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2020_DeusavanSalesdaCostaFilho.pdf15,36 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorBotelho, Nilson Francisquini-
dc.contributor.authorCosta Filho, Deusavan Sales da-
dc.date.accessioned2020-09-29T17:32:38Z-
dc.date.available2020-09-29T17:32:38Z-
dc.date.issued2020-09-29-
dc.date.submitted2020-07-07-
dc.identifier.citationCOSTA FILHO, Deusavan Sales da. Caracterização mineralógica e proveniência de Monazita-(Ce), Xenotima-(Y) e Zircão de Placer na Província Estanífera de Goiás: estão estes minerais relacionados com o granito tipo-A Serra Dourada? 2020. xi, 49 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/39482-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2020.pt_BR
dc.description.abstractEste estudo apresenta os resultados da caracterização mineralógica e proveniência de monazita-(Ce), xenotima-(Y) e zircão detríticos de um plácer rico em elementos terra raras (ETR) na borda noroeste do Granito da Serra Dourada (GSD) na Província Estanífera de Goiás (PEG). A PEG consiste em dois grupos de granitos do tipo-A de diferentes idades, o g1 (1,77 Ga) e o g2 (1,57 -1,6 Ga). No leste, a Sub-Província Paranã (SPP), composta por granitos g1 e g2, enquanto no Oeste, a Sub-Província Tocantins (SPT), compreendendo apenas os granitos g2, onde o GSD está localizado. As análises por microssonda eletrônica de um conjunto de grãos detríticos resultaram em uma composição mediana compatível com xenotima- (Y) e monazita- (Ce), esse mesmo conjunto de dados apresentam alta dispersão para elementos formadores (Y, Ce e P), além de alta dispersão para actinídeos, especialmente para Th em monazita-(Ce), seguida por uma dispersão moderada de Y e HREE, indicando textura interna complexa formada em estágio pós-magmáticos para os grãos analisados. A textura interna dos ortofosfatos foi investigada por uma combinação de imagens de elétrons espalhados (BSE), EMPA e mapas elementares de raios-X. Os grãos são muito a pouco cristalinos, dependendo do seu conteúdo U e Th, com anomalia negativa de Eu para xenotima. Os dados mostram texturas secundárias complexas que cortam zonas de crescimento magmático devido à sua interação com fluidos ricos em álcalis, F, P, Y, REE durante o estágio hidrotermal relacionado à evolução de um pegmatito da família NYF. Dois tipos de textura de recristalização foram distinguidos pelo processo de dissolução-reprecipitação acopladas, responsável pelo empobrecimento de Th, U e Si e enriquecimento de P, Y, HREE e Ce. Há formação de nano e microporosidade interconectadas, uma vez que o sistema atinge temperaturas hidrotermais (<400 ° C), concomitante à precipitação de nano-inclusões de zircão e micro-inclusões de torita. A datação de um conjunto de grãos de xenotima e monazita detríticos, pelo método U- Pb/LA-ICP-MS, produziu dados concordantes, com uma idade de interceptação de 555 ± 10 e 546 ± 11 Ma, respectivamente. A datação U-Pb LA-ICP-MS de zircão detrítico produziu dados discordantes, com uma idade de intercetação superior de 1609 ± 11 Ma e uma idade de interceptação inferior de 565 ± 11 Ma. Dados mineralógicos e isotópicos, juntamente com os dados da literatura, sugerem o Granito Serra Dourada como fonte de zircão, xenotima e monazita no placer estudado, apesar das idades U-Pb neoproterozóicas dos ortofosfatos. A presença de nano e micro-porosidade interconectadas, combinada ao grau metamórfico dev fácies anfibolíto e o magmatismo granítico da Suíte Mata Azul, associados à orogênese Brasiliana, podem ser os mecanismos responsáveis pela redefinição do relógio U-Pb dos ortofosfatos na SPT.pt_BR
dc.language.isoInglêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleCaracterização mineralógica e proveniência de Monazita-(Ce), Xenotima-(Y) e Zircão de Placer na Província Estanífera de Goiás : estão estes minerais relacionados com o granito tipo-A Serra Dourada?pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordProvíncia estanífera de Goiáspt_BR
dc.subject.keywordElementos terras raraspt_BR
dc.subject.keywordDepósitos de plácerpt_BR
dc.subject.keywordCaracterização mineralógicapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This study presents the results of mineralogical characterizations and provenance of detrital monazite-(Ce), xenotime-(Y) and zircon from an REE-rich placer deposit near the northwestern border of the Serra Dourada granite (SDG) in the Goiás Tin Province (GTP). The GTP consists of two groups of A-type granites of different ages, namely, g1 (1.77 Ga) and g2 (1.57-1.6 Ga). In the east, the Paranã Sub-Province (PSP) consists of g1 and g2 granites, while in the west, the Tocantins Sub-Province (TSP) consists only of g2 granites where the SDG is located. Electron microscopy analyses of a set of orthophosphate detrital grains indicated median xenotime-(Y) and monazite- (Ce) compositions. This same dataset showed high dispersion for forming Y, Ce, P and actinide, especially for Th in monazite-(Ce) and followed by moderate dispersion of HREE, which indicate that complex internal textures formed in the postmagmatic stages of the analyzed grains. The internal textures of orthophosphate were investigated by a combination of backscattered electron (BSE) images, EMPA and X-ray element mapping. They are poorly to strongly crystalline depending on their U and Th contents with significant negative Eu anomalies in xenotime-(Y). They show complex secondary textures that cut magmatic growth zones due to their interactions with F, P, Y, and REE alkali- rich fluids during the hydrothermal stage of NYF pegmatite evolution. Two types of recrystallization textures were distinguished by fluid-aided coupled dissolution-reprecipitation processes in relation to Th, U, and Si depletion and P, Y, HREE and Ce enrichment. Simultaneously, once the system reached hydrothermal temperatures (e.g., <400°C), pervasive and interconnected nano- and microporosity facilitated precipitation of zircon nanoinclusions and thorite microinclusions. U-Pb LA-ICP-MS dating of detrital xenotime and monazite grains yielded concordant data with intercept ages of 555 ± 10 and 546 ± 11 Ma, respectively. U-Pb LA-ICP-MS dating of detrital zircon yielded discordant data, with an upper intercept age of 1,609 ± 11 Ma and a lower intercept age of 565 ± 11 Ma. Mineralogical and isotopic data together with literature data suggest the Serra Dourada granite as the source for zircon, xenotime and monazite in the studied placer, despite the different ages. The pervasive, interconnected nano- and microporosity combined with amphibolite metamorphic grades may be the mechanisms responsible for resetting the orthophosphate U-Pb clock in the TSP.pt_BR
dc.contributor.emaildeusavan.cf@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Geociências (IG)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Geologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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