Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Toledo, Catarina Labouré Bemfica | - |
dc.contributor.author | Campos, Luana Machado | - |
dc.date.accessioned | 2020-06-25T10:48:05Z | - |
dc.date.available | 2020-06-25T10:48:05Z | - |
dc.date.issued | 2020-06-25 | - |
dc.date.submitted | 2019-08-02 | - |
dc.identifier.citation | CAMPOS, Luana Machado. Caracterização das zonas de alteração hidrotermal associadas à mineralização de ouro no greenstone belt Crixás – GO. 2019. xix, 165 il. Dissertação (Mestrado em Geologia) — Instituto de Geociências, Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38134 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | O greenstone belt Crixás constituiu uma das cinco faixas supracrustais do Bloco
Arqueano-Paleoproterozóico do Goiás, região central do Brasil, que é uma região reconhecida
pelo seu potencial econômico associado à diferentes depósitos minerais. No greenstone belt
Crixás ocorrem os principais depósitos auríferos do terreno, os quais constituem diversos corpos
mineralizados onde a mineralização é controlada preferencialmente por estruturas definidas por
falhas de empurrão de baixo a moderado ângulo, com zonas de alteração hidrotermal
associadas. O presente estudo tem como objetivo integrar os dados do mapeamento mineral
realizado pela espectroscopia de reflectância e petrografia, a geoquímica e o estudo das
propriedades físicas das rochas para caracterizar as estruturas mineralizadas do greenstone belt
Crixás e seus respectivos halos de alteração hidrotermal. A pesquisa concentra-se em
três estruturas controladoras da mineralização: Estrutura Palmeiras, Estrutura III e Estrutura IV.
Na Estrutura Palmeiras a mineralização está associada a veios de quartzo hospedado em
metabasalto hidrotermalizado. O halo distal da alteração hidrotermal da Estrutura Palmeiras é
definido por cloritização, biotitização ± carbonatação representado por uma assembleia
hidrotermal composta por Fe-Mg clorita + biotita + ankerita ± epidoto. O halo intermediário é
definido pelos processos de epidotização, carbonatação ± cloritização, indicados por uma
assembleia composta por epidoto + ankerita + Fe-Mg clorita ± biotita. O halo proximal é dominado
pela alteração fílica ± cloritização, com uma assembleia hidrotermal composta por muscovita +
Fe-Mg clorita + magnetita ± paragonita ± turmalina. A presença de magnetita na Estrutura
Palmeiras resultou em anomalias magnéticas significativas na zona da Estrutura Palmeiras, com
valores de susceptibilidade magnética de até 1432 x 10-³ SI. O estudo da mobilidade química na
Estrutura Palmeiras destaca o enriquecimento de certos elementos nas zonas de alteração
hidrotermal como K2O, Al2O3, Na2O, Fe2O3, TiO2, BaO, Rb, Cs, Li, Cd, U, W, V, Ta, Th e Zr.
Destaca-se a identificação de uma zona mineralizada hospedada no pacote de metabasalto
hidrotermalizado que não corresponde à Estrutura Palmeiras, onde foi observado o
enriquecimento em As, Tl, Ag, W, Sb, Se e Tl. A Estrutura IV hospeda-se no pacote de filito
carbonoso e a mineralização é tipo minério disseminado, onde o ouro ocorre associado à sulfetos
como arsenopirita e pirrotita, livre na ganga ou em veio de quartzo. O halo de alteração distal é
marcado pela alteração fílica ± cloritização, pouco penetrativas na rocha, representados pelo
aumento nas proporções de muscovita e clorita na assembleia mineralógica. O halo intermediário
é dominado pelo processo de carbonatação ± silicificação ± alteração fílica, definido por uma
assembleia composta por quartzo + ankerita + muscovita ± material carbonoso ± pirrotita
± calcopirita. O halo proximal é definido pelo processo de silicificação, albitização ± carbonatação,sendo representado por uma assembleia hidrotermal composta por quartzo + oligoclásio +
turmalina ± carbonato ± turmalina ± biotita ± apatita ± arsenopirita ± pirrotita. A geoquímica
evidenciou ganhos em SiO2, CaO, Na2O, K2O, P2O, BaO nos halos de alteração da Estrutura
IV, além do ganho de elementos farejadores como As, W, Sb, Re, Te, Mo e Bi. A Estrutura III é
representada por um veio de quartzo aurífero e descontínuo hospedado no filito carbonoso, onde
o ouro ocorre preferencialmente de forma livre no veio. O halo de alteração distal da Estrutura III
é definido pelo processo de cloritização representado por uma assembleia composta por clorita
+ quartzo + plagioclásio + material carbonoso ± biotita ± zoizita, associada à zonas de sulfetação
definida por pirrotita e calcopirita. O halo intermediário é representado pelo processo de
carbonatação ± silicificação definido por uma assembleia composta por ankerita + quartzo
± material carbonoso ± pirrotita ± zoizita. O halo proximal é destacado pelo processo de
silicificação
± carbonatação, com uma assembleia semelhante ao halo anterior, porém com maiores
concentrações de quartzo e empobrecida em material carbonoso, plagioclásio, biotita e zoizita.
