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Título: Utilização do Family Management Measure em famílias de crianças e adolescentes com sintomas urinários e intestinais
Outros títulos: Use of the Family Management Measure in families of children and adolescents with urinary and intestinal symptoms
Uso de la Medida de Manejo Familiar en familias de niños y adolescentes con síntomas urinarios e intestinales
Autor(es): Oliveira, Ivanda Araújo Matias Issa de
E-mail do autor: ivanda.matias0@gmail.com
Orientador(es): Martins, Gisele
Assunto: Prática avançada de Enfermagem
Familiar cuidador
Sintomas do trato urinário inferior
Constipação intestinal
Criança
Adolescente
Data de publicação: 28-Mar-2021
Referência: OLIVEIRA, Ivanda Araújo Matias Issa de. Utilização do Family Management Measure em famílias de crianças e adolescentes com sintomas urinários e intestinais. 2020. 140 f., il. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Introdução: Os sintomas urinários ainda não são valorizados pelos familiares e essa condição pode levar a alterações graves do funcionamento da bexiga como hiperatividade detrusora e associar-se a permanência dos sintomas até a vida adulta. No entanto, a capacidade do familiar de cuidar é por vezes deficiente e requer maior atenção de todos que convivem com a criança ou o adolescente. Objetivo: Analisar a relação entre manejo familiar, habilidade e esforço do familiar de crianças ou adolescentes com sintomas urinários e/ou intestinais e os desfechos em saúde relativos aos sintomas urinários e intestinais apresentados pela criança e/ou pelo adolescente. Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e correlacional, do tipo transversal com abordagem quantitativa, realizado junto a vinte seis famílias de crianças e adolescentes com STUI e SI acompanhadas no ambulatório de Prática Avançada de Enfermagem em Uropediatria (PAEU) do Hospital Universitário de Brasília, Distrito Federal durante os meses de outubro de 2019 a março de 2020. Para a coleta de dados, primeiramente identificou-se crianças e adolescentes com consultas agendadas no ambulatório da PAEU. Em seguida, após atendimento, o familiar cuidador foi convidado a participar do estudo. Após verificar os critérios de elegibilidade, foram aplicados os questionários de contexto familiar e sociodemográfico, seguido da escala do Family Management Measure (FaMM) adaptada para língua portuguesa como medida de manejo familiar. Foram aplicadas estatísticas descritivas e inferenciais. Todos os aspectos éticos da pesquisa foram respeitados. Resultados: Mães, cuidadoras principais e com faixa etária predominante de 41 a 50 anos representaram a amostra. O predomínio das famílias foi nuclear, constituída de 04 membros. Na amostra, 15,4% dos familiares deixaram de trabalhar devido os STUI e SI. A maioria reportou sentimentos negativos e despendiam de 6 a 9 horas diárias para incorporação das orientações recomendadas na rotina de vida da família. A maioria das crianças e adolescentes era acompanhado no serviço por mais de 12 meses e 80,8% dos familiares cuidadores relataram melhora após emprego da uroterapia padrão (UP). Ao analisar as seis dimensões da medida de manejo familiar, evidenciou- se significância estatística na dimensão identidade da criança com a variável cuidador tem ensino superior e na dimensão dificuldade familiar com a variável tempo de tratamento entre 6 meses e 12 meses. A análise dos escores da dimensão de medida de manejo familiar apresentou um padrão positivo na adaptação do manejo, exceto para a dimensão esforço familiar, que apesar da média positiva do escore, a percepção do familiar tende a ser negativa, ou seja, maior esforço em manejar as exigências dos STUI e SI. Conclusão: Evidencia-se a importância da assistência especializada da PAEU no emprego da UP nessa população. A FaMM possibilitou compreender que cuidadores com maior nível educacional melhoram o grau de independência dos filhos nos cuidados de saúde e revelou maior dificuldade no cotidiano familiar em manejar a doença ao longo do tempo, ademais demostrou padrão familiar positivo no manejo dos STUI e SI de crianças e adolescentes.
