Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Naves, Rozana Reigota | - |
dc.contributor.author | Prado, Lizandra Caires do | - |
dc.date.accessioned | 2020-07-02T15:26:46Z | - |
dc.date.available | 2020-07-02T15:26:46Z | - |
dc.date.issued | 2020-07-02 | - |
dc.date.submitted | 2020-03-16 | - |
dc.identifier.citation | PRADO, Lizandra Caires do. Análise da correferencialidade em construções relativas na língua de sinais brasileira. 2020. 200 f., il. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38805 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta tese analisa a correferencialidade nas construções relativas restritivas e apositivas na
Língua de Sinais Brasileira (LSB). O corpus foi constituído por dados produzidos em LSB por
participantes que se identificam como surdos (o que foi comprovado por exame de audiometria)
e que utilizam a LSB como meio principal de comunicação. A coleta de dados compreendeu a
preparação do input, por meio de imagens organizadas em slides contendo duas informações
sobre um mesmo referente. Foi solicitado às participantes que produzissem uma única
sentença, combinando as duas informações em relação a esse referente. As produções foram
gravadas em vídeo, as imagens correspondendo à articulação de cada sinal foram congeladas
para análise e as sentenças foram registradas por meio do Sistema de Escrita de Línguas de
Sinais – SEL. Para a análise formal dessas construções relativas, partimos dos seguintes
postulados teóricos: (i) existe uma relação necessária entre o DP antecedente e o tipo de
oração relativa – restritiva ou apositiva ( SMITH, 1964); (ii) as relativas são estruturas de CPs
que complementam um DP da oração matriz, produzindo a estrutura D0CP ( KAYNE, 1994); (iii)
nas relativas-that, o pronome relativo nasce já na posição nuclear C0 e pode ser nulo ( KAYNE,
1994); (iv) na Língua de Sinais Alemã (do alemão, DSG), as relativas são estruturas com
núcleo nominal externo, que não pertence ao escopo da marcação não-manual que introduz a
relativa, enquanto na Língua de Sinais Italiana (do italiano, LIS) são estruturas com núcleo
nominal interno, o qual, nas restritivas, exerce papel de sujeito na matriz e na relativa, e, nas
apositivas, exerce papel de objeto na matriz e na relativa; e (v) na LSB, as relativas não
apresentam um elemento que funcione como morfema relativo ( PRADO, 2014 ; PRADO,
NAVES e LIMA-SALLES, 2018), assim como as relativas apositivas em DGS e as restritivas e
apositivas em LIS ( PFAU, 2016). Segundo a análise desenvolvida nesta tese, compreendemos
que as construções relativas restritivas e apositivas apresentam a mesma estrutura sintática,
mas com propriedades distintas no que se refere ao traço suprassegmental que marca a
distinção entre restritivas e apositivas e que, possivelmente, tem relação com a propriedade
das primeiras de restringir o referente, o que pode ser interpretado como uma espécie de foco,
em oposição à marcação de pausa inicial e final nas relativas apositivas. Consideramos que
essas diferenças são a expressão da relação de (in)definitude entre o D0 e o CP, interpretadas
em Forma Lógica – uma hipótese a se confirmar em trabalhos futuros. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Análise da correferencialidade em construções relativas na língua de sinais brasileira | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Língua brasileira de sinais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Teoria gerativa | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sintaxe | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Medeiros Junior, Paulo | - |
dc.description.abstract1 | This thesis analyzes the co-referentiality in the restrictive and appositive relative constructions
in the Brazilian Sign Language (LSB). The corpus is composed of data produced in LSB by
participants who identify themselves as deaf (which was confirmed by an audiometry exam) and
who use LSB as the main means of communication. The data collection comprised the
preparation of the input, through images organized in slides containing two pieces of information
about the same referent. Participants were asked to produce a single sentence, combining the
two pieces of information in relation to that referent. The productions were recorded on video
and the images corresponding to the articulation of each signal were frozen for analysis and the
sentences were registered using the Sign Language Writing System – SEL. For the formal
analysis of these relative constructions, we start from the following theoretical postulates: (i)
there is a necessary relationship between the antecedent DP and the type of relative sentence
– restrictive or appositive ( SMITH, 1964); (ii) the relative ones are CP structures that
complement a DP of the matrix clause, producing the D0CP structure ( KAYNE, 1994); (iii) in the
that-relative, the relative pronoun is born in the nuclear position C0 and can be null ( KAYNE,
1994); (iv) in the German Sign Language (from German, DGS), the relative are structures with
external nominal nucleus, which does not belong to the scope of non-manual marking that
introduces the relative, while in Italian Sign Language (from Italian, LIS) they are structures with
internal nominal nucleus, which, in the restrictive ones, plays the role of subject in the matrix
and in the relative, and, in the appositives, it plays an object role in the matrix and in the
relative; and (v) in LSB, the relative structures do not have an element that functions as a
relative morpheme ( PRADO, 2014 ; PRADO, NAVES e LIMA-SALLES, 2018), as well as the
relative appositives in DGS and the restrictive and appositive ones in LIS ( PFAU, 2016).
According to the analysis developed in this thesis, we understand that the restrictive and
appositive relative constructions present the same syntactic structure, but with different
properties with regard to the supra-segmental feature that marks the distinction between
restrictive and appositive that is, possibly, related to the property of the former to restrict the
referent, which can be interpreted as a kind of focus, as opposed to the marking of initial and
final pauses in the appositive relative. We consider that these differences are the expression of
the (in)definite relationship between D0 and CP, interpreted in the Logical Form – a hypothesis
to be confirmed in future works. | pt_BR |
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