Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/38029
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2019_MariaAparecidadeSousa.pdf3,31 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRios, Guilherme Veiga-
dc.contributor.authorSousa, Maria Aparecida de-
dc.date.accessioned2020-06-12T17:15:33Z-
dc.date.available2020-06-12T17:15:33Z-
dc.date.issued2020-06-12-
dc.date.submitted2019-10-27-
dc.identifier.citationSOUSA, Maria Aparecida de. Letramentos à margem: a escrita de mulheres privadas de liberdade. 2019. 178 f., il. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38029-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2019.pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa aborda as práticas sociais de escrita em uma unidade prisional feminina e tem como objetivo investigar letramentos produzidos por mulheres privadas de liberdade, buscando compreender como as práticas de escrita – e os discursos que as constituem – contribuem para manter, reproduzir, assimilar e/ou reconfigurar relações de poder na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF). O corpus principal da pesquisa é constituído por sessenta textos escritos pelas mulheres em situação de cárcere (10 requerimentos e 50 bilhetes designados por essas mulheres de BOs), e o corpus complementar, por entrevistas focais, realizadas com dirigentes da unidade prisional; observação não participante e notas de campo – métodos desenvolvidos no período entre 2016 e 2017. O referencial teórico é constituído pelos Novos Estudos do Letramento: Street (1993, 1996); Barton (1991, 1994, 2007); Barton e Hamilton (1998); Magalhães (2008, 2012); e Rios (2009, 2013) – e a Análise de Discurso Crítica: Fairclough (2001, 2003) e Chouliaraki e Fairclough (1999). A face social da questão de pesquisa é analisada com base em Foucault (1988, 2011); Goffman (1974, 1982); Zaffaroni (1991); Andrade (2004); Barata (1999); Silva (2014); Lemgruber (1983); Frinhani (2004); Buckeridge (2011); César (1996); entre outros/as. Os resultados desta análise evidenciam que as mulheres privadas de liberdade usam a escrita para reivindicar seus direitos, trocar afeto, desabafar, enviar mensagens de esperança, projetar novos futuros, mas também para exercer atividades ligadas ao tráfico de drogas e ao comércio. Esta pesquisa também conclui que as práticas de letramento na PFDF reorientam as relações de poder na instituição, à medida que escritoras e leitoras buscam retomar o controle de aspectos de suas vidas por meio da escrita. A análise textualmente orientada dos BOs indica que as detentas constroem identificações positivas sobre si mesmas e sobre outras internas, resistindo aos processos de mortificação do eu e desconstruindo discursos que desvalorizam a mulher criminalizada. A escrita autogerada na PFDF e os discursos que ela enseja atuam como modo de resistir a padrões de submissão e de silenciamento que caracterizam a pena privativa de liberdade.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleLetramentos à margem : a escrita de mulheres privadas de liberdadept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordMulheres encarceradaspt_BR
dc.subject.keywordEscrita - práticapt_BR
dc.subject.keywordLetramentopt_BR
dc.subject.keywordAnálise crítica do discursopt_BR
dc.subject.keywordPenitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF)pt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This research addresses the social practices of writing in a female prison unit and aims to investigate literacies produced by women deprived of liberty, seeking to understand how writing practices - and discourses - contribute to producing, assimilating and / or reconfiguring power relations at the Federal District Women's Penitentiary (PDWP). The main corpus of the research consists of sixty texts written by the detainees (10 applications and 50 letters assigned by these women from BOs), and the complementary corpus, by focal interviews, conducted with prison unit leaders; non-participant observation and field notes - methods developed from 2016 to 2017. The theoretical framework is the New Literacy Studies: Street (1993, 1996), Barton (1991, 1994, 2007), Barton and Hamilton (1998), Magalhães (2008, 2012), Rios (2009, 2013) and Critical Discourse Analysis: Fairclough (2001; 2003) and Chouliaraki and Fairclough (1999). The social face of the research question is analyzed based on Foucault (1988, 2011); Goffman (1974, 1982); Zaffaroni (1991); Andrade (2004); Baratta (1999), Silva (2014); Lemgruber (1983); Frinhani (2004); Buckeridge (2011); César (1996), among others. The results of this analysis show that women deprived of their liberty use writing to claim their rights, exchange of affection, let off steam, send messages of hope, project new futures, but also to engage in activities linked to drug trafficking and trade. This research also concludes that PDWP's literacy practices reorient the power relations in the institution as writers and readers seek to regain control of their lives through writing. The textually oriented analysis of the letters indicate that detainees construct positive identifications about themselves and other inmates, resisting self-mortification processes and deconstructing discourses that devalue the criminalized woman. The self-generated writing in the PDWP and the speeches it produces act as a way of resisting the patterns of submission and silence that characterize the deprivation of liberty penalty.pt_BR
dc.contributor.emailboxcidasousa@gmail.compt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.