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dc.contributor.advisorDuart, Pedro Russi-
dc.contributor.authorDiesel, Ursula Betina-
dc.date.accessioned2021-11-03T18:15:09Z-
dc.date.available2021-11-03T18:15:09Z-
dc.date.issued2021-11-03-
dc.date.submitted2021-08-06-
dc.identifier.citationDIESEL, Ursula Betina. Pichação : uma semiose iconoclasta. 2021. 396 f. Tese (Doutorado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42216-
dc.descriptionTese (doutorado)—Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília, 2021.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese constitui uma proposta de estudo e reflexão sobre a pichação como prática visual urbana de resistência, para além da superfície imagética exposta nas paredes das cidades. Entendida como fenômeno comunicacional, a pichação instaura-se como semiose no cotidiano das urbes, oferecendo novos operadores de sentido para tornar possível a ressignificação das vivências humanas. A partir da questão motora do estudo – “Como a semiose pichação pode «quebrar» a imagem epistêmica dominante, ou seja, como força iconoclasta, atuar na direção da transformação da realidade?” –, o principal objetivo estabelecido foi compreender de que maneira a semiose pichação constitui força iconoclasta potente para atuar na transformação da realidade. Para tanto, este estudo, de cunho qualitativo, apresenta-se na forma de um exercício interpretativo, com a pretensão de colaborar em proposições e propiciar novas indagações. Junto à intensa revisão teórica, centrada nos campos da Comunicação, da Filosofia, da Sociologia e da Antropologia Urbanas, das Artes e com ênfase no raciocínio e no uso da Semiótica, realizamos um percurso de campo, com errâncias urbanas em várias cidades de diferentes países, em que nos inserimos no fluxo urbano, porém dele dissonamos ao observar com interesse as pichações que interferem no trajeto, fotografando-as e procurando sentir a espacialidade ali instituída. Também interagimos com pichadores em conversas presenciais e à distância – via dispositivos online –, cujas falas em muito nos ajudaram a compreender a pichação como semiose de potência iconoclasta. Observamos que, a partir de sua estética agressiva e/ou artística, as intervenções urbanas inscrevem-se na semiosfera urbana e presentificam existências fronteiriças, instalando ruídos sígnicos e potencializando explosões de sentido. A partir do enunciado exposto em público e de forma não autorizada, os intérpretes em distintas posições enunciativas – tanto de produção quanto de reconhecimento – atuam interativamente, promovendo um comunicar de potência transformadora do real em detrimento da comunicação de natureza transmissiva e informacional que media a sociedade. Ao acionar a circulação de diferentes sentidos na cidade-mídia, a pichação atua com força espacializadora, transformando a realidade cotidiana e de vivências da urbe. Por sua natureza transgressora e iconoclasta, é combatida, higienizada e domesticada – inclusive via seu deslocamento para museus e galerias, onde é mercantilizada como arte, e via a circulação e espetacularização de fotografias de pichações em redes sociais digitais, como o Instagram –, porém, não pode ser apagada, já que não se reduz à materialidade plástica exposta nas paredes.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePichação : uma semiose iconoclastapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordPichaçãopt_BR
dc.subject.keywordSemiosept_BR
dc.subject.keywordIconoclastiapt_BR
dc.subject.keywordComunicaçãopt_BR
dc.subject.keywordCidadespt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract2Esta tesis es una propuesta de estudio y reflexión sobre el grafiti como práctica visual urbana de resistencia, más allá de la superficie de la imagen expuesta en los muros de las ciudades. Entendido como un fenómeno comunicacional, el grafiti se establece como una semiosis en lo cotidiano de las ciudades, ofreciendo nuevos operadores de sentido para hacer posible la resignificación de las vivencias humanas. De la pregunta principal del estudio: “¿Cómo puede la semiosis grafiti «romper» la imagen epistémica dominante, es decir, como fuerza iconoclasta, actuar hacia la transformación de la realidad?”. -, el principal objetivo establecido fue comprender cómo la semiosis grafiti constituye una potente fuerza iconoclasta para actuar en la transformación de la realidad. Para tanto, este estudio cualitativo se presenta en forma de ejercicio interpretativo, con la intención de colaborar en propuestas y aportar nuevas indagaciones. Junto a una intensa revisión teórica, centrada en los campos de la Comunicación, de la Filosofía, de la Sociología y la Antropología Urbanas, de las Artes y con énfasis en el razonamiento y el uso de la Semiótica, realizamos un camino de campo, con deambulares urbanos en varias ciudades de diferentes países, en los que nos insertamos en el flujo urbano, pero nos disociamos de él observando con interés los grafitis que interfieren en el camino, fotografiándolos y tratando de sentir la espacialidad allí establecida. También interactuamos con los grafiteros en conversaciones presenciales y remotas, a través de dispositivos online, cuyos discursos nos han ayudado mucho a entender el grafiti como una semiosis de potencia iconoclasta. Observamos que, a partir de su estética agresiva y/o artística, las intervenciones se inscriben en la semiosfera urbana y hacen presentes las existencias fronterizas, instalando ruidos de sentido y potenciando explosiones de significado. A partir del enunciado expuesto en público y de forma no autorizada, los intérpretes en diferentes posiciones enunciativas - tanto de producción como de reconocimiento - actúan de forma interactiva, promoviendo un comunicar de potencia transformadora de lo real en detrimento de la comunicación de carácter transmisivo e informativo que media la sociedad. Al desencadenar la circulación de diferentes sentidos en la ciudad mediatizada, el grafiti actúa con fuerza espacializadora, transformando la realidad cotidiana y de las vivencias de las urbes. Debido a su naturaleza transgresora e iconoclasta, es combatido, higienizado y domesticado, incluso a través de su desplazamiento a museos y galerías, donde se comercializa-lo como arte, y a través de la circulación y espectacularización de fotografías de grafiti en redes sociales digitales, como Instagram. Sin embargo, no se puede borrar-lo, ya que no se reduce a la plasticidade expuesta en las paredes.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Comunicação (FAC)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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