Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/41236
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2020_MayráSilvaLima.pdf2,49 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorTokarski, Flávia Millena Biroli-
dc.contributor.authorLima, Mayrá Silva-
dc.date.accessioned2021-06-22T18:11:19Z-
dc.date.available2021-06-22T18:11:19Z-
dc.date.issued2021-01-22-
dc.date.submitted2020-11-07-
dc.identifier.citationLIMA, Mayrá Silva. Os ruralistas como elite política: hegemonia construída através do Estado e da imprensa brasileira. 2020. 248 f., il. Tese (Doutorado em Ciência Política)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41236-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, 2020.pt_BR
dc.description.abstractO objetivo desta tese é identificar a analisar os vieses mobilizados por ruralistas, no que tange as disputas políticas sobre o direito à terra, a partir da sua atuação como elite política dentro do Estado brasileiro. Para tanto, o objeto da pesquisa é centrado na atuação dos ruralistas no Parlamento brasileiro durante o período dos governos do Partido dos Trabalhadores, a partir das comissões parlamentares de inquérito (CPIs) da Terra, do MST, Funai Incra e Funai Incra 2, além do que foi noticiado pelos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo acerca destas investigações. As discussões levam em consideração as vantagens que os ruralistas possuem diante das diferenças de recursos materiais e de representação nos espaços políticos, o que possibilita o sucesso de seus interesses e o bloqueio de interesses adversários, identificados principalmente por movimentos sociais de luta por terra e território. A inclusão na pesquisa dos meios de comunicação visa a compreensão dos aspectos pelos quais os vieses mobilizados no âmbito político, enquanto valores promovidos, chegam à sociedade, mediante enquadramentos que podem reforçar relações de dominação e desigualdade de poder entre grupos antagônicos. Para o trabalho com o corpus, a tese utiliza da análise de enquadramentos de discursos relacionados ao direito à terra durante as CPIs estudadas, além do material de imprensa incluído. Trata-se de um estudo simultâneo de como os vieses são mobilizados na política institucional e nos meios de comunicação, tendo as CPIs como conector entre os debates nesses dois espaços. Os resultados permitem afirmar que, nos enquadramentos dominantes ruralistas mobilizados, há a defesa do agronegócio enquanto modelo de sucesso, além da exigência do registro jurídico aos movimentos sociais como forma de responsabilização individual de interesses coletivos de agrupamentos subalternos; e a defesa da propriedade como direito balizador do que se entende como democracia, junto à criminalização de qualquer forma de protesto que questione a propriedade. Em relação aos meios de comunicação, há um posicionamento privilegiado dos ruralistas, revelado principalmente por meio da construção do viés que leva as organizações sociais de luta por terra e território à condição de ilegalidade, além da legitimação da voz ruralista a partir de representações institucionais.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleOs ruralistas como elite política : hegemonia construída através do Estado e da imprensa brasileirapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordParlamentopt_BR
dc.subject.keywordElite Ppolíticapt_BR
dc.subject.keywordRuralistaspt_BR
dc.subject.keywordMovimentos sociaispt_BR
dc.subject.keywordDireito à terrapt_BR
dc.subject.keywordImprensapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The objective of this thesis is to identify and analyze the biases mobilized by ruralists, about political disputes regarding the land rigths, from their performance as a political elite within the Brazilian State. To this end, the object of the research is centered on the performance of ruralists in the Brazilian Parliament during the period of the governments of the Workers' Party (Partido dos Trabalhadores in Brazilian Portuguese), based on the Parliamentary Inquiry Commission of Land (Terra), the “MST”, “Funai Incra” and “Funai Incra 2”, in addition to what was reported by the Brazilian newspapers Folha de S. Paulo, O Globo and O Estado de S. Paulo about these investigations. The discussions consider the advantages that ruralists have in the face of differences in material resources and representation in political spaces, which enables the success of their interests and the blocking of opposing interests, identified mainly by social movements struggle for land and territory. The inclusion in the research of the mainstream media intends the comprehension of the aspects by which the biases mobilized in the political sphere, as promoted values, reach society, through frameworks that can reinforce relations of domination and inequality of power between antagonistic groups. For the work with the corpus, the thesis uses the analysis of frameworks of discourses related to the land rights during the studied of Parliamentary Inquiry Commissions, in addition to the included press material. It is a simultaneous study of how biases are mobilized in institutional politics and in the media, with Parliamentary Inquiry Commissions as the connector between the debates in these two spaces. The results allow us to affirm that, in the dominant ruralist frameworks mobilized, there is the defense of agribusiness as a model of success, in addition to the requirement of legal registration to social movements as a form of individual accountability for collective interests of subordinate groups; and the defense of property as a guiding right of what is understood as democracy, together with the criminalization of any form of protest that questions property. In relation to the mainstream media, there is a privileged position of ruralists, revealed mainly through the construction of the bias that makes social organizations struggle for land and territory illegal, in addition to legitimizing the ruralist voice from institutional representations.pt_BR
dc.contributor.emailmayra.lima@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciência Política (IPOL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.