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dc.contributor.advisorPeixoto, Elane Ribeiro-
dc.contributor.authorCruz, Leandro de Sousa-
dc.date.accessioned2020-07-02T01:56:46Z-
dc.date.available2020-07-02T01:56:46Z-
dc.date.issued2020-07-01-
dc.date.submitted2020-02-19-
dc.identifier.citationCRUZ, Leandro de Sousa. Universidades por projeto: três universidades globais no campo do urbanismo no Brasil (2008-2019). 2020. 217 f., il. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38721-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 2020.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese analisa um conjunto de experiências de colaborações acadêmicas entre três universidades globais – Harvard University, Columbia University e University College London – e instituições no Brasil, no desenvolvimento de atividades de pesquisa, oficinas, ateliês de projeto e consultoria urbana. Partese do pressuposto que as universidades globais, ditas de Classe Mundial, circulam com bastante destreza em um sistema de educação superior que está além das fronteiras territoriais, numa esfera multiescalar que atravessa os poderes local e nacional. Considera-se, ainda, que a formação em Urbanismo e Planejamento nos grandes centros, atualmente, impõe a necessidade de se adquirir prática na atuação transfronteiriça, como parte das exigências do mundo do trabalho, adquirindo as habilidades para a atuação global. A matriz analítica das Cités, formulada por Luc Boltanski junto a Laurent Thévenot e Ève Chiapello, serve de referência para se construir um quadro com os principais valores, perfis e dispositivos que estão em jogo, nas situações em que se realizam as atividades de colaboração, considerando que elas se estruturam em rede e visam, em princípio, à sua ampliação e aos benefícios para o bem comum que se pode obter com o compartilhamento de ideias e de experiências. Constróise, assim, o que se chama, nesta pesquisa, por “Universidade por Projetos”, como uma nova relação entre a vida acadêmica e a rotina de inserir-se em projetos de pesquisa os mais variados quanto possível, em um ritmo marcado pelo tempo do mercado, o que impede maiores investimentos críticos e a construção de redes de solidariedade mais sólidas. Partindo das contribuições de Pierre Dardot e Christial Laval, a análise de como estes projetos se inserem nas estruturas de pesquisa mostrou como a governamentalidade neoliberal, enquanto uma racionalidade, está assentada na lógica empresarial e concorrencial das unidades acadêmicas. A partir dos estudos de caso, foi possível identificar que as atividades de pesquisa aplicada vêm se mostrando instrumentais a esta racionalidade, tendendo a legitimar a atuação de multinacionais e do Estado na condução do território, sem abrir oportunidades para maior participação popular. Também foram identificadas expressões de contracondutas, como alternativas a este processo mais amplo, que se destacam, antes de tudo, pela potencial inserção dos movimentos sociais em redes de colaboração acadêmica.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleUniversidades por projeto : três universidades globais no campo do urbanismo no Brasil (2008-2019)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordEnsino superiorpt_BR
dc.subject.keywordArquitetura - estudo e ensinopt_BR
dc.subject.keywordUrbanismopt_BR
dc.subject.keywordPesquisa em arquitetura e urbanismopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This thesis analyzes a group of academic collaborations experiences related to three global universities – Harvard University, Columbia University, and University College London – and Brazilian institutions, whether in the development of research activities, workshops, design studios and urban consultancy. It is assumed that global universities, so-called World Class, navigate with cunning abilities in a higher education system that is beyond territorial boundaries, in a multi-scale domain that crosses local and national powers. It is also considered that training in Urbanism and Planning in significant centres, currently, imposes the need to acquire skills in cross-border operations, as part of the demands from the work world, acquiring the skills for global practice. The Cités analytical framework, formulated by Luc Boltanski with Laurent Thévenot, and Ève Chiapello, serves as a reference to build a frame with the main values, profiles and devices that are usually at stake for those the situations in which collaboration activities are carried out. These research activities are considered as structured in a network, directed towards its expansion, benefiting the collective domain with the sharing of ideas and experiences. This way, the “Projective University”, as it is called in this Thesis, represents a new relationship between academic life and the routines of being inserted in research projects as varied as possible, at a marked pace due to the time of the market world, which inhibits greater critical investments and the construction of more solid networks of solidarity. Based on the contributions of Pierre Dardot and Christian Laval, the analysis of how these projects fit into the research structures showed how neoliberal governmentality, as rationality, is strongly established on the entrepreneurial and competitive logic of academic units. From the case studies, it was possible to identify that the applied research activities have been instrumental to this rationality, tending to legitimize the role of multinationals and the State in conducting the territory, without opening opportunities for greater popular participation. Expressions of counter-conduct were also identified, as alternatives to this broader process, which stand out, above all, for the potential insertion of social movements in academic collaboration networks.pt_BR
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