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2019_ÍtaloMacielOuriques.pdf1,04 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorFaria, Daniel Barbosa Andrade de-
dc.contributor.authorOuriques, Italo Maciel-
dc.date.accessioned2021-08-12T17:07:38Z-
dc.date.available2021-08-12T17:07:38Z-
dc.date.issued2021-08-12-
dc.date.submitted2019-12-09-
dc.identifier.citationOURIQUES, Italo Maciel. Uma coleção de ressentimentos: memória militar sobre 1964. 2019. 129 f., il. Dissertação (Mestrado em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41638-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2019.pt_BR
dc.description.abstractNo período 2003-2004, a Editora Biblioteca do Exército produziu e publicou a segunda iniciativa do Programa de História Oral do Exército – a coleção 1964 – 31 de março: o movimento revolucionário e sua história –, a respeito do Golpe Civil-Militar e da Ditadura Militar brasileira. Nas vésperas dos 40 anos do golpe de Estado de 1964, os militares narraram os acontecimentos daquele período à sua maneira e consoante com o que pensa a instituição. Nesse ínterim, o presente estudo teve por objetivo compreender como a coletânea foi elaborada e o porquê de os discursos estarem impregnados de ressentimentos ao rememorar eventos como, por exemplo, o Golpe Civil-Militar. A fim de analisar as práticas discursivas e estratégias narrativas presentes na referida coleção, levou- se em consideração o destaque de Gérard Genette acerca dos paratextos editoriais, ou seja, alguns termos que funcionariam como mediações entre o livro e o leitor, tais como: título, prefácio, orelha do livro, dedicatória etc. Tais aspectos paratextuais auxiliam na compreensão dos métodos empregados por aquele projeto editorial, com quem a coleção dialoga ou debate, qual o seu público-alvo, entre outros aspectos. Ao rememorar os marcos da ditadura militar, os militares expõem afetos, paixões e sentimentos, buscando construir uma imagem favorável aos 21 anos da ditadura, bem como da “revolução de 64”. Assim, na análise da coletânea de história oral do Exército, foi possível perceber o modo como as narrativas, em torno do golpe de 1964, se repetem, sobretudo, em depoimentos de oficiais superiores e generais que ser formaram na Academia Militar das Agulhas Negras ou que tiveram algum posto/alguma função naquela instituição. Relatos sobre os sentimentos de patriotismo e amor à pátria também se sobressaem nos depoimentos, forjando o que, segundo Benedict Anderson, pode ser considerado como uma “comunidade política imaginada”. No processo de construção de uma narrativa positiva da instituição, bem como na formação de uma “comunidade imaginada”, têm-se escolhas entre o que deve ser lembrado ou esquecido. Por fim, para refletir acerca de sentimentos como, por exemplo, amor, ódio e injustiça nas memórias dos militares, fez-se uso das contribuições de Pierre Ansart em La Gestion dês Passion Politiques, onde se destaca como os sentimentos criam vínculos entre indivíduos e a figura de um líder, um grupo, ou mesmo a um ideal coletivo.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleUma coleção de ressentimentos : memória militar sobre 1964pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordMemória militarpt_BR
dc.subject.keywordRessentimentospt_BR
dc.subject.keywordEditora Biblioteca do Exércitopt_BR
dc.subject.keywordGolpe de Estado de 1964pt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1In the period 2003-2004, the Army Library Publishing House produced and published the second initiative of the Army Oral History Program - collection 1964 – 31 de março: o movimento revolucionário e sua história –, regarding the civil-military coup and Brazilian military dictatorship. On the eve of the 40th anniversary of the 1964 coup d'état, the military narrated the events of that period in their own way and according to what the institution thinks. In the meantime, the present study aimed to understand how the collection was elaborated and why the discourses were steeped in resentment when recalling events such as the civil-military coup. In order to analyze the discursive practices and narrative strategies present in this collection, we considered Gérard Genette's emphasis on editorial paratext, that is, some terms that would function as mediations between the book and the reader, such as: title, preface, book ear, dedication, etc. Such paratextual aspects help in understanding the methods employed by that editorial project, with which the collection dialogues or debates, what is its target audience, among other aspects. Recalling the milestones of the military dictatorship, the military exposes affections, passions and feelings, seeking to build a favorable image for the 21st year of the dictatorship, as well as the “revolution of 64”. Thus, in the analysis of the Army's oral history collection, it was possible to see how the narratives around the 1964 coup are repeated, above all, in statements by superior officers and generals who were trained at the Agulhas Negras Military Academy or who had some position / function in that institution. Reports of feelings of patriotism and love of the country also stand out in the testimonies, forging what, according to Benedict Anderson, can be considered as an "imagined political community." In the process of building a positive narrative of the institution, as well as in forming an “imagined community,” there are choices between what must be remembered or forgotten. Finally, to reflect on feelings such as love, hatred and injustice in the memoirs of the military, Pierre Ansart's contributions to La Gestion dês Passion Politiques were used, highlighting how feelings create bonds between individuals and the figure of a leader, a group, or even a collective ideal.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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