http://repositorio.unb.br/handle/10482/41953
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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1983_DeniseAlves.pdf Restrito | 4,7 MB | Adobe PDF | Acesso Restrito |
Título: | O encontro impossível a velha-mulher-nova e o machão-moderno |
Autor(es): | Alves, Denise |
Orientador(es): | Machado, Lia Zanotta |
Assunto: | Relações homem-mulher Machismo |
Data de publicação: | 27-Ago-2021 |
Data de defesa: | 1983 |
Referência: | ALVES, Denise. O encontro impossível a velha-mulher-nova e o machão-moderno. 1983. 250 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 1983. |
Resumo: | O presente trabalho pretende analisar as representações veiculadas nas revistas Nova (feminina) e EleEla (masculina) sobre o relacionamento homem-mulher. A partir da identificação de um campo de ambiguidade e conflito na transformação dos papeis sexuais, em segmentos de classe média urbana, procurou-se analisar o comportamento da industria cultural no atendimento da demanda simbólica gerada por este processo social, entendendo-se que os meios de comunicação de massa incorporam e estruturam as representações coletivas. O estudo da mensagem, desta forma, revela, ao mesmo tempo, as representações do próprio publico e o tratamento dos veículos dão a estas representações. O trabalho foi centrado na análise estrutural da mensagem, integrando-se a abordagem semiológica e antropológica, tendo-se em vista a identificação do discurso das revistas. As conclusões indicam que homens e mulheres estão reelaborando seus papéis sexuais de forma diferenciada e antagônica, em setores de classe-média urbana, no Brasil. A indústria cultural, nas publicações focalizadas, tende a reforçar os conflitos existentes no relacionamento mulher-homem, intensificando os antagonismos e introduzindo no discurso das revistas os componentes funcionais a expansão do consumo e a manutenção da sociedade de classes. Ou seja: a indústria cultural se apropria e procura controlar e normalizar o processo social de mudança de papéis sexuais. A análise evidenciou tendências reformistas na revista Nova e conservadoras na revista EleEla, a partir do campo mítico das oposições entre homem e mulher. Neste sentido, a diferença entre as duas revistas consiste na procura da conciliação entre as imagens as imagens míticas antagônicas do homem e da mulher, em Nova, enquanto EleEla procura manter a dicotomia tradicional na estrutura mítica das categorias homem e mulher. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Comunicação (FAC) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, 1983. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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