http://repositorio.unb.br/handle/10482/40859
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2020_EmanuelaAlvesSantos.pdf | 1,57 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Educação inclusiva : caminhos formativos para professores do Ensino Técnico e Tecnológico de Química |
Autor(es): | Santos, Emanuela Alves |
Orientador(es): | Mól, Gerson de Souza |
Assunto: | Deficiência visual Educação inclusiva Professores - formação continuada |
Data de publicação: | 10-Mai-2021 |
Data de defesa: | 25-Nov-2020 |
Referência: | SANTOS, Emanuela Alves. Educação inclusiva: caminhos formativos para professores do Ensino Técnico e Tecnológico de Química. 2020. [136] f., il. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | A Educação Inclusiva é possível quando, primeiramente, o professor busca ser um agente de transformação e de implantação de estratégias no ensino que realmente favoreçam a inclusão. Esta pesquisa propõe uma formação continuada para professores de carreira de magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), em especial, para docentes de Química, numa perspectiva colaborativa no contexto da educação inclusiva para alunos com deficiência, principalmente a deficiência visual. O objetivo da pesquisa aqui apresentada foi desenvolver e aplicar uma formação continuada para professores EBTT, com graduação, mestrado e doutorado, que possibilitasse o desenvolvimento de estratégias de ensino extensivas a todos os alunos, respeitando suas particularidades. A pesquisa foi de cunho qualitativo, com aporte teórico-metodológico nas técnicas utilizadas de questionário, narrativas, entrevistas realizadas presencialmente e por videoconferência, com análise de conteúdo. O curso foi uma demanda dos/as docentes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), ao se questionarem sobre a possibilidade de um estudante cego ser químico. O trabalho foi dividido em quatro fases: 1) questionário, com o objetivo de investigar a visão dos professores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, campus Nova Cruz, sobre a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, principalmente os cegos, nos cursos Técnico Integrado em Química e Tecnológico em Processos Químicos; 2) entrevistas e narrativas com os professores para conhecer a visão de inclusão dos mesmos; 3) elaboração, junto aos professores e sob uma perspectiva colaborativa, de uma proposta de trabalho de formação continuada; e 4) identificação e análise das potencialidades e possíveis dificuldades apresentadas pelos docentes para alcançar a formação das pessoas com deficiência visual. A elaboração e o desenvolvimento do curso de formação continuada de professores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte ocorreram numa perspectiva colaborativa, abordando aspectos da área da educação inclusiva e do ensino de Química. O curso foi desenvolvido parcialmente de forma presencial e parcialmente a distância e permitiu a discussão sobre a educação inclusiva, o desenvolvimento atípico, o ensino de Química e a atuação docente. Com a análise das respostas dos questionários, entrevistas e leitura das narrativas, pudemos constatar a importância atribuída à Educação Inclusiva e como os professores, de uma forma expressiva, compreendem que não se pode negar o trabalho com esses estudantes, porém consideramos que a forma com que vem sendo desenvolvida essa temática ainda é limitada, e que mesmo os professores que possuem mestrado e doutorado têm incertezas sobre quais são as melhores estratégias de ensino extensivas a todos. Com os resultados obtidos durante a formação continuada colaborativa, julgamos importante criar outros espaços de discussão e reflexão a respeito da Educação Inclusiva, de modo que ela esteja presente em todos os cursos de licenciatura, mas sobretudo nos cursos que oportunizem conhecimento de novas técnicas e novidades, trocas de experiências e estudos de casos com formações contínuas, como essa que foi realizada, trazendo mais segurança, apoio e incentivo para o trabalho com pessoas com necessidades educacionais especiais, principalmente deficientes visuais na área de Química. A formação continuada nos permitiu, ainda, identificar que existem inúmeras pesquisas interventivas que se referem ao uso de tecnologias assistivas, adaptações de currículo e de recursos didáticos, comunicação alternativa e enriquecimento dos espaços de aprendizagem. Com essas informações, foi desenvolvido um roteiro iii de formação continuada emA Educação Inclusiva é possível quando, primeiramente, o professor busca ser um agente de transformação e de implantação de estratégias no ensino que realmente favoreçam a inclusão. Esta pesquisa propõe uma formação continuada para professores de carreira de magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), em especial, para docentes de Química, numa perspectiva colaborativa no contexto da educação inclusiva para alunos com deficiência, principalmente a deficiência visual. O objetivo da pesquisa aqui apresentada foi desenvolver e aplicar uma formação continuada para professores EBTT, com graduação, mestrado e doutorado, que possibilitasse o desenvolvimento de estratégias de ensino extensivas a todos os alunos, respeitando suas particularidades. A pesquisa foi de cunho qualitativo, com aporte teórico-metodológico nas técnicas utilizadas de questionário, narrativas, entrevistas realizadas presencialmente e por videoconferência, com análise de conteúdo. O curso foi uma demanda dos/as docentes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), ao se questionarem sobre a possibilidade de um estudante cego ser químico. O trabalho foi dividido em quatro fases: 1) questionário, com o objetivo de investigar a visão dos professores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, campus Nova Cruz, sobre a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, principalmente os cegos, nos cursos Técnico Integrado em Química e Tecnológico em Processos Químicos; 2) entrevistas e narrativas com os professores para conhecer a visão de inclusão dos mesmos; 3) elaboração, junto aos professores e sob uma perspectiva colaborativa, de uma proposta de trabalho de formação continuada; e 4) identificação e análise das potencialidades e possíveis dificuldades apresentadas pelos docentes para alcançar a formação das pessoas com deficiência visual. A elaboração e o desenvolvimento do curso de formação continuada de professores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte ocorreram numa perspectiva colaborativa, abordando aspectos da área da educação inclusiva e do ensino de Química. O curso foi desenvolvido parcialmente de forma presencial e parcialmente a distância e permitiu a discussão sobre a educação inclusiva, o desenvolvimento atípico, o ensino de Química e a atuação docente. Com a análise das respostas dos questionários, entrevistas e leitura das narrativas, pudemos constatar a importância atribuída