http://repositorio.unb.br/handle/10482/41335
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2020_AndressadeFrançaAlvesFerrari.pdf | 9,82 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | O circuito dos afetos na construção e fortalecimento do Movimento Pró-saúde Mental no DF |
Autor(es): | Ferrari, Andressa de França Alves |
E-mail do autor: | drefo.enf@gmail.com |
Orientador(es): | Odeh, Muna Muhammad |
Assunto: | Saúde mental Mobilização social Circuito dos afetos Movimento Pró-saúde Mental |
Data de publicação: | 5-Jun-2021 |
Data de defesa: | 12-Mar-2021 |
Referência: | FERRARI, Andressa de França Alves. O circuito dos afetos na construção e fortalecimento do Movimento Pró-saúde Mental no DF. 2021. 94 f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. |
Resumo: | O campo da saúde mental nasce de uma nova perspectiva de cuidado, promovida a partir de mobilizações presentes em várias frentes da sociedade, organizadas no que chamamos de luta antimanicomial. Os arranjos que os atores da mobilização social produzem na luta por direitos são os mais diversos e visam ao resgate de autonomia, por meio da atribuição de valor que possibilita trocas e novas produções de afeto. Tais arranjos formam uma rede constituída por pessoas, que produzem o circuito dos afetos. Só são produzidas transformações sociais na medida em que somos e nos deixamos ser afetados de maneiras diferentes. Objetiva-se nesta pesquisa evidenciar como o campo de saúde mental se torna um terreno propício para gerar, manter e transformar o circuito dos afetos entre aqueles que atuaram e atuam como militantes no Movimento Pró-saúde Mental (MPSM) do Distrito Federal (DF). Utilizou-se abordagem qualitativa, à luz do estudo das memórias e da teoria da subjetividade. A coleta de dados foi realizada por entrevista com questões abertas. As falas transcritas foram analisadas e separadas em categorias temáticas e quadros explicativos que ilustraram o circuito dos afetos construídos com e no coletivo do MPSM-DF. No percurso das entrevistas, foi possível perceber que o medo como afeto estruturante da sociedade faz com que os integrantes cheguem ao coletivo de militância com dificuldades conjunturais. Porém, na construção de um corpo político e coletivo, delineia-se circuito dos afetos entre os membros, e são eles mesmos que fortalecem o pertencimento e a adesão às ações. É nesse ambiente não favorável que emerge o circuito, que não é estável, mas mutável, adverso e potente. |
Abstract: | The mental health field arises from a new perspective of care, held through mobilizations present on various fronts of organized society, in what we call anti- asylum struggle. The arrangements that the social mobilization agents produce when fighting for rights are the most diverse and they aim to rescue autonomy, through value attribution that allows exchanges and new productions of affection. Such arrangements form a network made up of people, who produce the circuit of affections. Social transformations are only produced to the extent to who we are and how we allow ourselves to be affected in different ways. The aim of this research is to demonstrate how the mental health field becomes a favorable ground to generate, maintain and transform the circle of affections among those who acted and still act as activists in the Movement for Mental Health (MPSM) of the Federal District (DF). A qualitative approach was applied, under the perspective of the memory studies and the subjectivity theory. Data collection consisted of open questions interview. The transcribed speeches were analyzed and separated into thematic categories and explanatory charts which illustrated the circuit of affections built with and in the MPSM- DF collective. Throughout the interviews, it was possible to notice fear as a certain structuring affection of a society that causes its members to reach the militancy collective with short-term difficulties. However, in the construction of a political and collective body, a circuit of affections between the members is created, and the sense of belonging is strengthened by themselves and also the engagement to actions. It is in this unfavorable environment that the circuit emerges, which is not stable, but changeable, hostile and powerful. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2021. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Licença: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.