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Título: Efeito do secretoma de células mononucleares do sangue periférico sobre o imunoescape de um modelo in vitro de melanoma
Outros títulos: Effect of peripheral blood mononuclear cell secretome on immunoescape of an in vitro model of melanoma
Autor(es): Bogéa, Gabriela Muller Reche
E-mail do autor: gabrielamuller@hotmail.com
Orientador(es): Araújo, Felipe Saldanha de
Assunto: Melanoma
Linfócitos T
Resposta imunológica
Secretoma
Terapia alvo molecular
Data de publicação: 1-Jun-2022
Referência: BOGÉA, Gabriela Muller Reche. Efeito do secretoma de células mononucleares do sangue periférico sobre o imunoescape de um modelo in vitro de melanoma. 2022. 68 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: O melanoma é um tipo de câncer de pele derivado dos melanócitos, com alta taxa de mortalidade e mau prognóstico. Atualmente, várias abordagens imunoterapêuticas estão sob investigação para tratar o melanoma. No entanto, recidivas do câncer e respostas heterogêneas ainda são observadas clinicamente. Portanto, é essencial compreender melhor os mecanismos de imunoescape do melanoma e como esse câncer interage com a resposta imune para garantir o escape imunológico. Nesse trabalho, investigamos qual o impacto do microambiente inflamatório sobre o potencial da linhagem de melanoma metastático MeWo em controlar a resposta imune de células T. Para isso, inicialmente produzimos meios condicionados de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) em repouso (MC) e imunoativados com fitohemaglutinina (iMC). Em seguida, a MeWo foi expandida em RPMI, MC ou iMC e o secretoma gerado após a expansão celular foi coletado e identificado como Sec (RPMI), nSec (não inflamatório) ou iSec (secretoma inflamatório), respectivamente. A partir desse momento, submetemos as PBMCs ativadas com fitohemaglutinina ao Sec, nSec e iSec. Inicialmente, notamos que as células MeWO expostas ao iMC apresentaram expressão elevada de importantes moléculas imunomoduladoras, como PD-L1 e IDO. Além disso, essas células apresentaram aumento na expressão das ectoenzimas CD39 e CD73 em sua membrana, indicando maior potencial de gerar imunossupressão por produção de adenosina. Em adição, nossos dados revelaram que o iSec foi capaz de controlar significativamente a proliferação de células T e reduzir a expressão de marcadores clássicos de ativação como CD69 e HLA-II. Além disso, as PBMCs tratadas com iSec apresentaram expressão reduzida dos principais reguladores das respostas Th1, Th2 e Treg (Tbet e Gata-3 e FOXp3). De modo concordante, notamos expressão reduzida de IFNγ nessas células. Mais importante, as PBMCs cultivadas com iSec apresentaram expressão reduzida dos transcritos TIM-3 e LAG-3, que codificam alvos terapêuticos que têm sido investigados no melanoma. Como pode ser visto, a exposição das células tumorais ao ambiente inflamatório desempenha um papel importante para permitir que essas células atuem com uma função imunossupressora mais potente. Considerando que nosso estudo teve foco em investigar comunicação parácrina, seria importante o desenvolvimento de novas investigações de modo a fornecer um melhor entendimento dos mecanismos de imunoescape do melanoma, com uma abordagem que permita contato celular. Tais avanços são fundamentais para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas focadas na imunoterapia do melanoma.
Abstract: Melanoma is a type of skin cancer derived from melanocytes, with a high mortality rate and poor prognosis. Currently, several immunotherapeutic approaches are under investigation to treat melanoma. However, cancer relapses and heterogeneous responses are still clinically observed. Therefore, it is essential to better understand the mechanisms of melanoma immunoescape and how this cancer interacts with the immune response to ensure immune escape. In this work, we investigated the inflammatory microenvironment impact on the potential of the MeWo metastatic melanoma cell line to control the T cell immune response. First, we produced the conditioned media (MC) of resting peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) and immunoactivated with phytohemagglutinin (iCM) Then, MeWo was expanded into RPMI, MC or iMC and the secretome generated after cell expansion was collected and identified as Sec (RPMI), nSec (non-inflammatory) or iSec (inflammatory secretome), respectively. From that moment, we submitted the PBMCs activated with phytohemagglutinin to Sec, nSec and iSec. Initially, we noticed that MeWo cells exposed to iMC showed high expression of important immunomodulatory molecules, such as PD-L1 and IDO. In addition, these cells showed an up regulation on the expression of CD39 and CD73 ectoenzymes in their membrane, indicating a greater potential to generate immunosuppression by adenosine production. In addition, our data revealed that iSec was able to significantly control T cell proliferation and reduce the expression of classic activation markers such as CD69 and HLA- II. PBMCs treated with iSec showed reduced expression of the main regulators of Th1, Th2 and Treg responses (Tbet, Gata-3 and FOXp3). Accordingly, we noted reduced expression of IFNγ in these cells. More importantly, PBMCs cultured with iSec showed reduced expression of TIM-3 and LAG-3 transcripts, which encode therapeutic targets that have been investigated in melanoma. As can be seen, the exposure of tumor cells to the inflammatory environment plays an important role in allowing these cells to perform a more potent immunosuppressive function. Considering that our study focused on investigating paracrine communication, it would be important to develop new investigations in order to provide a better understanding of melanoma immunoescape mechanisms, with an approach that allows cellular contact. Such advances are fundamental for the development of new therapeutic approaches focused on melanoma immunotherapy.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Departamento de Farmácia (FS FAR)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Brasília, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
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