http://repositorio.unb.br/handle/10482/39556
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ARTIGO_EscutaIdososPandemia.pdf | 291,58 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | A escuta dos idosos na pandemia do coronavírus pela Análise do Discurso Ecossistêmica e pelo imaginário |
Autor(es): | Silva, Anderson Nowogrodzki da Couto, Elza Kioko N. N. do Coutinho, Ricardo Sena |
Assunto: | Covid-19 Análise do discurso Antropologia Imaginário Idosos |
Data de publicação: | 1-Out-2020 |
Editora: | Programa de Pós-Graduação em Linguística, Departamento de Linguística, Instituto de Letras, Universidade de Brasília |
Referência: | SILVA, Anderson Nowogrodzki da; COUTO, Elza Kioko N. N. do; COUTINHO, Ricardo Sena. A escuta dos idosos na pandemia do coronavírus pela Análise do Discurso Ecossistêmica e pelo imaginário. Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL), v. 6, n. 3, p. 132-151, 1 out. 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/34519. Acesso em: 19 out. 2020. |
Resumo: | Nos últimos meses a COVID-19 tem sido assunto dominante a mídia por se tratar de uma pandemia que está fazendo milhões de mortos não só no Brasil. É sabido que os idosos fazem parte do grupo de risco, aquele que pode ter complicações graves se infectado. Esta pesquisa teve por objetivo investigar como os discursos acerca do coronavírus têm interferido no imaginário dos idosos no contexto brasileiro. Para tanto, mobilizamos a Análise do Discurso Ecossistêmica (COUTO; COUTO, 2015) e a Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand (1989). Fundamentados nesse arcabouço teórico-metodológico, analisamos sete depoimentos de idosos com faixa etária entre 65 e 85 anos e diferentes níveis de escolarização. Ao apresentar os idosos como frágeis e descartáveis, esses discursos deixam de enfatizar o fato de que existem idosos sendo curados, idosos sendo produtivos, de que o diferente nem sempre representa um peso. Ao colocar jovens e idosos numa espécie de embate, esses discursos de medo segregam e afastam uns dos outros, estabelecendo uma relação não harmoniosa entre eles. Para a ADE, a velhice é um estado natural de continuação da vida e não um estado que antecede a morte. O idoso é um cidadão que também tem direito à vida, a uma sobrevivência digna de respeito. |
Abstract: | In the last few months, COVID-19 has been a dominant subject in the media because it is a pandemic that is causing millions of deaths not only in Brazil. It is known that the elderly are part of the risk group, the one that can have serious complications if infected. This research aimed to investigate how the discourses about the coronavirus have interfered in the imagination of the elderly in the Brazilian context. For this purpose, we used Ecosystemic Discourse Analysis (COUTO; COUTO, 2015) and Gilbert Durand’s Anthropology of the Imaginary (DURAND, 1989). Based on this theoretical-methodological framework, we analyzed seven testimonies of elderly people aged between 65 and 85 years and different levels of schooling. By presenting the elderly as fragile and disposable these discourses fail to emphasize the fact that there are elderly people being healed and productive, that the different does not always represent a burden. By placing young and old people in a kind of conflict, the discourse of fear segregates and distances them from one another, establishing a non-harmonious relationship between them. For EDA, old age is a natural continuation of life, not a state that precedes death. The elderly person is a citizen who also has the right to life, a dignified survival. |
Licença: | Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL) - (CC BY NC ND) - Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License. Fonte: https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/34519. Acesso em: 19 out. 2020. |
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