Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/41373
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_LeocadiaAparecidaChaves.pdf2,35 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLima, Rogério da Silva-
dc.contributor.authorChaves, Leocádia Aparecida-
dc.date.accessioned2021-07-09T15:18:31Z-
dc.date.available2021-07-09T15:18:31Z-
dc.date.issued2021-07-09-
dc.date.submitted2021-03-25-
dc.identifier.citationCHAVES, Leocádia Aparecida. A escrita autobiográfica trans como estratégia de resistência e organização: vaga lumes na escuridão de nosso tempo. 2021. 151. f., il. Tese (Doutorado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41373-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2021.pt_BR
dc.description.abstractO objetivo central desta tese é discutir a escrita autobiográfica de pessoas transgêneras no Brasil, de 1982 a 2019, data-limite da pesquisa, a partir do conceito “cuíerlombismo”. Este conceito vai me permitir pensar o corpus deste trabalho, composto de quatorze obras – doze individuais e duas coletivas –, a partir de uma perspectiva de organização e resistência, pois produzidas por quem, à revelia de um regime identitário cisheteronormativador compulsório e por isso opressor, (re)existe física, subjetiva e literariamente (nascimento, 2018a, 2018b; JESUS, 2013a). Trata-se de uma abordagem que me autoriza reconhecer no gesto individual do “arquivar-se” (ARTIÈRES, 1998) o agenciamento de uma coletividade trans. Assim, sujeitos e sujeitas historicamente narrados – de forma patologizada por compêndios psiquiátricos; invisibilizados ou estigmatizados, via de regra, pela escrita literária cisgênera; criminalizados e desrespeitados pelos noticiários da imprensa e pelo Estado –, nesta tese serão “ouvidos” (MOMBAÇA, 2015) como narradores e narradoras radicais (hooks, 2019a), pois desnudadores dos mecanismos de opressão, produtores de narrativas de autoidentificação e autovalorização (COLLINS, 2019) bem como reivindicadores de direitos violados; uma produção/ocupação abrigo para uma comunidade de partilha e de afeto (nascimento 2018a, 2018b; COLLINS, 2019; hooks, 2019a, 2019b). O “arquivar-se” manifesta-se, neste estudo, como elemento para uma política de memória urgente e necessária mediante as múltiplas políticas de extermínio para suas vidas em nosso país (HALBWACHS, 1990). A minha arquitetura de abordagem é estruturada sob dois vieses: 1) apresentar os narradores e as narradoras como agentes de (trans)formação, pois produtores e produtoras de saber (re)existir num regime de extermínio – luta, luto, vida (BUTLER, 2015) – bem como 2) sujeitas e sujeitos interpeladores quanto a nossa corresponsabilidade neste regime de exceção: vaga-lumes no escuro de nosso tempo (BUTLER, 2018; DIDI-HUBERMAN, 2014).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA escrita autobiográfica trans como estratégia de resistência e organização : vaga-lumes na escuridão de nosso tempopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordPessoas transgêneraspt_BR
dc.subject.keywordAutobiografiapt_BR
dc.subject.keywordIdentidade de gêneropt_BR
dc.subject.keywordPolítica de memóriapt_BR
dc.subject.keywordEscrita autoralpt_BR
dc.subject.keywordTransgeneridadept_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The main purpose of this dissertation is to discuss, based on the concept of “cuíeralombismo"(queerlombismo), the autobiographical writings of transgender people in Brazil, from 1982 to 2019. This concept made possible to consider the corpus of this research, composed of fourteen works – twelve individual works and two collective ones – from a perspective of organization and resistance, as they have been produced by those who, despite the compulsory CIS heteronormative regime, therefore an oppressive one, exist and resist, physically, emotionally and subjectively (nascimento, 2018a, 2018b; Jesus, 2013a). This approach authorizes the recognition in the individual gesture of making an archive of themselves (Artiéres, 1998) as the agency of a trans collectivity. Thus, historically narrated subjects – in a pathologized way by psychiatric compendiums; unseen or stigmatized, as a general rule, by literary cisgender writings; criminalized and disrespected by the Press and the State – will be heard (Mombaça, 2015) as radical narrators (hooks, 2019a). Narrators undressed of all mechanisms of oppression, producers of narratives of self-identification and self-valorisation (Collins, 2019) as well as claimants of violated Rights; a production that acts as a shelter for a community of sharing and affection (nascimento 2018a, 2018b; Collins, 2019; hooks, 2019a, 2019b). The act of creating an archive of themselves constitutes, in this study, as an element for an urgent and much needed politics of memory, considering the multiple forms of extermination of transgender lives in our country (Halbwachs, 1990). Two paths structure our study: 1) to present narrators as agents of (trans)formation, as they are knowledgeable in surviving and living in a regime of extermination – war, grief, life (Butler, 2015) – as well as 2) subjects who interpellate us in our co-responsibility in this regime of exception: fireflies in the darkness of our times (Butler, 2018; Didi-Huberman, 2014)pt_BR
dc.description.abstract2El objetivo central de esta tesis de doctorado consiste en discutir la escritura autobiográfica de personas transgéneras en Brasil de 1982 a 2019, fecha-límite de la investigación, a partir del concepto “cuíerlombismo”. Dicho concepto, cuñado por la investigadora brasileña tatiana nascimento, me permite pensar el corpus del trabajo, el cual se compone de catorce obras — doce individuales y dos colectivas —, desde una perspectiva de organización y resistencia. Las obras se produjeron por quienes, al margen de un régimen de identidad cisheteronormativador obligatorio y, por ello, opresor, (re)existen física, subjetiva y literariamente (nascimento, 2018a, 2018b; JESUS, 2013a). Se trata de un abordaje que me autoriza el reconocimiento, en el gesto individual del “archivarse” (ARTIÈRES, 1998), del agenciamiento de una colectividad trans. Así pues, sujetos y sujetas históricamente narrados patológicamente por compendios estigmatizados, generalmente, por la escritura literaria cisgénera; y criminalizados e irrespetados por los noticieros de la prensa y por el Estado, en esta tesis serán “escuchados” (MOMBAÇA, 2015) como narradores y narradoras radicales (hooks, 2019a). Son ellos desnudadores de los mecanismos de opresión, productores de narrativas de autoidentificación y autovalorización (COLLINS, 2019), así como reivindicadores de derechos violados; una producción/ocupación-albergue para una comunidad de reparto y afecto (nascimento 2018a, 2018b; COLLINS, 2019; hooks, 2019a, 2019b). El “archivarse” se manifiesta, en este estudio, como elemento para una política de memoria urgente y necesaria para sus vidas en Brasil (HALBWACHS, 1990). Mi arquitectura de abordaje se estructura bajo los dos siguientes sesgos: 1) presentar las narradoras y los narradores y como agentes de (trans)formación, pues productoras y productores de saber (re)existir en un régimen de exterminio — lucha, luto, vida (BUTLER, 2015) —, así como 2) sujetas y sujetos interpelantes en cuanto a nuestra corresponsabilidad en este régimen de excepción: luciérnagas en lo oscuro de nuestro tiempo (BUTLER, 2018; DIDI-HUBERMAN, 2014).pt_BR
dc.contributor.emailleocadiachaves@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Literaturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.