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2022_AdrianaMayumiIwasaBraccini.pdf1,27 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorHatje-Faggion, Válmi-
dc.contributor.authorBraccini, Adriana Mayumi Iwasa-
dc.date.accessioned2022-05-31T16:32:47Z-
dc.date.available2022-05-31T16:32:47Z-
dc.date.issued2022-05-31-
dc.date.submitted2022-02-25-
dc.identifier.citationBRACCINI, Adriana Mayumi Iwasa. Iaiá Garcia de Machado de Assis em inglês: o papel dos tradutores na tradução dos marcadores culturais para o mundo angloamericano. 2022. 149 f., il. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43841-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2022.pt_BR
dc.description.abstractIaiá Garcia (1878) é o quarto e último romance escrito por Joaquim Maria Machado de Assis (1839- 1908) em sua fase romântica, sendo considerada uma obra de transição para a fase realista, na qual ele escreveu seus títulos mais conhecidos. Iaiá Garcia concentra os principais temas abordados pelo autor em suas outras obras dessa primeira fase (SCHWARZ, 2000), como por exemplo, a descrição da dinâmica das relações sociais entre os indivíduos do Rio de Janeiro, capital do Brasil Império, e apresenta indícios de algumas características pelas quais Machado de Assis ficaria conhecido, como o pessimismo e a produção de uma crítica social em relação ao paternalismo, externada em Iaiá Garcia com a representação do papel do favor e dos agregados na sociedade brasileira. Iaiá Garcia tem duas traduções para o inglês: uma, com o título de Yayá Garcia, publicada em 1976, pela Peter Owen, no Reino Unido, feita por Robert L. Scott-Buccleuch, e outra, intitulada Iaiá Garcia, publicada em 1977, pela The University Press of Kentucky, nos Estados Unidos da América (EUA), elaborada por Albert I. Bagby Jr. Esta dissertação tem como objetivo realizar um estudo descritivo e comparativo dessas duas traduções da obra do português para o inglês com o seu correspondente em português, com o fim de investigar similaridades e diferenças na forma com que os marcadores culturais (AUBERT, 2006) presentes nessa obra, agrupados nos seguintes quatro tópicos – paternalismo, formas de tratamento, refeições e expressões idiomáticas –, são traduzidos pelos dois tradutores, bem como identificar se os aspectos sociais presentes nesses marcadores são transpostos para o mundo anglo-americano. Para esta análise será utilizado o esquema teórico-metodológico de descrição literária de José Lambert e Hendrik van Gorp (1985), composto de quatro etapas: dados preliminares, macroestrutura, microestrutura e contexto sistêmico. Para o entendimento dos aspectos sociais do romance serão considerados autores como Schwarz (2000), Candido (1970), Bosi (1999) e Faoro (1974). Os dados obtidos apontam que os marcadores culturais foram efetivamente traduzidos na sua superficialidade, porém sem que os significados mais profundos que envolvem o entendimento das relações sociais no Brasil Império fossem explicitados. Com base nas teorias de (in)visibilidade do tradutor de Venuti (1995) e dos métodos de tradução de Schleiermacher (2011), verifica-se que, em relação às suas escolhas tradutórias, Albert Bagby Jr. tende a ser mais estrangeirizador, enquanto Robert Scott-Buccleuch tende a ser mais domesticador. Entretanto a crítica social feita por Machado de Assis não foi transmitida totalmente ao leitor do texto de chegada, nem mesmo pelo tradutor com tendências mais estrangeirizadoras.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleIaiá Garcia de Machado de Assis em inglês : o papel dos tradutores na tradução dos marcadores culturais para o mundo angloamericanopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordEstudos da traduçãopt_BR
dc.subject.keywordAssis, Machado de, 1839-1908 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordMarcadores culturaispt_BR
dc.subject.keywordTradutorespt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Iaiá Garcia (1878) is the fourth and last novel written by Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) in his Romanticism phase, being considered a transitional work to the Realism phase in Brazil, in which he wrote his best-known titles. Iaiá Garcia concentrates the main themes addressed by the author in his other works from this first phase (SCHWARZ, 2000), such as the description of the dynamics of social relations between individuals in Rio de Janeiro, capital of Brazil Empire, and presents evidence of some characteristics for which Machado de Assis would become known, such as pessimism and the production of social criticism in relation to paternalism, expressed in Iaiá Garcia with the representation of the role of “favor” and “agregados” in Brazilian society. Iaiá Garcia has two English translations: one, Yayá Garcia, published in 1976, by Peter Owen, in the United Kingdom, and translated by Robert L. ScottBuccleuch, and another, Iaiá Garcia, published in 1977, by The University Press of Kentucky, in the United States of America (USA), and rendered by Albert I. Bagby Jr. This dissertation aims to carry out a descriptive and comparative study of these two translations of Iaiá Garcia from Portuguese into English with its corresponding counterpart in Portuguese, in order to investigate similarities and differences in the way the cultural markers (AUBERT, 2006) present in this work, grouped into the following four topics: paternalism, forms of treatment, meals, and idioms, were translated by the two translators, as well as identify whether the social aspects present in these markers were transposed to the Anglo-American world. For this analysis, the theoretical-methodological scheme of literary description by José Lambert and Hendrik van Gorp (1985), consisting of the following four stages: preliminary data, macrostructure, microstructure and systemic context, is used. To understand the social aspects of the novel, authors such as Schwarz (2000), Candido (1970), Bosi (1999) and Faoro (1974) are considered. The data obtained show that the cultural markers were effectively translated in their superficiality, however without having the deeper meanings which involve the understanding of social relations in Empire Brazil made explicit. Based on Venuti's (1995) theories of translator’s (in)visibility and Schleiermacher's (2011) translation methods, it appears that Albert Bagby Jr., tends to use more the foreignization in his translation choices while Robert Scott-Buccleuch tends to use more domesticating strategies in his translation. However, the social criticism made by Machado de Assis was not fully transmitted to the reader of the target text, not even by the translator with more foreign tendencies.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (IL LET)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Estudos da Traduçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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