Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Sayago, Doris Aleida Villamizar | - |
dc.contributor.author | Agustinho, Denise Paiva | - |
dc.date.accessioned | 2021-03-26T14:41:57Z | - |
dc.date.available | 2021-03-26T14:41:57Z | - |
dc.date.issued | 2021-03-26 | - |
dc.date.submitted | 2020-10-14 | - |
dc.identifier.citation | AGUSTINHO, Denise Paiva. Crítica da razão hídrica: multiplicando perspectivas e construindo futuros em Bacias Hidrográficas em crise no Distrito Federal. 2020. 377 f, il. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/40334 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | O Distrito Federal sofreu com uma crise hídrica sem precedentes na sua história, no
período de 2016 a 2018. Tendo esse fato histórico como ponto de partida para uma
reflexão acerca de uma crise ainda mais profunda, é explorada ideia de uma crise da
razão que se propõe governar a água, de uma razão unívoca. Inspirada pelos discursos
da decolonialidade e Ecologia Política é apresentada uma Crítica da Razão Hídrica, pela
qual se questiona a racionalização instrumental e economicista, que cria uma dimensão
apartada do resto da vida denominada Recursos Hídricos. Abandonando a tradição
fundamentada na teoria da ação racional, a matriz filosófica em revisão sugere a
construção de outros modos de pensar a água, que pretende superar uma visão
dicotômica entre natureza e sociedade. Essa matriz é fornecida pela Filosofia do
Processo ou Cosmologia do pensamento Organísmico, a partir das contribuições
filosóficas de Henri Bergson e de Alfred N. Whitehead. Em contraste com a ideia de ação
racional, é proposto o conceito de ação criativa no seio dessa tradição filosófica,
reivindicada como fundamento para novas abordagens em economia, governança e
política. Desde a crítica das ideias de gestão e do uso racional de água, é pressuposto
que a racionalidade por vir que busca governar os fluxos da água deve ser múltipla.
Assim, o esforço empírico desta tese consiste justamente em compreender a
multiplicidade de formas de arrazoamento com respeito a água e seu futuro. Por meio
do Método Q, foram, então, identificadas quatro perspectivas na gestão da água,
rotuladas como: (i) Água e Terra, (ii) Mea Culpa, (iii) Água Padrão e (iv) Precaução. Para
essa metodologia foram entrevistados, na primeira e na segunda rodadas de entrevistas,
respectivamente, 26 e 27 atores relevantes para a gestão de recursos hídricos do DF.
São constatadas convergências, divergências e eventualmente conflitos entre as
distintas perspectivas, mais ou menos convencionais nas práticas da gestão atualmente,
e é discutido como essas perspectivas refletem novas práticas na gestão. Com vistas a
ampliação das perspectivas sobre a razão hídrica, um segundo esforço empírico é
desenvolvido com a metodologia experimental e especulativa Políticas da Natureza, que
contou com a participação de 26 gestores e pesquisadores. Os novos modos de pensar
a água em seus devires propõem uma maior sensibilização com respeito à integralidade
ecossistêmica nos processos de gestão e de aprendizagem, com rebatimento na
Educação Ambiental, pela qual busca dar sentido à inerência natureza-sociedade e a
ideia de natureza como sujeito de direito, esta última possível de operacionalização com
conceitos como Vazão Ecológica e Capacidade de Suporte dos territórios. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Crítica da razão hídrica : multiplicando perspectivas e construindo futuros em Bacias Hidrográficas em crise no Distrito Federal | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Crise hídrica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Cenários futuros | pt_BR |
dc.subject.keyword | Filosofia do processo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Whitehead | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bergson | pt_BR |
dc.subject.keyword | Aprendizagem social | pt_BR |
dc.subject.keyword | Método Q | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The Federal District of Brazil suffered with an unprecedented water crisis in the period
from 2016 to 2018. Based on this historical fact as a starting point for a reflection on a
more profound crisis, we explore the idea of a crisis of the reason that intend to govern
water, an univocal reason. Inspired by discourses of decoloniality and Political Ecology,
we presented a Critique of the Hydric Reason, that we use to question the instrumental
and economic rationalization; which creates a dimension apart from the rest of life,
called Water Resources. Abandoning the tradition based on the theory of rational
action, the philosophical matrix under review suggests the construction of other ways
of thinking on water, which seeks to overcome a dichotomous vision between nature
and culture. This matrix is provided by the Process Philosophy or Cosmology of
Organismic thought, based on the philosophical contributions of Henri Bergson and
Alfred N. Whitehead. In contrast to the idea of rational action, we proposed the concept
of creative action based on this philosophical tradition, which is claimed as the
foundation for new approaches to economics, governance and politics. From a criticism
of the ideas of rational management and use of water, it is presupposed that the future
rationality that seeks to govern water flows must be multiple. Thus, the empirical effort
of this thesis consists precisely in understanding the multiplicity of forms of reasoning
with respect to the water and its future. Through the Q Method, four perspectives on
water management were identified and labeled as: (i) Water and Soil, (ii) Mea Culpa,
(iii) Standard Water and (iv) Precaution. For this methodology, we interviewed 26 and
27 relevant actors for the management of water resources in the Federal District, in the
first and second rounds of interviews, respectively. Convergences, divergences and
eventual conflicts between the different perspectives were found and it was discussed
how these perspectives reflect new management practices. Seeking the expansion of
the perspectives on water reason, a second empirical effort was developed with the
experimental and speculative methodology of Politics of Nature, which counted on 26
managers and researchers. These new ways of thinking about water in its becoming
propose a greater sensibilization regarding ecosystemic integrality in management and
learning processes, with an impact on Environmental Education, through which it seeks
to give meaning to nature-society inherence and the very idea of nature as subject of
rights. The latter is possible to be operationalized with concepts such as Ecological Flow
and Support Capacity of the territories. | pt_BR |
dc.contributor.email | denise.agustinho@gmail.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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