à Educação Inclusiva e como os professores, de uma forma expressiva, compreendem que não se pode negar o trabalho com esses estudantes, porém consideramos que a forma com que vem sendo desenvolvida essa temática ainda é limitada, e que mesmo os professores que possuem mestrado e doutorado têm incertezas sobre quais são as melhores estratégias de ensino extensivas a todos. Com os resultados obtidos durante a formação continuada colaborativa, julgamos importante criar outros espaços de discussão e reflexão a respeito da Educação Inclusiva, de modo que ela esteja presente em todos os cursos de licenciatura, mas sobretudo nos cursos que oportunizem conhecimento de novas técnicas e novidades, trocas de experiências e estudos de casos com formações contínuas, como essa que foi realizada, trazendo mais segurança, apoio e incentivo para o trabalho com pessoas com necessidades educacionais especiais, principalmente deficientes visuais na área de Química. A formação continuada nos permitiu, ainda, identificar que existem inúmeras pesquisas interventivas que se referem ao uso de tecnologias assistivas, adaptações de currículo e de recursos didáticos, comunicação alternativa e enriquecimento dos espaços de aprendizagem. Com essas informações, foi desenvolvido um roteiro de formação continuada em educação inclusiva com as seguintes divisões: a educação inclusiva (definições e história); legislação; breve descrição da Teoria Sociocultural de Vigotski e possibilidades pedagógicas no ensino de Química na perspectiva inclusiva: atuações e adaptações. Sugerimos que novas pesquisas testem a efetividade desse roteiro para a formação continuada em educação inclusiva para professores tanto da educação básica quanto do ensino superior. educação inclusiva com as seguintes divisões: a educação inclusiva (definições e história); legislação; breve descrição da Teoria Sociocultural de Vigotski e possibilidades pedagógicas no ensino de Química na perspectiva inclusiva: atuações e adaptações. Sugerimos que novas pesquisas testem a efetividade desse roteiro para a formação continuada em educação inclusiva para professores tanto da educação básica quanto do ensino superior. |
Abstract: | Inclusive Education is possible when, basically, the teacher seeks to be a transforming agent and also an agent to implement strategies on teaching that really foster inclusion. This study proposes a continuous professional development training to teachers from Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), more specifically to Chemistry teachers, in a collaborative perspective within the inclusive education context to students with disabilities, mainly visual impairment. The aim of this present research was to develop and to apply a continuous professional development training to teachers from EBTT, professionals who have already had a Bachelor’s, Master’s and Doctorate’s degrees, that would enable the development of educational strategies embracing all the students, respecting their individual characteristics. It used a qualitative research method based on the theoretical and methodological nature of techniques such as questionnaires, storytellings, direct and personal interviews, video conference interviews, including the content analysis. This development training program was a demand from the IFRN teachers when they were in doubt about a blind student becoming a chemical engineer. This work was divided into 4 stages: 1) a questionnaire, in order to investigate what the teachers from the Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Nova Cruz campus, perceive about the inclusion of students with special educational needs, especially blind people, in the Chemical Integrated Technician and the Technologist in Chemical Engineering courses; 2) interviews and storytellings with the teachers in order to understand their vision about the inclusion; 3) the development of a work proposal about a continuous professional development training along with the teachers using a collaborative perspective; and 4) the identification and analysis of the potential and possible difficulties presented by the teachers to achieve the qualification for people with visual impairment. The elaboration and progress of the continuous professional development training to teachers from Instituto Federal do Rio Grande do Norte were conducted in a collaborative perspective addressing aspects in both areas of inclusive education and Chemistry teaching. The training course was developed in two formats using face to face classes and distance learning and it promoted the debate about inclusive education, atypical development, Chemistry teaching, and teaching practice. Based on the analysis of the answers from the questionnaires, interviews and reading of the storytellings, we could observe the importance attached to Inclusive Education and how teachers significantly understand that it is necessary to deal with students with special needs. However, we still consider this topic limited in the way it has been developed even among teachers who have had a Master’s and a Doctorate’s degree and in doubts about the best teaching strategies to embrace all students. According to the results achieved during the collaborative continuous development training, we consider important to establish more forums for discussion and reflection concerning Inclusive Education in order that this suggestion could be included throughout the teaching degree. Moreover, it is necessary that degree courses should provide awareness of new techniques and innovations, sharing of experiences and case studies during continuous development training, similar to the one that has been conducted, so that teachers would be more comfortable, supported and motivated dealing with people with special educational needs, especially visually impaired in the area of Chemistry. The continuous development training allowed us to identify that there are many interventional researches concerning the use of assistive technologies, curriculum and teaching resources adaptation, alternative communication and improvement of learning spaces. Based on this information, a guide of continuous development training on Inclusive Education was developed following the schedule: the inclusive education (definitions and history); legislation; a brief description of Vigotski’s Sociocultural Theory and pedagogical possibilities in Chemistry teaching within the inclusive perspective: practices and adaptation. We suggest as well that new researches examine the efficacy of the presented guide to the continuous development training on Inclusive Education for both teachers from basic education and from higher education. |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Instituto de Ciências Biológicas, Instituto de Física, Instituto de Química, Faculdade UnB Planaltina, Universidade de Brasília, 2020. |
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