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ARTIGO_QuandoDesafetosFazemFamilia.pdf245,28 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.authorLobo, Andréa de Souza-
dc.date.accessioned2021-05-20T16:13:24Z-
dc.date.available2021-05-20T16:13:24Z-
dc.date.issued2020-12-
dc.identifier.citationLOBO, Andréa de Souza. Quando os (des)afetos “fazem famílias”: não-ditos, mentiras e fracassos nas trajetórias de migração em Cabo Verde. REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, Brasília, v. 28, n. 60, p. 205-222, dez. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-85852020000300205&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 maio 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40968-
dc.description.abstractNo presente artigo, pretendo complexificar o que venho chamando de “fazer família à distância” ao refletir sobre os segredos, os não-ditos, as mentiras, as manipulações e os fracassos que permeiam e constituem as relações sociais familiares entre aqueles que emigram e os que ficam. Minha intenção é perguntar o que podemos aprender sobre tais relações quando tomamos como ponto de partida não os laços de trocas, partilha e solidariedade, mas as formidáveis estratégias de manipulação de si e das experiências migratórias. O artigo explora como segredos, mentiras e omissões, alimentam o espaço social migratório no qual se atualizam as relações familiares. Indo além, abordarei como se dão aquelas trajetórias que, supostamente realizadas em prol do bem-estar de todos, muitas vezes levam ao sofrimento, às rupturas e ao abandono. Os dados que apresento são oriundos de pesquisas em duas ilhas, a Ilha da Boa Vista e a ilha de Santiago. Em ambos os casos estudei em contextos urbanos, respectivamente, na Vila de Sal-Rei e na Cidade da Praia (a capital do país).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherCentro Scalabriniano de Estudos Migratóriospt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleQuando os (des)afetos “fazem famílias” : não-ditos, mentiras e fracassos nas trajetórias de migração em Cabo Verdept_BR
dc.title.alternativeWhen (dis)affections “make families” : unspoken, lies and failures in migration trajectories, Cape Verdept_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.subject.keywordMigraçãopt_BR
dc.subject.keywordSegredospt_BR
dc.subject.keywordMentiraspt_BR
dc.subject.keywordFamíliapt_BR
dc.subject.keywordEtnografiapt_BR
dc.subject.keywordCabo Verdept_BR
dc.rights.license(CC BY)pt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.1590/1980-85852503880006012pt_BR
dc.description.abstract1In this article, I intend to complexify what I have been calling “making a family at a distance” by reflecting on the secrets, the unspoken, the lies, the manipulations and the failures that permeate and constitute the family social relations between emigrants and those left behind. My intention is to ask what we can learn about such relationships when we take as a starting point not the bonds of exchange, sharing and solidarity, but the formidable strategies for manipulating oneself and migratory experiences that, through secrets, lies and omissions, feed the migratory social space in which family relationships are updated. Going further, I will address how those trajectories take place, which, supposedly made for the well-being of all, often lead to suffering, ruptures and abandonment. The data I present comes from research on two islands, Ilha da Boa Vista and Ilha de Santiago. In both cases I studied in urban contexts, respectively, in Vila de Sal-Rei and in Cidade da Praia (the capital).pt_BR
dc.identifier.orcidhttp://orcid.org/0000-0001-7525-1953pt_BR
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