alelopáticos em algumas espécies. Em 1996 foram estabelecidas 60 parcelas de 10x10m na floresta monodominante, onde foram amostrados os indivíduos lenhosos com diâmetro à altura do peito ≥ 5cm. Em 2001 e em 2004 efetuou-se novo levantamento da vegetação. Na floresta mista foi estabelecido o mesmo número de parcelas e o inventário da vegetação foi efetuado em 2004. Na floresta monodominante foram demarcadas subparcelas onde foi efetuado o levantamento da regeneração natural em 1997 e em 2002. Foram coletadas e analisadas amostras de solos e folhas das principais espécies. O crescimento e a repartição de biomassa das plântulas de B. rubescens foram avaliados sob diferentes níveis de sombreamento, em viveiro e na floresta. Os melhores resultados de crescimento em viveiro ocorreram sob condições intermediárias de sombreamento, sendo esta uma espécie com características heliófilas, mas que tolera ambientes sombreados. As florestas diferiram em termos de diversidade de espécies (monodominante= 43 espécies e mista= 84) e estrutura (área basal da mono= 36,7 m2 /ha e mista= 23,8 m2 /ha). Cerca de 81% das espécies da floresta monodominante ocorreram na mista, conferindo elevada similaridade florística entre elas. As principais espécies da floresta monodominante apresentaram flutuações nos parâmetros estruturais no decorrer de oito anos e B. rubescens apresentou redução na densidade e aumento na dominância, correspondendo a um processo de maturação da população. O padrão unimodal de distribuição de diâmetros desta espécie confere vantagens para o manejo sustentado. B. rubescens apresentou produção maciça de xvi sementes no auge da estação seca, um padrão episódico na regeneração natural, plasticidade com relação às diferentes condições de luminosidade e formação de um banco de plântulas, fatores que podem estar contribuindo com a manutenção da monodominância. Fatores bióticos relativos à herbivoria, alelopatia e associação com micorrizas parecem não estar relacionados com a monodominância de B. rubescens. Os solos são distróficos, ácidos, álicos e diferiam entre as florestas estudadas, exceto para P e K. A floresta mista apresentou maiores níveis de Ca e Mg. Os elevados níveis de Fe e a alta relação Mg/Ca no solo da floresta monodominante, bem como a elevada concentração de Mn nas folhas de B. rubescens (448,5mg.kg-1), com possível reflexo na serapilheira, podem ser fatores que contribuem com a monodominância desta espécie.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDinâmica de uma floresta monodominante de Brosimum rubescens Taub. e comparação com uma floresta mista em Nova Xavantina-MTpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordDinâmica de comunidadespt_BR
dc.subject.keywordEcologia florestalpt_BR
dc.subject.keywordFloresta Amazônicapt_BR
dc.subject.keywordCerrados - vegetaçãopt_BR
dc.subject.keywordFenologia vegetalpt_BR
dc.description.abstract1Patches of a monodominant Brosimum rubescens Taub. (Moraceae) forest occur amongst various savanna and forest phytophysiognomies forming the vegetation mosaic at the Araguaia Valley in the Cerrado/Amazonia transition zone. The dynamics of a monodominant Brosimum rubescens forest in Nova Xavantina-MT (14º50’47’’S and 52º08’37’’W) municipality was studied between 1996 to 2004. Forest structure, floristic composition, environmental characteristics and biological processes (soils, foliar nutrients, light, litter, seedlings functional types, herbivory and seed rain) were studied in the monodominant forest and in a nearby mixed forest and compared to discover the factors determining the monodominance. Mycorrhizal infection and allelopathy were checked in some species. Sixty (10x10m) plots were established in 1996 at the monodominant forest where all woody individuals from DBH≥ 5cm were measured. New measurements were taken in 2001 and in 2004. A similar sampling design was conducted in 2004 at a nearby mixed forest. Natural regeneration was measured in subplots in 1997 and 2002 at the monodominant forest. Soil samples and leaves from the main species were collected for laboratorial analyses. Growth and biomass partitioning were assessed under different shade levels in a nursery and under the forest. The best growth performances were found under intermediate shading conditions suggesting that B. rubescens is a light demanding species but is plastic and the seedlings survive under shade forming a seedling bank. The monodominant and the mixed forest were different in richness (monodominant= 43 species and mixed= 84), diversity and structure (monodominant basal area= 36.7 m2 .ha-1 and mixed= 23.8 m2 .ha-1). Floristic similarity was high with 81% of the monodominant forest species occurring in the mixed forest. The structure of main species populations at the monodominant forest fluctuated over the eight-year period with B. rubescens showing a reduction of the density but increasing in basal area suggesting a maturing population. B. rubescens presented a massive seed production in the dry season, an episodic pattern of natural regeneration and a plasticity regarding light conditions allowing the formation of a persistent seedling bank, features that may favour the monodominance. Biotic factors related to herbivory, allelopathy and mycorrhiza seem unrelated to the monodominance. Soils were dystrophic, acidic with high aluminum content and differed between forests xviii except for P and K. The mixed forest was richer in Ca and Mg. The high content of Fe and the high Mg/Ca ratio in the soils of the monodominant forest plus the large B. rubescens foliar concentration of Mn (448,5mg.kg-1) that may influence the litter, can also contribute for the monodominance.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ecologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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