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Título: Hearing voices : from the experience qualification to the possibility of care
Outros títulos: Escutar (as) vozes : da qualificação da experiência à possibilidade de cuidado
Autor(es): Fernandes, Henrique Campagnollo Dávila
Zanello, Valeska
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9976-8551
https://orcid.org/ 0000-0002-2531-5581
Assunto: Alucinação auditiva
Saúde mental
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
Data de publicação: Ago-2020
Editora: Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília
Referência: FERNANDES, Henrique Campagnollo Dávila; ZANELLO, Valeska. Hearing voices: from the experience qualification to the possibility of care. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, 2020, v. 36, e3643, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/0102.3772e3643. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102.3772e3643. Acesso em: 08 fev. 2022.
Resumo: Este artigo teve como objetivo analisar experiências de audição de vozes de pacientes de um Centro de Atenção Psicossocial. Para isso, foram entrevistadas dez pessoas. Foi utilizado o método qualitativo, com análise de conteúdo. Foram eleitas quatro categorias: “origem” das vozes, fenomenologia das vozes, estratégias de lida, e suporte familiar. Observou-se que as vivências alucinatórias surgiram em meio a contextos de violência e isolamento. Variáveis topográficas que constituem as vozes indicam possibilidades de compreender o fenômeno. Movimentar-se apresentou-se como condição básica para a lida com as experiências. O suporte familiar mostrou-se essencial para o enfrentamento das dificuldades. Conclui-se que é necessária uma qualificação da alucinação auditiva como experiência plena de sentido, a qual deve ser respeitada em qualquer intervenção que se proponha ao cuidado.
Abstract: This article aimed to analyze hearing voices experiences in patients of a Psychosocial Care Center. In this regard, ten people were interviewed. The qualitative method was used, with content analysis. Four categories were chosen: “origin” of voices, phenomenology of voices, coping strategies, and family support. Hallucinatory experiences have emerged in contexts of violence and isolation. Topographic variables of the voices indicate possibilities of understanding the phenomenon. The movement is a basic condition to deal with the experiences. Family support is key to cope with difficulties. It is necessary to qualify the auditory hallucination as a meaningful experience, which must be respected in any intervention that intends care.
Licença: (CC BY)
DOI: https://doi.org/10.1590/0102.3772e3643
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