http://repositorio.unb.br/handle/10482/38612
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2020_JulianaOliveiradeAlmeida.pdf | 1,27 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Epidemia de zika vírus no Brasil em 2015 : um retrato da desigualdade social |
Autor(es): | Almeida, Juliana Oliveira de |
Orientador(es): | Pereira, Lívia Barbosa |
Assunto: | Zika vírus Epidemiologia - Brasil Desigualdade social Capitalismo Epidemias Desigualdade de renda |
Data de defesa: | 21-Fev-2020 |
Referência: | ALMEIDA, Juliana Oliveira de. Epidemia de zika vírus no Brasil em 2015: um retrato da desigualdade social. 2020. 127 f., il. Dissertação (Mestrado em Política Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | A epidemia de Zika vírus de 2015 foi um marco na história do Brasil, tendo afetado mais gravemente as regiões mais pobres do país. Milhares de pessoas foram acometidas pela doença, tendo impactado desproporcionalmente mulheres e meninas vulnerabilizadas e seus filhos nascidos com síndrome congênita de zika. O surto do vírus zika no Brasil agravou antigos e conhecidos problemas de direitos humanos e cidadania, evidenciando também a relação entre a epidemia e a desigualdade social. Diante da magnitude e repercussão desta tragédia humanitária, urge a necessidade de pesquisa do tema em diversas áreas, para assim, combater novas epidemias. Desse modo, o objetivo geral do presente estudo foi investigar como a desigualdade social produziu a epidemia de zika vírus de 2015 no Brasil. Para tanto foram utilizados dados oficiais disponibilizados pelas autoridades brasileiras, sendo estes o rendimento mensal domiciliar per capita e os números sobre a infecção pelo vírus zika e a síndrome congênita de zika de cada unidade da federação, bem estudos de grande magnitude sobre a epidemia no país. Assim, os dados foram analisados numa abordagem quanti-qualitativa, considerando o contexto social, político e econômico para uma melhor compreensão e interpretação do fenômeno. Os resultados encontrados demonstraram uma correlação negativa entre rendimento mensal domiciliar per capita com a infecção pelo zika, bem como com os casos de síndrome congênita de zika, corroborando a afirmação do campo da saúde publica de que a desigualdade social produz processos de adoecimento, tendo sido capaz de produzir a epidemia de zika vírus de 2015 no Brasil. |
Abstract: | The 2015 Zika virus epidemic was a milestone in the history of Brazil, having affected the poorest regions of the country most severely. Thousands of people were affected by the disease, having disproportionately impacted vulnerable women and girls and their children born with congenital Zika syndrome. The outbreak of the Zika virus in Brazil has aggravated old and well-known problems of human rights and citizenship, also highlighting the relationship between the epidemic and social inequality. In view of the magnitude and repercussion of this humanitarian tragedy, there is an urgent need for research on the topic in several areas, in order to combat new epidemics. Thus, the general objective of the present study was to investigate how social inequality produced the 2015 Zika virus epidemic in Brazil. For this purpose, official data about the per capita monthly household income and the numbers on the Zika virus infection and the congenital Zika syndrome of each federation unit were used, as well as studies of great magnitude on the epidemic in the country. Thus, the data were analyzed using a quantitative and qualitative approach, considering the social, political and economic context for a better understanding and interpretation of the phenomenon. The results found demonstrated a negative correlation between per capita monthly household income with Zika infection, as well as with cases of congenital Zika syndrome, corroborating the statement in the field of public health that social inequality produces illness processes, having been capable of producing the 2015 Zika virus epidemic in Brazil. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Humanas (ICH) Departamento de Serviço Social (ICH SER) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2020. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Política Social |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado UnB - Covid-19 |
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