Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/40579
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2020_FláviaMileneBarrosNery.pdf3,41 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCarvalho, Rita de Cássia Pereira-
dc.contributor.authorNery, Flávia Milene Barros-
dc.date.accessioned2021-04-20T02:01:22Z-
dc.date.available2021-04-20T02:01:22Z-
dc.date.issued2021-04-19-
dc.date.submitted2020-12-18-
dc.identifier.citationNERY, Flávia Milene Barros. Viral diversity in tree species. 2020. 126 f., il. Tese (Doutorado em Biologia Microbiana)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40579-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Microbiana, 2020.pt_BR
dc.description.abstractO Brasil possui uma das maiores coberturas vegetais do mundo, composta por florestas plantadas e naturais distribuídas em todos os biomas. As espécies florestais e arbóreas são afetadas por vários patógenos, incluindo vírus, e representam relevantes reservatórios da diversidade microbiana. No entanto, pesquisas de vírus ocorrendo em árvores são escassas. Desde 2002, avanços na descoberta da diversidade microbiana em diferentes comunidades foram alcançados por sequenciamento de alto rendimento (High-throughput sequencing - HTS). Para determinar os vírus que ocorrem em espécies arbóreas cultivadas na NOVACAP (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil), 60 mudas correspondendo a 27 espécies botânicas de espécies de árvores exibindo sintomas típicos de vírus de plantas foram coletadas em 2014. Essas amostras foram processadas para formar três pools contendo 20 amostras em cada. Inicialmente essas amostras foram enriquecidas para vírus por semipurificação de partículas virais, a partir das quais foi realizada a extração do RNA e enviada para o sequenciamento Illumina (MiSeq). O pool de DNA, obtido após o enriquecimento via RCA (Rolling Circle Amplification) de amostras individuais, foi enviado para o sequenciamento por Illumina Hiseq. Os reads foram usados para montar os contigs que foram comparados a um banco de dados por BLASTx. Como resultado da análise de RNA, duas novas espécies denominadas Hovenia dulcis-associated virus 1 (HDaV1) e Hovenia dulcis-associated virus 2 (HDaV2) foram detectadas em Hovenia dulcis Thunb. As extremidades 3’ do genoma de HDaV1 e HDaV2 foram recuperadas por Rapid Amplification of cDNA Ends (RACE). As duas espécies virais (HDaV1 e HDaV2) foram classificadas em grupos distintos na ordem Picornavirales. Como resultado da análise de DNA, 13 contigs foram obtidos com dois deles, representando vírus de genoma circular. Esses vírus apresentaram baixa identidade de nucleotídeos (nt) e aminoácidos (aa) com sequências disponíveis no GenBank e foram então selecionados para uma caracterização mais refinada. Estes novos contigs representaram duas potencialmente novas espécies, sendo classificados na família Circoviridae [gêneros Circovirus (contig 11404) e Cyclovirus (contig 126)]. Primers específicos para os contigs 126 e 11404 foram usados para detecção viral em amostras individuais. Os amplicons das amostras positivas foram clonados em pGEM-T Easy e as sequências dos genomas foram recuperadas por Sanger. Seis plantas correspondendo a cinco espécies botânicas Amburana cearensis (Allemao) A. C. Sm. (amburana), Erythrina mulungu Mart. ex Benth (eritrina), Eucalyptus urophylla S. T. Blake (eucalipto vermelho), Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. (pau-ferro) e Samanea tubulosa (Benth.) Barneby & J. W. Grimes (sete cascas) foram positivas para o contig 126 e esta espécie viral foi nomeada Caesalpinia ferrea-associated virus (CFaV). Uma amostra de Astronium fraxinifolium foi a única que apresentou amplicon esperado ao usar primers para o contig 11404. Essa provável nova espécie foi denominada Astronium fraxinifolium-associated virus (AFaV).pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoInglêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleViral diversity in tree speciespt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordEspécies florestaispt_BR
dc.subject.keywordMetagenômicapt_BR
dc.subject.keywordSequenciamento de alto rendimentopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoMelo, Fernando Lucas-
dc.description.abstract1O Brasil possui uma das maiores coberturas vegetais do mundo, composta por florestas plantadas e naturais distribuídas em todos os biomas. As espécies florestais e arbóreas são afetadas por vários patógenos, incluindo vírus, e representam relevantes reservatórios da diversidade microbiana. No entanto, pesquisas de vírus ocorrendo em árvores são escassas. Desde 2002, avanços na descoberta da diversidade microbiana em diferentes comunidades foram alcançados por sequenciamento de alto rendimento (High-throughput sequencing - HTS). Para determinar os vírus que ocorrem em espécies arbóreas cultivadas na NOVACAP (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil), 60 mudas correspondendo a 27 espécies botânicas de espécies de árvores exibindo sintomas típicos de vírus de plantas foram coletadas em 2014. Essas amostras foram processadas para formar três pools contendo 20 amostras em cada. Inicialmente essas amostras foram enriquecidas para vírus por semipurificação de partículas virais, a partir das quais foi realizada a extração do RNA e enviada para o sequenciamento Illumina (MiSeq). O pool de DNA, obtido após o enriquecimento via RCA (Rolling Circle Amplification) de amostras individuais, foi enviado para o sequenciamento por Illumina Hiseq. Os reads foram usados para montar os contigs que foram comparados a um banco de dados por BLASTx. Como resultado da análise de RNA, duas novas espécies denominadas Hovenia dulcis-associated virus 1 (HDaV1) e Hovenia dulcis-associated virus 2 (HDaV2) foram detectadas em Hovenia dulcis Thunb. As extremidades 3’ do genoma de HDaV1 e HDaV2 foram recuperadas por Rapid Amplification of cDNA Ends (RACE). As duas espécies virais (HDaV1 e HDaV2) foram classificadas em grupos distintos na ordem Picornavirales. Como resultado da análise de DNA, 13 contigs foram obtidos com dois deles, representando vírus de genoma circular. Esses vírus apresentaram baixa identidade de nucleotídeos (nt) e aminoácidos (aa) com sequências disponíveis no GenBank e foram então selecionados para uma caracterização mais refinada. Estes novos contigs representaram duas potencialmente novas espécies, sendo classificados na família Circoviridae [gêneros Circovirus (contig 11404) e Cyclovirus (contig 126)]. Primers específicos para os contigs 126 e 11404 foram usados para detecção viral em amostras individuais. Os amplicons das amostras positivas foram clonados em pGEM-T Easy e as sequências dos genomas foram recuperadas por Sanger. Seis plantas correspondendo a cinco espécies botânicas Amburana cearensis (Allemao) A. C. Sm. (amburana), Erythrina mulungu Mart. ex Benth (eritrina), Eucalyptus urophylla S. T. Blake (eucalipto vermelho), Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. (pau-ferro) e Samanea tubulosa (Benth.) Barneby & J. W. Grimes (sete cascas) foram positivas para o contig 126 e esta espécie viral foi nomeada Caesalpinia ferrea-associated virus (CFaV). Uma amostra de Astronium fraxinifolium foi a única que apresentou amplicon esperado ao usar primers para o contig 11404. Essa provável nova espécie foi denominada Astronium fraxinifolium-associated virus (AFaV).pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Biologia Celular (IB CEL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Biologia Microbianapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.