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2021_AndréMendesPini.pdf2,75 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorSantos, Maria Helena de Castro-
dc.contributor.authorPini, André Mendes-
dc.date.accessioned2022-04-13T22:39:04Z-
dc.date.available2022-04-13T22:39:04Z-
dc.date.issued2022-04-13-
dc.date.submitted2021-11-05-
dc.identifier.citationPINI, André Mendes. Desinformação e populismo radical de direita: o caso da eleição de Donald Trump em 2016. 2021. 302 f., il. Tese (Doutorado em Relações Internacionais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43448-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2021.-
dc.description.abstractEsta tese investiga os efeitos da desinformação e do Populismo de Direita Radical (PDR) Trumpista nas eleições norte-americanas de 2016, com o objetivo de compreender de que modo essas variáveis influenciaram na vitória de Donald Trump. O trabalho se insere no debate acerca da influência da desinformação para a promoção de atores de ultradireita em processos eleitorais. A partir da ferramenta metodológica de process-tracing, o estudo de caso é estabelecido a partir da seguinte pergunta de pesquisa: Como a desinformação e o PDR Trumpista influenciaram no crescimento da ultradireita nos EUA e na cooptação de eleitores Democratas para a vitória de Donald Trump em 2016? O argumento da tese é que a desinformação e o Populismo de Direita Radical de Trump atuaram conjuntamente, por um lado, para fomentar o crescimento da ultradireita norte-americana, ajudando a torná-la mainstream e a consolidar a radicalização republicana, e, por outro lado, para cooptar parcelas do eleitorado democratas, diminuindo o seu comparecimento às urnas ou convertendo-os em eleitores de Trump efetivamente. A cadeia causal elaborada na tese é composta, também, por variáveis antecedentes importantes, que correspondem a elementos necessários, ainda que insuficientes, para compreender os resultados da eleição de 2016. Essas questões incluem a radicalização do Partido Republicano – fruto da crise do movimento conservador e da eleição de Obama -, o Movimento Birther – que ofereceu o protagonismo político a Donald Trump -, o movimento anti-Clinton, estabelecido desde a década de 1990 – que ofereceu grandes subsídios para Trump antagonizar Hillary Clinton em 2016 - as regras do sistema eleitoral dos EUA, definidos pela decisão Citizens United da Suprema Corte – que criou as condições permissivas para a proliferação de desinformação nas eleições do país - e a fragmentação da mídia norte-americana – que determinou o insulamento da mídia de ultradireita nos EUA. Os resultados da tese demonstram que a vitória de Trump deve ser associada a três atores fundamentais: A direita religiosa fundamentalista, a Alt-Right e Steve Bannon. Esses atores convergiram em torno de ideologias de ultradireita e consolidaram as dimensões populistas, nativistas e autoritárias do PDR de Trump. Eles também articularam, conjuntamente, fluxos de desinformação nas eleições de 2016 para a promoção das agendas republicanas, a consolidação da ultradireita do país no mainstream, a cooptação de trabalhadores brancos e a dissuasão de eleitores afro-americanos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDesinformação e populismo radical de direita : o caso da eleição de Donald Trump em 2016pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordTrump, Donald John, 1946- política e governopt_BR
dc.subject.keywordDesinformaçãopt_BR
dc.subject.keywordUltradireitapt_BR
dc.subject.keywordPopulismo de direita radicalpt_BR
dc.subject.keywordEstados Unidos - política e governopt_BR
dc.subject.keywordEleiçõespt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This dissertation investigates the effects of both disinformation and Trump’s Populist Radical Right (PRR) platform in the 2016 U.S. elections, aiming to understand how these variables influenced Donald Trump's victory. This paper dialogues with the literature on the role played by disinformation in the promotion of far-right actors in electoral processes. Anchored in the methodological tools of process-tracing, the case study is developed through the following research question: How did disinformation and Trump’s PRR lead to the growth of the farright in the U.S. and influenced Donald Trump's victory in 2016? The argument we present is that disinformation and Trump's PRR acted together, on the one hand, to foster the growth of the U.S. far-right, making it mainstream and consolidating the republican radicalization, while, on the other hand, they engaged Democratic partisans by lowering their turnout or converting them into Trump voters. The causal chain devised in the dissertation is also comprised of important antecedent variables, which correspond to elements needed, albeit insufficient, to understand the results of the 2016 election. We point to the radicalization of the Republican Party – which stems from the conservative movement crisis and the Obama election - the Birther Movement - which gave Donald Trump political prominence - the antiClinton movement established since the 1990s - which represented a huge amount of ammo to antagonize Hillary Clinton in 2016 - the rules of the US electoral system as defined by the Citizens United Supreme Court decision - which created the permissive conditions for the proliferation of disinformation in the country - and the fragmentation of the US media - which determined the isolation of the far-right media in the US. This dissertation demonstrates that the 2016 election results must be linked to three key actors: The fundamentalist religious right, the Alt-Right, and Steve Bannon. These actors converged around far-right ideologies and consolidated the populist, nativist, and authoritarian dimensions of Trump's PRR. They also articulated disinformation in the 2016 elections, aimed at promoting republican agendas, consolidating the country's far-right as mainstream, converting white workers to vote republican and reducing the turnout of African-American voters.pt_BR
dc.contributor.emailandrempini@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Relações Internacionais (IREL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Relações Internacionaispt_BR
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