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Título: Fatores associados a quedas em idosos com e sem déficit cognitivo acolhidos em serviço de atendimento especializado de geriatria
Autor(es): Abreu, Amanda Maria Santos
Orientador(es): Garcia, Patrícia Azevedo
Assunto: Quedas (acidentes) em idosos
Idosos - cuidados médicos
Declínio cognitivo
Equilíbrio postural
Data de publicação: 11-Ago-2021
Referência: ABREU, Amanda Maria Santos. Fatores associados a quedas em idosos com e sem déficit cognitivo acolhidos em serviço de atendimento especializado de geriatria. 2021. 95 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: Introdução: A queda é um evento de alta prevalência, e com graves consequências para a capacidade física e funcional do idoso. Identificar idosos com risco de quedas é um desafio pois trata-se de um evento resultante de interações multifatoriais. Não está claro o quanto o déficit cognitivo aumenta a ocorrência de quedas de idosos da comunidade. Até o momento a minoria dos estudos teve como objetivo primário a investigação do déficit cognitivo como fator associado às quedas. Objetivo: investigar a contribuição do déficit cognitivo na ocorrência de quedas de idosos, considerando fatores sociodemográficos, antropométricos, clínicos e físico funcionais. Secundariamente, investigar a acurácia desses fatores para identificar a ocorrência de quedas nessa população. Método: Estudo observacional transversal, avaliando a associação entre fatores sociodemográficos, antropométricos, clínicos e físico-funcionais e o histórico de quedas em 6 meses em idosos comunitários atendidos por equipe especializada de geriatria. Os dados foram analisados por meio de análises de regressão logística. Para fatores associados foram calculados a sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN) e acurácia global. Resultados: Participaram do estudo 503 idosos, com mediana de 77 [71; 82] anos de idade, sendo 39,6% de idosos caidores. O sexo feminino, quantidade de medicamentos de uso contínuo, queixas de confusão mental, tontura, vertigem, insônia, insegurança para caminhar e desequilíbrio corporal, risco de depressão grave, déficit cognitivo e diminuição de força de preensão palmar associaram-se a ocorrência de quedas nos idosos em análise univariada (OR variando de 1.067 a 3.07). Após análise multivariada apenas o déficit cognitivo (OR = 1,79 [IC 95% 1,01; 3,17]; p=0,047) e a queixa de desequilíbrio corporal (OR = 2,96 [IC 95% 1,62; 5,42], p<0,001) permaneceram associados a quedas. O desequilíbrio corporal e déficit cognitivo apresentaram fraca acurácia para identificar histórico de quedas (acurácia global de 50,7 e 57,2%, respectivamente). Quando combinados esses fatores apresentaram boa sensibilidade na identificação do histórico de quedas (S=91,9%). Conclusão: O déficit cognitivo e a queixa de desequilíbrio corporal têm importante contribuição para a ocorrência de quedas em idosos comunitários atendidos na atenção especializada. A combinação desses fatores aumenta as chances de quedas nessa população. Apesar de associados esses fatores apresentaram fraca acurácia para identificar histórico de quedas. A investigação dessas características na avaliação de idosos deve ser considerada por toda equipe de saúde com foco nas orientações e encaminhamento a tempo de prevenir de quedas.
Abstract: Background: The fall represents an event of high prevalence and with severe consequences for the physical and functional capacity of the older adults. Identifying older people at risk of falls is a challenge because falling is a result of multifactorial interactions. It is unclear how much cognitive impairment increases the risk of falls in community-dwelling older adults. The primary objective of a minority of studies was to investigate cognitive impairment as a risk factor for falls. Objectives: To investigate the contribution of cognitive impairment in the risk of falling in the older population, considering sociodemographic, anthropometric, clinical, and physical and functional factors. Secondarily, to investigate the accuracy of these factors on identifying the risk of falling in this population. Method: This cross-sectional study assessed the association between sociodemographic, anthropometric, clinical and physical and functional factors and the history of falls in the previous 6 months in community-dwelling older adults treated by a team specialized in geriatrics. The data were analyzed using logistic regression. Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and global accuracy were calculated for the associated factors. Results: 503 older adults participated in the study, with a median of 77 [71; 82] years old and with a history of falls of 39.6%. The female sex, number of drugs in continuous use, complaints of mental confusion, dizziness, vertigo, insomnia, insecurity when walking, body imbalance, risk of severe depression, cognitive impairment, and a decrease in handgrip strength were associated with the occurrence of falls in older people in univariate analysis (OR from 1.067 to 3.07). After multivariate analysis, only cognitive impairment (OR = 1.79 [95% CI 1.01; 3.17]; p=0.047) and body imbalance (OR = 2.96 [95% CI 1.62; 5.42], p<0.001) remained associated with falls. Body imbalance and cognitive impairment showed poor accuracy in identifying history of falls (overall accuracy of 50.7 and 57.2%, respectively). The combination of these factors showed good sensitivity in identifying history of falls (S=91,9%). Conclusion: Cognitive impairment, as well as body imbalance, contribute significantly to the risk of falling in community-dwelling older adults treated at a specialized care facility. The combination of these factors increases the risk of falls in this population. Despite this association, these factors exhibited poor accuracy in identifying their history of falls. Investigating these characteristics in the assessment of older people should be considered by the entire health team with a focus on orientation and referrals in time to prevent falls.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Ceilândia (FCE)
Faculdade UnB Ceilândia (FCE)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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