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Título: Somos todos mortais : o coronavírus e a natureza aberta da história
Autor(es): Segato, Rita Laura
Berbert, Loren Marie Vituri (trad.)
Oliveira, Renato Bradbury de (trad.)
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3676-5542
https://orcid.org/0000-0002-8083-9505
https://orcid.org/0000-0002-7034-1703
Assunto: Epidemias
Futuro
Ámerica Latina
Data de publicação: 10-Fev-2021
Editora: Universidade Federal de Santa Catarina
Referência: SEGATO, Rita Laura. Somos todos mortais: o coronavírus e a natureza aberta da história. Tradução Loren Marie Vituri Berbert, Renato Bradbury de Oliveira. Em Tese, Florianópolis, v. 18, n. 01, p. 11-22, jan./jun., 2021. DOI: https://doi.org/10.5007/1806-5023.2021.e79158. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/view/79158. Acesso em: 24 maio 2021.
Resumo: No presente ensaio Rita Segato mobiliza um conjunto de interpretações sobre o possível significado da pandemia do novo coronavírus, em que ele é compreendido como: 1) catalisador de um colapso da ilusão neoliberal; 2) justificativa para a imposição de um estado de exceção; 3) “solução final”; 4) acessório de uma abordagem bélica de estabelecimento de novos inimigos; 5) sintoma da forma insustentável como tratamos o meio ambiente; e 6) arauto da necessidade de uma politicidade em chave feminina. Todas elas, entretanto, estariam fundadas numa vontade de onipotência: a de enquadrar a história em um rumo previsível. Diante da incomunicabilidade deste evento do presente, ela defende como prioridade a abertura para o imprevisível, e a proteção da vida no aqui e agora.
Abstract: In this essay Rita Segato mobilizes a set of interpretations about the possible meaning of the new coronavirus pandemic, in which it is understood as: 1) a catalyst for a collapse of the neoliberal illusion; 2) a justification for the imposition of a state of exception; 3) a "final solution"; 4) an accessory of a warlike approach to the establishment of new enemies; 5) a symptom of the unsustainable way we treat the environment; and 6) a herald of the need for a feminine key politicity. All of them, however, would be based on a will of omnipotence: that of framing history in a predictable course. Faced with the incommunicability of this present event, she defends as a priority the openness to the unpredictable, and the protection of life in the here and now.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Departamento de Saúde Coletiva (FS DSC)
Informações adicionais: Publicação original em espanhol: SEGATO, Rita Laura. Todos somos mortales: el coronavirus y la naturaleza abierta de la historia. In: KASSIR, Alessandra et al. Alerta Global. Políticas, movimentos sociales y futuros en disputa en tempos de pandemia. Editado por Breno Bringel e Geoffrey Pleyers. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; Lima: ALAS; 2020.
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DOI: https://doi.org/10.5007/1806-5023.2021.e79158
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