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2020_VitorHugoGomesLacerdaCavalcante.pdf26,21 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorColli, Guarino Rinaldi-
dc.contributor.authorCavalcante, Vitor Hugo Gomes Lacerda-
dc.date.accessioned2020-07-01T22:19:46Z-
dc.date.available2020-07-01T22:19:46Z-
dc.date.issued2020-07-01-
dc.date.submitted2019-12-20-
dc.identifier.citationCAVALCANTE, Vitor Hugo Gomes Lacerda. Mudanças climáticas globais e risco de extinção para lagartos do Brasil. 2019. 93 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38710-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2019.pt_BR
dc.description.abstractAs mudanças climáticas antropogênicas associadas aos impactos diretos nos ecossistemas, estão incrementando as taxas de extinção de espécies. O aquecimento global é um impacto recente e por isso pouco compreendemos sobre as suas consequências sobre a biodiversidade. Os cenários apontados têm gerado um grande interesse sobre quais respostas os organismos podem apresentar frente as variações térmicas ambientais. Duas respostas compensatórias naturais são possíveis: uma mudança na dispersão das espécies para ambientes termicamente mais favoráveis, ou um ajuste a novos ambientes pela plasticidade fenotípica, fisiológica ou adaptação. A falta de ajuste ou adaptação culmina em colapso demográfico e extinção. Estudos recentes sobre risco de extinção de lagartos associados a mudanças climáticas têm variado grandemente sobre a extensão dos riscos de acordo com as características de história de vida das espécies, ambientes em que vivem e abordagens metodológicas utilizadas, o que dificulta análises mais precisas dos riscos de extinção mediados pelo clima. A divergência entre estes padrões de extinção por abordagem, indica a necessidade de utilização de diferentes métodos nas avaliações de risco de extinção. Os lagartos possuem estreita relação com as condições climáticas que os cercam, muitas espécies são termorreguladoras, o que as levam a enfrentar, ou não, as condições extremas principalmente em ambientes abertos. Lagartos retiram-se para refúgios mais frios para evitarem o sobreaquecimento, no entanto as horas de restrição em nichos térmicos limitam o forrageamento prejudicando as funções metabólicas de crescimento, manutenção e reprodução, prejudicando as taxas de crescimento populacional podendo aumentar o risco de extinção. O objetivo principal deste projeto foi avaliar o risco de extinção devido ao aquecimento global, sobre espécies de lagartos em ambientes tropicais dos biomas abertos do Brasil, especificamente do Cerrado. Para tal desenvolvemos quatro modelos de adequabilidade climática considerando uma abordagem correlativa (com uso de dados de ocorrência e ambientais), duas abordagens mecanicistas (com o acréscimo de dados ecofisiológicos de desempenho térmico e horas de restrição) e uma abordagem que combina informações correlativas e mecanicistas. Desta forma buscou-se modelos mais acurados que permitissem uma predição dos riscos de extinção de formas mais confiáveis. Ao final deste trabalho pretendemos contribuir para um entendimento mais amplo sobre risco de extinção e mudanças no clima, orientando assim possíveis medidas mitigadoras destes impactospt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.language.isoInglêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleMudanças climáticas globais e risco de extinção para lagartos do Brasilpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordModelos de distribuição de espéciespt_BR
dc.subject.keywordLagarto - ecologiapt_BR
dc.subject.keywordCerradopt_BR
dc.subject.keywordDesmatamentopt_BR
dc.subject.keywordEcofisiologiapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Anthropogenic climate changes associated with direct impacts on ecosystems are increasing species extinction rates. Global warming is a recent impact and we understand little about its consequences for biodiversity. The future climate scenarios have generated a great interest about organisms’ responses to environmental thermal variations. Two natural compensatory responses are possible: changes in species dispersion to more thermally favorable environments, or adjustments to new environments by physiological plasticity or adaptation. Lack of adjustment or adaptation culminates in demographic collapse and extinction. Recent studies on lizard extinction risk associated with climate change have varied widely according to life history characteristics of the species, the environments in which they live and the methodological approaches used, which makes it more difficult to analyze the risks of climate-mediated extinction. The divergence between these extinction patterns indicate the need to use different methods in extinction risk assessments. Lizards are closely dependent to weather conditions surrounding them. Many species are thermoregulators, which leads them to face extreme conditions, especially in open environments. Lizards retreat to colder refuges to avoid overheating, but hours of restriction in thermal niches limit foraging, impairing metabolic functions such as growth, maintenance and reproduction, consequently impairing population growth rates and increasing the risk of extinction. The main objective of this project was to evaluate the risk of extinction due to global warming on lizard species in tropical open biomes in Brazil, specifically the Cerrado. To this end we developed four climate suitability models with a correlative approach (using occurrence records and environmental data), two mechanistic approaches (with the addition of ecophysiological data on thermal performance and hours of restriction) and one that combines correlative and mechanistic information. Thus, we sought more accurate models that would allow prediction of the risks of extinction in more reliable ways. At the end of this paper we intend to contribute to a broader understanding of extinction risk and climate change, guiding possible measures to mitigate these impacts.pt_BR
dc.contributor.emailvitor.cavalcante@ifpi.edu.brpt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ecologiapt_BR
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