Abstract: Introduction: Urinary symptoms are still not valued by family members and this condition can lead to severe changes in the bladder functioning as detrusor hyperactivity and be associated with the permanence of symptoms until adulthood. However, the family member's ability to care is sometimes deficient and requires greater attention from everyone who lives with the child and / or adolescent. Objective: To analyze the relationship between family management, ability and effort of the family member of children or adolescents with urinary and / or intestinal symptoms and health outcomes related to the urinary and intestinal symptoms presented by the child and / or adolescent. Method: This is an observational, descriptive and correlational, cross-sectional study with a quantitative approach, carried out with twenty-six families of children and adolescents with LUTS and IS followed up at the Advanced Nursing Practice in Uropediatrics (ANPU) at the Hospital University of Brasília, Federal District during the months of octobe 2019 to march 2020. For data collection, children and adolescents were first identified with appointments at the ANPU outpatient clinic. Then, after treatment, the family caregiver was invited to participate in the study. After checking the eligibility criteria, questionnaires of family and sociodemographic context were applied, followed by the Family Management Measure (FaMM) scale adapted to Portuguese as a family management measure. Descriptive and inferential statistics were applied. All ethical aspects of the research were respected. Results: Mothers, primary caregivers and predominantly aged 41 to 50 years old represented the sample The predominance of families was nuclear, consisting of 04 members. In the sample, 15.4% of family members stopped working due to LUTS and IS. Most reported negative feelings and spent 6 to 9 hours daily for the recommended guidelines. Most children and adolescents were followed at the service for more than 12 months and 80.8% of family caregivers reported improvement after using standard urotherapy (SU). When analyzing the six dimensions of the family management measure, statistical significance was evidenced in the dimension of the child's identity with the variable caregiver has higher education and in the dimension family difficulty with the variable time of treatment between 6 months and 12 months. The analysis of the scores of the dimension of measure of family management showed a positive pattern in the adaptation of the management, except for the dimension of family effort, which despite the positive average of the score, the perception of the family member tends to the negative, that is, greater effort in handling the requirements of LUTS and IS. Conclusion: The importance of ANPU's specialized assistance in the use of SU in this population is evident. FaMM made it possible to understand that caregivers with a higher educational level improve the degree of independence of their children in health care and revealed greater difficulty in the family routine in managing the disease over time, in addition to showing a positive family pattern in the management of LUTS and IS of children or adolescents.
Resumen: Introducción: Los síntomas urinarios aún no son valorados por los familiares y esta condición puede conducir a cambios severos en el funcionamiento de la vejiga como hiperactividad del detrusor y estar asociada a la permanencia de los síntomas hasta la edad adulta. Sin embargo, la capacidad del miembro de la familia para cuidar es a veces deficiente y requiere una mayor atención por parte de todas las personas que viven con el niño y/o adolescente. Objetivo: Analizar la relación entre el manejo familiar, la capacidad y el esfuerzo del familiar de niños o adolescentes con síntomas urinarios y / o intestinales y los resultados de salud relacionados con los síntomas urinarios e intestinales que presenta el niño y / o adolescente. Método: Se trata de un estudio observacional, descriptivo y correlacional, del tipo transversal con abordaje cuantitativo, realizado con veintiséis familias de niños y adolescentes con STUI y SI seguidos en el Hospital de Práctica Avanzada de Enfermería en Uropediatría (PAEU). Estudiante universitario de Brasilia, Distrito Federal durante los meses de octubre de 2019 a marzo de 2020. Para la recolección de datos se identificó primero a niños y adolescentes con citas programadas en el ambulatorio del PAEU. Luego, después del tratamiento, se invitó al cuidador familiar a participar en el estudio. Tras comprobar los criterios de elegibilidad, se aplicaron cuestionarios de contexto familiar y sociodemográfico, seguidos de la escala Family Management Measure (FaMM) adaptada al portugués como medida de gestión familiar. Se aplicó estadística descriptiva e inferencial. Se respetaron todos los aspectos éticos de la investigación. Resultados: Madres, cuidadores primarios y predominantemente de 41 a 50 años representaron la muestra. El predominio de familias fue nuclear, compuesto por 04 miembros. En la muestra, el 15,4% de los familiares dejaron de trabajar por STUI y SI. La mayoría informó de sentimientos negativos y pasó de 6 a 9 horas diarias siguiendo las pautas recomendadas. La mayoría de los niños y adolescentes fueron seguidos en el servicio durante más de 12 meses y el 80,8% de los cuidadores familiares informaron una mejoría después de usar la uroterapia estándar (UP). Al analizar las seis dimensiones de la medida de gestión familiar, se evidenció significancia estadística en la dimensión de la identidad del niño con la variable cuidador tiene educación superior y en la dimensión dificultad familiar con la variable tiempo de tratamiento entre 6 meses y 12 meses. El análisis de las puntuaciones de la dimensión de medida de gestión familiar arrojó un patrón positivo en la adecuación de la gestión, a excepción de la dimensión de esfuerzo familiar, que, a pesar de la media positiva de la puntuación, la percepción del relativo tiende a negativa, es decir, mayor esfuerzo en la gestión. requisitos de STUI y SI. Conclusión: Es evidente la importancia de la asistencia especializada de PAEU en el uso de UPP en esta población. FaMM permitió entender que los cuidadores con mayor nivel educativo mejoran el grado de independencia de sus hijos en la atención de la salud y revelan mayor dificultad en la rutina familiar para el manejo de la enfermedad en el tiempo, además de mostrar un patrón familiar positivo en el manejo de STUI y SI de los niños. y adolescentes
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Departamento de Enfermagem (FS ENF)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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