Os dados geoquímicos evidenciam o enriquecimento em CaO, SiO, Fe2O e MgO dentro dos halos
de alteração hidrotermal, além de elementos farejadores como As, Hg, Sb, Se, Re, Te, Tl e W. A
caracterização química e mineralógica das zonas de alteração hidrotermal associadas às
estruturas mineralizantes foi eficaz e essencial para a delineação das estruturas e definição de
guias e vetores de exploração que auxiliem na exploração aurífera no greenstone belt Crixás. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Caracterização das zonas de alteração hidrotermal associadas à mineralização de ouro no greenstone belt Crixás – GO | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Alteração hidrotermal | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mineralização aurífera | pt_BR |
dc.subject.keyword | Greenstone belt | pt_BR |
dc.subject.keyword | Espectroscopia de reflectância | pt_BR |
dc.subject.keyword | Petrofísica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Geoquímica | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The Crixás greenstone belt constituted one of the five volcanosedimentary
sequences of the Archaean-Paleoproterozoic terrain of Goiás, central Brazil, which is a region
recognized for its economic potential associated with different mineral deposits. The main gold
deposits of the terrain occur in the Crixás greenstone belt, which constitute several orebodies
where the mineralization is controlled preferentially by structures defined by low to moderate
thrust faults with associated zones of hydrothermal alteration. The present study aims to integrate
data from the mineral mapping performed by reflectance spectroscopy and petrography,
geochemistry and the study of physical properties of rocks to characterize the mineralized
structures of the Crixás greenstone belt and their respective hydrothermal alteration. The
research focuses on three structures that control the mineralization: Palmeiras Structure,
Structure III and Structure IV. In the Palmeiras Structure the mineralization is associated with veins
of quartz hosted in hydrothermalized metabasalt. The distal halo of the hydrothermal
alteration of the Palmeiras Structure is defined by chloritization, biotitization ± carbonation
represented by a hydrothermal assembly composed of Fe-Mg chlorite + biotite + ankerite
± epidote. The intermediate halo is defined by the processes of epidotization, carbonation
± chloritization, indicated by an assembly composed of epitote + ankerite + Fe-Mg chlorite ± biotite.
The proximal halo is dominated by the phyllic alteration ± chloritization, with a hydrothermal
assembly composed of muscovite + Fe-Mg chlorite + magnetite ± paragonite ± tourmaline. The
presence of magnetite in the Palmeiras Structure resulted in significant magnetic anomalies in the
Palmeiras Structure zone, with values of magnetic susceptibility up to 1432 x 10³ SI. The study of
the chemical mobility in the Palmeiras Structure emphasizes the enrichment of certain elements
in the zones of hydrothermal alteration as K2O, Al2O3, Na2O, Fe2O3, TiO2, BaO, Rb, Cs, Li, Cd,
U, W, V, Ta, Th and Zr. Hence the importance of the identification of a mineralized zone hosted
in the hydrothermalized metabasalt package that does not correspond to the Palmeiras
Structure, where it was observed enrichment in As, Tl, Ag, W, Sb, Se and Tl. Structure IV is hosted
in the carbonaceous philite package and the mineralization is a disseminated ore type, where gold
occurs associated with sulfides such as arsenopyrite and pyrrhotite, free on the gangue or in a
vein of quartz. The distal alteration halo is marked by the philic alteration ± chloritization,
little penetrative in the rock, represented by the increase in the muscovite and chlorite
proportions in the mineralogical assembly. The intermediate halo is dominated by the process of
carbonation ± silicification ± phyllic alteration, defined by an assembly composed of quartz +
ankerite + muscovite + carbonaceous material ± pyrrhotite ± chalcopyrite. The proximal halo is
defined by the process of silicification, albitization ± carbonation, and is represented by a
hydrothermal assembly composed of quartz + oligoclase + tourmaline ± carbonate ± tourmaline± biotite ± apatite ± arsenopyrite ± pyrrtite. The geochemistry evidenced gains in SiO2, CaO,
Na2O, K2O, P2O, BaO in the alteration halos of Structure IV, besides the gain of pathfinder
elements like As, W, Sb, Re, Te, Mo and Bi. Structure III is represented by a discontinuous
auriferous quartz vein hosted in the carbonaceous phyllite, where gold occurs preferably freely in
the vein. The distal halo of Structure III is defined by the process of chloritization represented by
an assembly composed of chlorite + quartz + plagioclase + carbonaceous material ± biotite ±
zoizite, associated to the sulfide zones, defined by pyrrhotite and chalcopyrite. The intermediate
halo is represented by the process of carbonation ± silicification defined by an assembly
composed of ankerite + quartz ± carbonaceous material ± pyrrotite ± zoizite. The proximal halo is
highlighted by the silicification process ± carbonation, with an assembly similar to the previous
halo, but with higher concentrations of quartz and depleted in carbonate material, plagioclase,
biotite and zoizite. The geochemical data show the enrichment of CaO, SiO, Fe2O and MgO within
the hydrothermal alteration halos, as well as pathfinder elements such as As, Hg, Sb, Se, Re, Te,
Tl and W. The chemical and mineralogical characterization of the hydrothermal alteration zones
associated with the mineralizing structures was effective and essential for the delineation of the
structures and definition of exploration targets that aid in the. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Geociências (IG) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Geologia | pt_BR |
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