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dc.contributor.advisorVigata, Helena Santiago-
dc.contributor.authorAlves, Hellen Caldas-
dc.date.accessioned2021-06-15T14:24:32Z-
dc.date.available2021-06-15T14:24:32Z-
dc.date.issued2021-06-15-
dc.date.submitted2021-03-02-
dc.identifier.citationALVES, Hellen Caldas. Perspectiva surda de uma tradução de tela para tela: reflexões interlinguísticas, intersemióticas, intrassemióticas. 2021. 116 f. il. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41167-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2020.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho relata os procedimentos que ocorreram numa tradução da obra de Vincent van Gogh Céu Estrelado (1889). Partindo de uma análise realizada por Clüver (2006) da tradução em palavras realizada pela escritora Anne Sexton em seu poema ecfrástico “The Starry Night” (1962) e utilizando como recurso para dar voz ao artista as cartas que ele escreveu para seu irmão, realiza-se uma nova tradução da pintura, desta vez, recorrendo a duas linguagens visuais: a técnica de aquarela, do universo das artes plásticas, buscando nos meus sonhos e mundo interior cheio de imagens as conexões com Van Gogh e Libras, ou língua brasileira de sinais, como uma referência do nosso mundo imagético mais acostumado a imagens que palavras. Como resultado, apresentase a tela de aquarela Caminho da luz (2019), criada por uma artista surda, autora desta dissertação, que escolheu o ambiente das imagens no processo de tradução, em detrimento das palavras, e tentou abranger o universo do artista, interpretando seu trabalho por meio de sua língua, a Libras, buscando, assim, uma poética que permita ao surdo que não domina o português entender os sentimentos evocados pela obra, procurando atualizar os sentimentos com signos atuais. O objetivo da pesquisa é desenvolver uma análise da obra e de sua tradução partindo da característica determinante na cultura do surdo – a visualidade. Espera-se demonstrar que é possível ressignificar a obra, atualizando-a e permitindo que o universo surdo tenha uma nova oportunidade de compreensão dos sentimentos nele contidos. Após discorrer sobre a visualidade da cultura surda e a arte como um potente meio de expressão para exprimir nosso universo íntimo por meio de desenhos e pinturas, são apresentados os principais conceitos da tradução intersemiótica que nortearam este trabalho. Por fim, faz-se uma comparação das obras de maneira a explicitar os pontos de contato que mantêm o elo de ligação necessário para o reconhecimento das traduções como tais e apontar os elementos que nos permitem olhar para a obra de Van Gogh sob uma nova luz. O desafio de construir uma ponte de compreensão de conceitos da tradução intersemiótica, com suas inúmeras dificuldades e carências, permitiu a identificação de um embasamento teórico em que sustentar a própria atividade tradutora e a reflexão sobre o potencial da visualidade artística e da Libras para comunicar sentimentos por/para aqueles que não possuem audição. Esta experiência pretende destacar a ideia das possíveis traduções – interlinguísticas, intersemióticas e intrassemióticas – e favorecer o desenvolvimento desse entendimento junto ao público surdo, motivando-o e orientando-o sobre as suas melhores capacidades visuais e seu poder de concentração no silêncio, condição essa inerente aos surdos, o que poderá ser útil e de grande aproveitamento em atividades em diferentes áreas conhecimento e de atuação profissional, e não somente para aqueles que querem se tornar artistas plásticos ou tradutores de tela para tela ou de imagens para imagens.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePerspectiva surda de uma tradução de tela para tela : reflexões interlinguísticas, intersemióticas, intrassemióticaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordTraduçãopt_BR
dc.subject.keywordSemióticapt_BR
dc.subject.keywordPinturapt_BR
dc.subject.keywordLíngua brasileira de sinaispt_BR
dc.subject.keywordVisualidadespt_BR
dc.subject.keywordSurdezpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This work reports the procedures that occurred in a translation of the work of Vincent van Gogh Starry Night (1889). Based on the analysis carried out by Clüver (2006) of the translation of words done by the writer Anne Sexton in her breathtaking poem “The Starry Night” (1962) and using as a resource to give voice to the artist the letters he wrote to his brother, he performs a new translation of the painting, this time, using two visual languages: the technique of watercolor, from the universe of plastic arts, and Libras, or Brazilian Sign language. As a result, the watercolor Caminho da luz (2019) is presented, created by a deaf artist, author of this dissertation, who chose the environment of the images in the translation process, over words, and sought to traverse the artist's universe, interpreting his work through his language, Libras, thus seeking a poetics that allows the deaf who does not speak Portuguese to understand the feelings evoked by the work, seeking to update the feelings with current signs. The aim of the research is to develop an analysis of the work and its translation based on the determining characteristic in the culture of the deaf - visuality. It is expected to demonstrate that it is possible to reframe the work, updating it and allowing the deaf universe to have a new opportunity to understand the feelings contained therein. After discussing the visuality of deaf culture and art as a powerful means of expression to express our intimate universe through drawings and paintings, the main concepts of intersemiotic translation that guided this work are presented. Finally, a comparison of the works is made in order to make explicit the points of contact that maintain the necessary link for the recognition of translations as such and to point out the elements that allow us to look at Van Gogh's work in a new light. The challenge of building a bridge to understand concepts of intersemiotic translation, with its countless difficulties and deficiencies, allowed the identification of a theoretical basis in which to support the translator's own activity and reflection on the potential of artistic visuality and Libras to communicate feelings by / for those who have no hearing. This experience intends to highlight the idea of possible translations - interlinguistic, intersemiotic and intrassemiotic - and to favor the development of this understanding with the deaf audience, motivating and guiding them on their best visual abilities and their power of concentration in silence, a condition that inherent to the deaf, which can be useful and of great use in activities in different areas of knowledge and professional performance, and not only for those who want to become plastic artists or translators from screen to screen or from images to images.pt_BR
dc.contributor.emailhcaldas87@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (IL LET)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Estudos da Traduçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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