Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Couto, Hildo Honório do | - |
dc.contributor.author | Silva, Anderson Nowogrodzki da | - |
dc.date.accessioned | 2021-12-07T13:20:59Z | - |
dc.date.available | 2021-12-07T13:20:59Z | - |
dc.date.issued | 2021-12-07 | - |
dc.date.submitted | 2021-09-23 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Anderson Nowogrodzki da. Interação comunicativa virtual: avatares e simulacros na comunidade de fala virtual ATEA. 2021.133 f., il. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/42539 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho busca analisar o modo como as interações comunicativas são transpostas da
realidade física, em que se manifestam por meio da interação face a face, para a realidade virtual,
em que o corpo se estende a representações digitais das identidades dos falantes, dando forma
à interação comunicativa virtual, manifesta nas redes sociais digitais. Entender o processo de
virtualização das interações comunicativas é fundamental para que se compreenda a dinâmica
das redes sociais digitais e os efeitos das relações virtuais na realidade física. Por isso, a
Ecolinguística se apresenta como uma teoria significativa para este estudo, na medida em que,
segundo Couto (2016a), olha-se para as interações comunicativas na realidade física como
constituintes de um ecossistema linguístico, ou seja, uma rede de relações antropogênicas que
se apoia no entrelaçamento e na integração entre um povo, um território e uma língua (enquanto
forma regular de interagir). Partindo desse pressuposto, é possível entender que o processo de
virtualização das relações só será possível por meio da desterritorialização, ou seja, da
supressão de uma das bases do ecossistema linguístico, o território. O ecossistema abre espaço
para a virtualidade como uma extensão de si, provocando um afastamento corpóreo entre os
falantes e dando forma a complexos interacionais virtuais. Os sistemas eletrônicos podem ser
caracterizados, portanto, como suportes na mediação das interações entre usuários das redes
sociais digitais. Demanda-se, assim, a reestruturação do sistema de interações comunicativas,
pois o corpo, como uma parte do ecossistema linguístico, não está presente na realidade virtual.
Cria-se a necessidade de desenvolver novas formas de interagir nas redes sociais digitais que
não sejam mobilizadas pelo corpo, mas por ferramentas interacionais que possibilitem ao usuário
se projetar numa máscara digital, num avatar, que o representa, permitindo que ele se revele
enquanto indivíduo subjetivado e integre comunidades de fala virtuais, assegurando sua
existência num mundo de abstrações. Amparada por uma abordagem qualitativa, esta pesquisa
tem como objetivo geral compreender e expor o modo como acontece a transposição da
interação comunicativa face a face para a interação comunicativa virtual, evidenciando suas
características, a fim de clarificar a nova dinâmica estabelecida pela emergência da realidade
virtual no século XXI, além de constatar os efeitos desse complexo virtual na realidade física.
Para tanto, foram traçados os seguintes objetivos específicos: a) apresentar o ecossistema
linguístico e o modo como a interação comunicativa face a face se dinamiza dentro de
comunidades de fala, aplicando, para tanto, conceitos teórico -epistemológicos da Linguística
Ecossistêmica; b) observar o modo como a interação comunicativa virtual se estabelece nas
redes sociais digitais, por meio do processo de virtualização das relações e da
desterritorialização do ecossistema linguístico, descrevendo as ferramentas interacionais que
emulam regras interacionais na realidade virtual; e c) verificar o modo como a realidade virtual é
constituída, analisando, para isso, o movimento social neoateísta, enfocando a Associação
Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), um grupo do Facebook que é estruturado como
comunidade de fala virtual. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Interação comunicativa virtual : avatares e simulacros na comunidade de fala virtual ATEA | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ecolinguística | pt_BR |
dc.subject.keyword | Interação comunicativa virtual | pt_BR |
dc.subject.keyword | Comunidade de fala virtual ATEA | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This work seeks to observe how communicative interactions are transposed from physical reality,
in which they manifest themselves through face-to-face interaction, to virtual reality, in which the
body extends to digital representations of users' identities, giving shape to the users' virtual
communicative interaction, manifested in social networks. Understanding the communicative
interactions virtualization process is essential to understand the dynamics in social networks and
the effects of virtual relationships on physical reality. Therefore, Ecolinguistics is presented as a
summarized theory for this study, as, according to Couto (2016a), communicative interactions in
physical reality are considered as constituents of a linguistic ecosystem, that is, a network of
anthropogenic relationships which is based on the intertwining and integration between a people,
a territory and a language (as a regular way of interacting). Based on this assumption, it is possible
to understand that the process of virtualizing relationships will only be possible through
deterritorialization, that is, the suppression of one of the bases of the linguistic ecosystem, the
territory. The ecosystem opens up the space for virtuality as an extension of itself, causing a
corporeal distance between the speakers and giving shape to virtual complexes. Electronic
systems can be characterized, therefore, as supports in the mediation of interactions between
social networks users. Thus, the restructuring of the system of communicative interactions is
required, because the body, as a part of the linguistic ecosystem, is not present in virtual reality.
There is a need to develop new ways of interacting in social networks that are not mobilized by
the body, but by interactional tools that allow the user to project themselves into a digital mask,
an avatar, that represents them, allowing them to reveal themselves as an individual subjectivate
and integrate virtual speech communities, ensuring their existence in a world of abstractions.
Supported by a qualitative approach, this research aims to understand and expose how the
transposition of face-to-face communicative interaction to virtual communicative interaction
happens, highlighting its characteristics, in order to clarify the new dynamics establis hed by the
emergence of virtual reality in the 21st century, in addition to verifying the effects of this virtual
complex on physical reality. Therefore, the following specific objectives were outlined: a) to
present the linguistic ecosystem and the way in which face-to-face communicative interaction is
dynamized within speech communities, applying, for this purpose, theoretical-epistemological
concepts of Ecosystemic Linguistics; b) to observe how virtual communicative interaction is
established in social networks, through the process of virtualization and the deterritorialization of
the linguistic ecosystem, describing the interactional tools that emulate interactional rules in virtual
reality; and c) verifying how virtual reality is constituted, analyzing, for this, the neo-atheist social
movement, focusing on the Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), a Facebook
group that is structured as a virtual speech community. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Letras (IL) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Linguística | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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