http://repositorio.unb.br/handle/10482/37930
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2019_SílviaSaraivadeFrançaCalixto.pdf | 1,42 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Sintagmas locativos na Língua de Sinais Brasileira : efeito de modalidade na aquisição de português (L2) escrito por surdos |
Autor(es): | Calixto, Sílvia Saraiva de França |
Orientador(es): | Salles, Heloísa Maria Moreira Lima de Almeida |
Assunto: | Língua brasileira de sinais Interlíngua Predicados Sintagmas locativos |
Data de publicação: | 1-Jun-2020 |
Data de defesa: | 7-Ago-2019 |
Referência: | CALIXTO, Sílvia Saraiva de França. Sintagmas locativos na Língua de Sinais Brasileira: efeito de modalidade na aquisição de português (L2) escrito por surdos. 2019. 98 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumo: | O estudo investiga a realização sintática de argumentos locativos em predicados com verbos com movimento direcional (VM) na Língua de Sinais Brasileira (LSB), em oposição a predicados que não apresentam essa propriedade (SM), a fim de verificar a hipótese de interferência da L1 (White 2003) na aquisição das preposições nos predicados correspondentes em dados da interlíngua de surdos aprendizes de português (L2) escrito. Adotando o quadro teórico gerativista (Chomsky 1986; 1995), assumimos a hipótese de que argumentos locativos são licenciados por concordância locativa (Quadros; Karnopp 2004), por meio das categorias (i) movimento direcional (DIR) na estrutura do verbo do tipo VM (1) ou (ii) ponto de articulação (PA) na estrutura do nome locativo, que pode ser no espaço neutro ou no corpo do sinalizador, em predicados do tipo SM (3). Assumindo a correspondência entre tais categorias e as preposições licenciadoras do argumento locativo no português (2)/ (4), investigamos o uso de preposições na interlíngua de surdos aprendizes de português (L2) escrito. O estudo demonstra forte tendência à ausência da preposição tanto em predicados com verbos do tipo VM (5), quanto em predicados com verbos do tipo SM (6). Nesse sentido, o aprendiz estrutura o predicado com o verbo e o nome locativo, mas sem utilizar a preposição locativa, que licencia a concordância locativa no português. Concluímos que a categoria gramatical licenciadora do sintagma locativo na LSB (DIR na estrutura do verbo ou PA na estrutura do nome locativo) é um caso de interferência da L1 na interlíngua. Por hipótese, tal interferência se deve à realização dessa categoria na LSB como um morfema afixal na estrutura do verbo ou do nome locativo, em oposição ao português, que utiliza um morfema livre, a preposição. Esse resultado está de acordo com estudos prévios em relação ao uso de preposições na interlíngua dos surdos aprendizes de português (L2) escrito. (1) 1p-IR-DIR CINEMA (2) Eu vou para o cinema (3) PROFESSOR TRABALHAR UNIVERSIDADE-DE-BRASÍLIA (4) O professor trabalha na Universidade de Brasília (5) (...) Meu pai viajar São Paulo (Inf2A) (6) (...) mora São Paulo (Inf2A) |
Abstract: | The study investigates the syntactic realization of locative phrases in predicates with motion verbs (MP) of Brazilian Sign Language (BSL), as opposed to predicates without this property (NM), in order test the hypothesis of L1 interferência (White 2003) in the acquisition of prepositions in the corresponding predicates in the interlanguage of deafs learning (written) Portuguese as a second language (L2). Adopting the framework of the generative theory (Chomsky 1986; 1995), we assume that locative arguments are licensed under locative agreement (Quadros; Karnopp 2004), using the following categories (i) directional movement (DIR) in the structure of the motion verb (1) or (ii) articulation point (AP) in the strucure of the locative noun, which may be either a neuter point signing space or in the body of the signer, in NM predicates (3). Assuming a correspondence between these categories and the prepositions licensing the locativa argument in Portuguese (2)/ (4), we investigate the use of prepositions in the interlanguage of deafs learners of (written) Portuguese as a second language (L2). A strong tendence to the absence of prepositions both in MV and NM predicates, as illutrasted in (5) and (6), respectively. Accordingly, the learner builds up the predicate using the verb and the locative noun, without the locative preposition, which is the category licensing locative agreement in Portuguese. The conclusion is that the gramatical category licensing the locative phrase in BSL, namely DIR in the structure of the verb and PA in the structure of the locative noun, stands as L1 interference in the interlanguage, which is due to the realization of this category as an affixal morpheme in BSL in the structure of the verb and the locative noun, as opposed to Portuguese, which uses a free morpheme, namely a preposition. This result is in accordance with the results in previous studies concerning prepositions in the interlanguage of deafs learners of (written) BP as a second language. (1) 1p-IR-DIR CINEMA (‘1p-TO-GO CINEMA’) (2) Eu vou para o cinema (I go to the cinema) (3) PROFESSOR TRABALHAR UNIVERSIDADE-DE-BRASÍLIA (‘The teacher works at the University of Brasília’) (4) O professor trabalha na Universidade de Brasília (5) (...) Meu pai viajar São Paulo (Inf2A) (My father travel São Paulo) (6) (...) mora São Paulo (Inf2A) ([I] live São Paulo) |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Letras (IL) Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2019. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Linguística |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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