Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Ellery Junior, Roberto de Goes | - |
dc.contributor.author | Barros Filho, Luciano Cardoso de | - |
dc.date.accessioned | 2020-07-03T14:56:11Z | - |
dc.date.available | 2020-07-03T14:56:11Z | - |
dc.date.issued | 2020-07-03 | - |
dc.date.submitted | 2020-03-05 | - |
dc.identifier.citation | BARROS FILHO, Luciano Cardoso de. Migração entre regimes previdenciários nos Estados brasileiros com foco no Distrito Federal: déficit de transição versus espaço fiscal. 2020. 131 f., il. Dissertação (Mestrado em Economia)—Universidade de Brasília, Brasília 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38926 | - |
dc.description.abstract | O desafio imposto às finanças públicas dos estados brasileiros, em função do comprometimento
de suas contas com o pagamento de benefícios previdenciários, tomou grandes proporções, a
partir dos anos 2000. As mudanças demográficas e sociais aliadas ao amadurecimento dos
Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos estaduais resultou em um
impacto decisivo nas finanças dos entes subnacionais brasileiros. Na busca pelo equilíbrio das
contas previdenciárias, diversos estados propuseram a introdução do componente de
capitalização em seus regimes de previdência. A segregação de massas foi o modelo utilizado
como forma de amenizar o déficit de transição envolvido na migração entre os regimes. O
Distrito Federal (DF) é um caso emblemático desta mudança já que instituiu a segregação de
massas em 2008, mas reverteu o processo em 2017. Reversão que também ocorreu em diversos
estados brasileiros que trilharam o mesmo caminho. No entanto, o DF manteve a intenção de
capitalizar o seu regime de previdência e instituiu nova segregação a partir de 2019. Assim, a
hipótese assumida na pesquisa é de que o DF não possuía espaço fiscal para absorver o déficit
de transição o que acarretou na reversão da primeira tentativa de capitalização e, portanto, uma
nova migração precisa levar em conta a existência de espaço fiscal no estado. O objetivo do
estudo é mensurar o déficit de transição e o espaço fiscal dos estados brasileiros para verificar
a relação entre reversão da migração e situação fiscal. Para isso, utilizou-se metodologia própria
de mensuração do déficit de transição e para a apuração do espaço fiscal dos estados, este
último, baseado em alguns conceitos da CAPAG utilizada pela União para avaliar a situação
fiscal dos estados. Os resultados apontaram para um custo de transição elevado para as contas
públicas e para uma situação fiscal ruim de grande parte dos estados brasileiros.
Adicionalmente, foi apresentado o modelo de repartição simples associado à implementação da
previdência complementar que implica em outra forma de se introduzir a capitalização da
previdência. Conclui-se que, qualquer tentativa de migração entre regimes de previdência
precisa prever a existência de espaço fiscal que seja capaz de absorver os custos ao longo de
toda a transição. Por fim, conclui-se, ainda, que o arranjo de repartição simples associado à
previdência complementar, por apresentar um déficit menor, mostra-se como o mais adequado
para a maioria dos estados brasileiros que pretendem solucionar os desequilíbrios de natureza
previdenciária, através da capitalização. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Migração entre regimes previdenciários nos Estados brasileiros com foco no Distrito Federal : déficit de transição versus espaço fiscal | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Previdência social | pt_BR |
dc.subject.keyword | Aposentadoria | pt_BR |
dc.subject.keyword | Seguridade social | pt_BR |
dc.subject.keyword | Distrito Federal (Brasil) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The challenge posed to the public finances of the Brazilian states, given the commitment of
their accounts to the payment of social security benefits, has taken on major proportions since
the 2000s. The demographic and social changes coupled with the maturation of the Public
Servant’s Social Security Schemes resulted in a decisive impact on the finances of Brazilian
subnational entities. In seeking to balance social security accounts, several states have proposed
the introduction of the capitalization component in their pension systems. Mass segregation had
been adopted as a way to alleviate the transitional cost involved in migration between regimes.
The Federal District (DF) is an emblematic case of this change since it moved for funded
pension in 2008, but reversed the process in 2017. Reversal that also occurred in several
Brazilian states that followed the same path. However, DF maintained its intention to move for
a funded pension and instituted a new mass segregation from 2019. Thus, the hypothesis
assumed in the research is that DF did not have fiscal space to absorb the transitional cost,
which led to the reversal of the first attempt at capitalization and therefore a new migration
needs to take into account the existence of fiscal space in the state. The objective of the study
is to measure the transitional cost and fiscal space of the Brazilian states to verify the
relationship between migration reversal and fiscal situation. For this, we developed our own
methodology to measure the transitional cost and to calculate the fiscal space of the states, the
latter, based on some concepts of CAPAG used by the Union to assess the fiscal situation of
states. The results pointed to a high transitional cost for public accounts and a poor fiscal
situation in most Brazilian states. In addition, the pay as you go model associated with the
implementation of complementary social security, which implies another way of introducing
pension capitalization, was presented. It follows that any attempt to migrate between social
security schemes must provide for fiscal space capable of absorbing costs throughout the
transition. Finally, it is concluded that the pay as you go arrangement associated with
complementary social security, as it presents a smaller deficit, is shown to be the most
appropriate for most Brazilian states that intend to solve social security imbalances, through
capitalization. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Economia (FACE ECO) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Economia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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