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Título: Imunidade vacinal antiamarílica em pacientes com artrite reumatoide em uso de terapias imunomoduladoras
Outros títulos: Imunidade vacinal antiamarílica em pacientes com artrite reumatoide em uso de terapias imunomoduladoras
Autor(es): Ferreira, Clarissa de Castro
E-mail do autor: ferreira.clarissa@gmail.com
Orientador(es): Mota, Licia Maria Henrique da
Assunto: Terapia imunomoduladora
Febre amarela - vacina
Anticorpos neutralizantes
Imunidade celular
Artrite reumatoide - tratamento
Data de publicação: 5-Jun-2020
Referência: FERREIRA, Clarissa de Castro. Imunidade vacinal antiamarílica em pacientes com artrite reumatoide em uso de terapias imunomoduladoras. 2019. 158 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Introduçāo: A vacina antiamarílica 17DD promove uma resposta imunológica de longa duração, com indução de células de memória tanto da linhagem humoral quanto celular. O tratamento da artrite reumatoide (AR) com medicamentos modificadores docurso da doença (MMCD) pode impactar a resposta vacinal protetora da vacina 17DD em indivíduos previamente vacinados, e, dessa maneira, aumentar o risco de infecção nesta população. O objetivo do trabalho foi determinar se o uso de terapias imunomoduladoras poderia afetar a duração da imunidade protetora contra a febre amarela em pacientes com AR. Métodos: Cento e vinte e dois indivíduos com AR, previamente imunizados com a vacina 17DD ( nos períodos de [1-5) anos, [5-10) anos e ≥ 10 anos), foram selecionados para participar do estudo. Os participantes foram divididos de acordo com a terapia imunomoduladora em uso: MMCD sintéticos convencionais (MMCDsc) ou associação de MMCD sintéticos e biológicos (MMCDsc+b). O grupo controle (CONT) compôs–se de 226 indivíduos saudáveis. Realizaram– se dosagem de anticorpos neutralizantes pelo teste de redução de plaques (PRNT) e análise da imunidade celular por meio de citometria de fluxo. Resultados: Os resultados obtidos mostram que a terapia com MMCD sintéticos nāo afetou a duração da imunidade protetora induzida pela vacina 17DD, quando comparado ao grupo controle. Entretanto, a associação de MMCD sintéticos e biológicos levou a uma depleção prematura dos principais biomarcadores de memória imunológica associada à vacina antiamarílica, com redução da soropositividade mensurada pelo PRNT entre [5-9) anos pós- vacinaçāo e com baixos níveis de células de memória efetora TCD8+ até 5 anos pós-vacinaçāo. Conclusāo: Infere-se, a partir destes resultados, que esta população está vulnerável à infecção amarílica e poderia beneficiar-se de uma estratégia de reforço vacinal planejada.
Abstract: Background: The 17DD-Yellow Fever (YF) vaccine induces a long-lasting protective immunity, resulting from humoral and cellular immunological memory. The treatment of rheumatoid arthritis (RA) patients with disease-modifying anti-rheumatic drugs (DMARD) may affect pre-existing 17DD-vaccine protective immunity and increase the risk of acquiring YF infection. Our goal was to determine whether DMARD would affect the duration of YF-specific protective immunity in RA patients. Methods: A total of 122 RA patients, previously immunized with the 17DD-YF vaccine (1- 5, 5-9 and ≥10 years) and currently under DMARD therapy, were enrolled in the present investigation. Immunomodulatory therapy encompasses the use of conventional synthetic DMARD alone (csDMARD) or combines with biological DMARD (cs+bDMARD). A total of 226 healthy subjects were recruited as a control group (CONT). Neutralizing antibody responses were measured by a plaque-reduction neutralizing test (PRNT), and cellular immunity was evaluated by an in vitro 17DD-YF-specific peripheral blood lymphoproliferative assay. Results: The data demonstrated that csDMARD therapy did not affect the duration of protective immunity induced by the 17DD-YF vaccine compared to that of CONT, as both presented a significant time-dependent decline at 10 years after vaccination. Conversely, cs+bDMARD therapy induced a premature depletion in the main determinants of the vaccine protective response, with diminished PRNT seropositivity levels between 5-9 years and impaired Effector Memory in CD8+ T-cells as early as 1-5 years after 17DD-YF vaccination. Conclusions: These findingscouldsupport changing the vaccination schedule of this population, with the possibility of a planned booster dose upon the suspension of bDMARD in cases where this is allowed, even before ten years following 17DD-YF vaccination. The benefit of a planned booster dose should be evaluated in further studies.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FMD)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
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