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Título: Uma mente embebida na cultura
Outros títulos: A mind embedded in culture
Autor(es): Abrantes, Paulo Cesar Coelho
Assunto: Cultura
Evolução humana
Cooperação intelectual
Teoria da dupla herança
Intencionalidade coletiva
Data de publicação: 2018
Editora: Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade de Brasília
Referência: ABRANTES, Paulo C. Uma mente embebida na cultura. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, v. 6, n. 1, p. 09-48, 30 out. 2018. DOI: https://doi.org/10.26512/rfmc.v6i1.18649. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/18649. Acesso em: 08 jun. 2020.
Resumo: Este artigo investiga o papel que a cultura desempenha em diferentes cenários para a evolução humana. A primeira parte expõe os elementos básicos de uma explicação da capacidade da mente humana para atingir ordens mais elevadas de intencionalidade, tomando como referência a tese da complexidade do ambiente social e a hipótese da inteligência social. Explora-se as implicações dessas teses para a questão de como evoluiu, na linhagem hominínea, uma modalidade de aprendizagem social que possibilitou a acumulação cultural. A partir desse pano de fundo, expõe-se como Richerson e Boyd explicam a evolução da ultrassociabilidade humana pressupondo uma interação entre herança cultural e herança genética e traça-se um paralelo com a história natural que nos oferece Tomasello das origens da cultura humana e do papel que desempenha na coordenação social. A segunda parte do artigo é uma tentativa de explicitar, nesses e em outros cenários, algumas imagens de natureza humana que são pressupostas tacitamente. Para tanto, discute-se vários temas: a ambivalência entre conflito e cooperação no tratamento da evolução humana; a sempre renovada controvérsia entre adaptacionistas e construtivistas; e a possibilidade de um vínculo mais estreito entre os processos de desenvolvimento e de evolução. Ao final são esboçadas algumas idéias, com um caráter programático, sobre como essas imagens se articulam com outras: relativas à linguagem, como traço distintivo da nossa espécie, e à arquitetura da mente humana.
Abstract: This paper deals with the role culture plays in differentscenarios for human evolution.The first part presents the basicelements of an explanation for the capacity of the human mind toreach higher orders of intentionality, taking on board the thesis ofthe complexity of the social environment and the social intelligencehypothesis. The implications of those thesis for the question of howevolved, in theHomogenus, a modality of social learning that madepossible cultural accumulation are explored. Given this background,the way Richerson e Boyd explain the evolution of human ultrasoci-ality, pressuposing an interaction between cultural inheritance andgenetic inheritance, is exposed, and comparisons are made with howTomasello depicts the origins of human culture and the role it playsin social coordination in his natural history. The second part of thepaper attempts to make explicit in those scenarios and others someimages of human nature that are tacitly presupposed. To accomplishthis, various themata are adressed: the ambivalence between conflictand cooperation in dealing with human evolution; the controversybetween adaptationists and constructivists, which is still going on;the possibility of a tighter link between developmental and evolutio-nary processes. At the end, some tentative and programatic ideas aredeployed, concerning how those images are articulated with others:related to language, as a distinctive trait of our species, and to thearchitecture of the human mind.
Licença: (CC BY NC ND)
DOI: https://doi.org/10.26512/rfmc.v6i1.18649
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