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Título: Qualidade de vida em paralisia facial em 920 pacientes : relação com o grau da doença e fatores preditivos
Autor(es): Brito, Joana de Pinho Tavares
Orientador(es): Bahmad Júnior, Fayez
Coorientador(es): Hadlock, Tessa
Assunto: Paralisia facial
Qualidade de vida
Data de publicação: 26-Jun-2020
Referência: BRITO, Joana de Pinho Tavares. Qualidade de vida em paralisia facial em 920 pacientes: relação com o grau da doença e fatores preditivos. 2020. 87 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) -- Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: INTRODUÇÃO: O impacto da paralisia facial na qualidade de vida é bem conhecido. No entanto, nem sempre o grau da doença apresenta correlação com a qualidade de vida. Quando essa correlação é encontrada, a relação não é muito forte. Claramente, há diversos outros fatores influenciando essa relação que ainda não foram determinados. OBJETIVOS: Investigar a correlação entre o grau da paralisia facial e qualidade de vida em uma ampla coorte de pacientes e elucidar os fatores que influenciam essa relação. MÉTODOS: Registros de pacientes que apresentavam eFACE (classificação da função facial relatada pelo médico) e escala FaCE (questionário de qualidade de vida específico para paralisia facial respondido pelo paciente) do mesmo momento foram revisados. Regressão linear múltipla foi realizada para estudar o efeito de diversas variáveis no escore total da escala FaCE. RESULTADOS: 920 de 1.304 pacientes foram incluídos, 59,9% mulheres com uma média (DP) de idade de 48,6 (16,7) anos e média (VIQ) de duração da paralisia de 9,6 (2,2; 42,2) meses. Modelo de regressão linear múltipla foi estabelecido e encontradas 10 variáveis preditivas do escore total do FaCE: eFACE, etiologias viral, maligna e congênita, sobrepeso, ansiedade, dor crônica, tratamento prévio, radioterapia e duração da paralisia (R2 = 0,261, p<0,001). Sexo, idade, lateralidade, etiologia cirúrgica, depressão e momento da avaliação (primeira consulta ou acompanhamento) não foram preditivos. Conclusão: Correlação entre a gravidade da paralisia facial e qualidade de vida foi encontrada em uma grande coorte de pacientes com várias etiologias. Além disso, novos fatores preditivos da qualidade de vida na paralisia facial foram revelados. Essas informações podem ajudar os especialistas a prever quais pacientes com paralisia facial apresentam maior risco de pior qualidade de vida, independentemente da gravidade.
Abstract: BACKGROUND: The impact of facial palsy on quality of life is well known, although oftentimes the degree of facial palsy does not correlate with quality of life. When this correlation is found, the relationship is not very strong. Clearly there are several factors influencing this relationship that are yet to be determined. OBJECTIVES: To investigate the correlation between facial palsy severity and quality of life in a broad cohort of facial palsy patients and to elucidate factors that influence this relationship. METHODS: Records of patients presenting with an eFACE (clinician-graded facial function) and FaCE scale (facial palsy-specific quality of life patient-reported outcome measure) from the same moment were reviewed. Multiple linear regression was performed to study the effect of various variables on FaCE total score. RESULTS: 920 of 1304 patients were included, 59.9% female with a mean (SD) age of 48.6 (16.7) years and a median (IQR) palsy duration of 9.6 (2.2; 42.2) months. A multiple linear regression model predicting FaCE total score was established finding 10 significant variables: eFACE, viral, malignant and congenital etiologies, overweight status, anxiety, chronic pain, previous treatment, radiotherapy and duration of palsy (R2=0.261, p <0.001). Gender, age, laterality, surgical etiology, depression and timing of evaluation (at initial intake or at follow up) were not found to predict FaCE total scores. CONCLUSION: A correlation between facial palsy severity and quality of life was found in a large cohort of patients comprising various etiologies. Additionally, novel factors that predict quality of life in facial palsy were revealed. This information may help specialists to predict which facial palsy patients are at higher risk of a poorer quality of life, regardless of severity.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
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