Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Argañaraz, Enrique Roberto | - |
dc.contributor.author | Freire, Vanessa Paola Alves Sampaio de Sá | - |
dc.date.accessioned | 2020-06-25T12:30:05Z | - |
dc.date.available | 2020-06-25T12:30:05Z | - |
dc.date.submitted | 2019-12-02 | - |
dc.identifier.citation | FREIRE, Vanessa Paola Alves Sampaio de Sá. Estudo da expressão de PPARs em células de microglia (BV-2) infectadas pelas linhagens asiática e africana do vírus Zika. 2019. 99 f., il. Dissertação (Mestrado em Patologia Molecular)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38150 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | Nos últimos anos, o surgimento, ou ressurgimento, de diferentes arboviroses gerou um alerta
global. Diferente da infecção causada por outros flavivírus, a infecção pelo ZIKV pode
ocasionar alterações neurológicas, tais como malformações cerebrais em crianças de mães
infectadas durante a gravidez, conhecidas como síndrome congênita do Zika (SCZ).
Também foram relatadas outras alterações neurológicas, como a síndrome de Guillain-
Barré. A microcefalia é uma desordem de células progenitoras neurais (CPN) desencadeada
pelo isolado brasileiro (ZIKVPE243), a qual pode atravessar a placenta e induzir
neuroinflamação e ativação microglial. O isolado africano (ZIKVMR766) também mostrou ser
capaz de infectar células-tronco humanas pluripotentes in vitro e induzir a morte celular por
apoptose, entretanto, não foram relatados casos de CSZ associados a esta linhagem. Estes
dados, junto com as poucas informações disponíveis a respeito dos mecanismos
neuroinflamatórios desencadeados por infecções virais, nos levaram a avaliar a possível
relevância fisiológica dos receptores ativados por proliferadores peroxissomais (PPARs) na
resposta inflamatória após infecção de células da microglia-BV2 com as linhagens africana
e asiática do vírus Zika. Em um primeiro momento foi possível observar que os isolados
ZIKVMR766 e ZIKVPE243 são capazes de infectar células da micróglia da linhagem BV2 e
produzir partículas virais infecciosas, embora em níveis menores que os descritos para
outros tipos celulares e não induzir efeitos citopatogênicos. Por outro lado, ambas os
isolados induziram a expressão dos marcadores de ativação Iba1, CD68, enquanto a
expressão do MHC-II foi induzida apenas pelo ZIKVMR766. A infecção pelo ZIKV mostrou
induzir a expressão de PPARγ nas células BV2, sendo claramente superiores em células
infectas pelo isolado brasileiro, no entanto as células não apresentaram expressão de
PPARα. De modo geral, as células infectadas pelo isolado africano apresentaram maiores
níveis de expressão das citocinas pró-inflamatórias IL-6 e TNF-α. O tratamento com
Rosiglitazona evidenciou a participação do PPARγ na modulação destas citocinas. Os
níveis de expressão dos miRNAs 146a e 124 se correlacionam de foram geral com os níveis
de expressão de PPARγ, e com os das citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias, além de
se correlacionar com seu alvo, a proteína TRAF6, um importante mediador inflamatório.
Esperamos que as diferenças observadas entre as duas linhagens do ZIKV nos auxiliem,
numa etapa posterior, a esclarecer os mecanismos moleculares envolvidas na doença ou
proteção, virulência, tropismo tecidual, patologia, e evasão imune. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Estudo da expressão de PPARs em células de microglia (BV-2) infectadas pelas linhagens asiática e africana do vírus Zika | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Zika vírus | pt_BR |
dc.subject.keyword | Microglia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Neuroinflamações | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Recently, the emergence or resurgence of different arboviruses has generated a global alert.
Unlike infection caused by other flaviviruses, ZIKV infection can cause neurological
alterations, such as brain malformations in children of mothers infected during pregnancy,
related to as Congenital Zika Syndrome (SCZ). Other neurological changes, such as
Guillain-Barré syndrome, have also been reported. Microcephaly is a neural progenitor
(NSC) disorder triggered by the Brazilian isolate (ZIKVPE243), which can cross the placenta
and induce neuroinfection and microglial injury. The African isolate (ZIKVMR766) was also
shown to be capable of infecting pluripotent human stem cells in vitro, inducing apoptotic cell
death, however, this strain is not related to the associated CSZ cases. These data, together
with limited information available regarding the neuroinflammatory mechanisms triggered by
viral infections, lead us to assess a possible physiological relevance of peroxisome
proliferator-activated receptors (PPARs), in the inflammatory response following microglia-
BV2 cell infection by both isolates, African and Brazilian. At first glance, it was possible to
observe that ZIKVMR766 and ZIKVPE243 are capable of infect BV2 lineage cells and produce
infectious viral particles, besides the fact that they do not induce cytopathic effects, and that
the viral production occurs at lower levels compared to other cell lineages described. On the
other hand, both isolates triggered the expression of the activation markers Iba1, CD68,
while MHC-II expression were induced only by ZIKVMR766. ZIKV infection induced PPARγ
expression in BV2 cells, being clearly higher in cells infected by the Brazilian isolate,
however PPARα was not expressed. Overall, cells infected by the African isolate showed
higher levels of proinflammatory cytokines IL-6 and TNF-α. Furthermore, Rosiglitazone
treatment evidenced PPARγ participation in the modulation of these cytokines. The
expression levels of miRNAs 146a and 124 correlates broadly with the expression levels of
PPARγ, and with those of inflammatory and anti-inflammatory cytokines. Those miRNAs
levels are also correlated with their target protein, TRAF6, an important inflammatory
mediator. We hope that the differences observed between the two ZIKV isolates help us, at a
later stage, to clarify the molecular mechanisms involved in disease or protection, virulence,
tissue tropism, pathology, and immune evasion. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Medicina (FMD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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