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Título: Forma urbana e caminhabilidade : uma análise das metodologias de avaliação dos caminhos de pedestres
Autor(es): Ozelim, Juliana Carvalho Mendes
E-mail do autor: juliana.ozelim@gmail.com
Orientador(es): Tenorio, Gabriela de Souza
Assunto: Índices de caminhabilidade
Mobilidade ativa
Pedestres
Data de publicação: 19-Jul-2022
Referência: OZELIM, Juliana Carvalho Mendes. Forma urbana e caminhabilidade: uma análise das metodologias de avaliação dos caminhos de pedestres. 2022. 148 f., il. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Discussões sobre a qualidade dos caminhos de pedestres estão em pauta desde a década de 80 e, nos últimos anos, vêm ganhando mais destaque nos estudos urbanos e de políticas públicas voltadas às cidades. Requalificar os espaços das cidades para proporcionar uma boa experiência de caminhada é uma estratégia que auxilia na mobilidade sustentável e na saúde da população. Os pedestres voltam a se apropriar dos espaços públicos, aumentando, assim, a vitalidade, a segurança e o senso de comunidade. Quando se estuda os fatores que influenciam a qualidade dos caminhos de pedestres, a literatura indica que as variáveis (como uso do solo, infraestrutura viária etc) que caracterizam a forma urbana têm especial impacto. Surge então, a primeira questão que precisa ser aprofundada do ponto de vista teórico: qual a relação da forma urbana com a caminhabilidade? Essas variáveis, quando combinadas a outras, podem ser utilizadas para avaliar a adequação dos caminhos de pedestres e indicar a sua caminhabilidade, aqui entendida como reflexo das características físicas que facilitam ou dificultam a capacidade de caminhar em um determinado espaço público. A fim de quantificar e/ou qualificar a adequação do espaço urbano para o pedestre, há diversos estudos sobre caminhabilidade que podem ser traduzidos em métodos de avaliação. Esses métodos contemplam uma gama de assuntos e objetivos, podendo ser aplicados com auxílio de vistorias in loco, aplicação de questionários, imagens de satélite ou recursos de georreferenciamento. Esses dados podem servir para analisar locais sob diferentes escalas seja: de uma interseção, de uma rua, de um bairro, de uma cidade ou até mesmo do espaço-tempo. Cada método tem seus próprios indicadores e diretrizes de avaliação, no entanto, nem sempre são de fácil aplicação, principalmente devido ao grau de subjetividade que alguns critérios avaliativos possuem. Aqui surgem novas questões de pesquisa de interesse: Como são propostos e aplicados os métodos de avaliação da caminhabilidade? Há similaridades? Qual o grau de subjetividade e objetividade nas avaliações dos indicadores dos métodos? Portanto, este trabalho tem como objetivo conceituar as relações que a forma urbana tem na caminhabilidade e analisar o grau de subjetividade e objetividade das diretrizes e das formas de avaliação de alguns métodos propostos ao longo dos últimos 30 anos. Para isso, um embasamento teórico, histórico e crítico sobre forma urbana, caminhabilidade e suas metodologias de avaliação foi realizado. Foram selecionados 14 métodos para estudo aprofundado, para os quais foi feita a catalogação de seus objetivos, semelhanças, diferenças, subjetividades e objetividades de critérios de avaliações. Constatouse que dentre os 14 métodos avaliados, obteve-se um total de 192 indicadores originais, os quais após uma sistematização e correlação dos métodos, foram distribuídos em 8 categorias finais e 34 indicadores finais (nomeados assim, por ser uma proposta de agrupamento sugerido nesta dissertação) para classificação e análises. Por fim, fez-se uma discussão acerca dos critérios/indicadores elencados a partir da literatura e os resultados das análises dos métodos. Constatou-se que dentre os 192 indicadores originais, 149 (77,61%) mostraram-se relacionados à forma urbana, principalmente aqueles que levantaram questões sobre o desenho da infraestrutura viária. Além disso, 123 indicadores originais (64,06%) foram avaliados por critérios objetivos, sendo possível notar que os métodos propostos após o ano de 2003 buscaram agregar maior objetividade nas diretrizes de análises. Acredita-se que os caminhos de pedestres são primordiais para uma mobilidade urbana sustentável e segura, de forma que a análise realizada na presente dissertação pode servir de auxílio na uniformização dos critérios avaliativos de caminhabilidade e na sua difusão como uma ferramenta mais inclusiva de análise. Em última instância, com métodos mais claros e de aplicabilidade geral é mais fácil a identificação dos principais problemas a serem mitigados, assim como qual é o impacto que intervenções dos diversos agentes teriam no ambiente urbano. Além disso, métodos que avaliam o momento presente dos caminhos de pedestres também podem servir de suporte em futuro projetos viários.
Abstract: Discussions about the quality of pedestrian paths have been on the agenda since the 1980s and, in recent years, they have gained more prominence in urban studies and public policies aimed at cities. Requalifying urban spaces to provide a good walking experience is a strategy that helps sustainable mobility and the health of the population. Pedestrians once again appropriate public spaces, thus increasing vitality, safety and a sense of community. When studying the factors that influence the quality of pedestrian paths, the literature indicates that the variables (as, for example, land use and road infrastructure) that characterize the urban form have a special impact. A first question then arises that needs to be studied from a theoretical point of view: what is the relationship between urban form and walkability? These variables, when combined with others, can be used to assess the suitability of pedestrian paths and indicate their walkability, here understood as a reflection of the physical characteristics that facilitate or hinder the ability to walk in a given public space. In order to quantify and/or qualify the suitability of urban space for pedestrians, there are several studies on walkability that can be translated into evaluation methods. These methods cover a range of subjects and objectives, and can be applied with the help of on-site surveys, application of questionnaires, satellite images or georeferencing resources. This data can be used to analyze locations at different scales, whether at an intersection, a street, a neighborhood, a city or even the space-time. Each method has its own indicators and evaluation guidelines; however, they are not always easy to understand and apply, mainly due to the degree of subjectivity that some evaluation criteria contain and the need for specific knowledge related to areas such as: engineering, urbanism and statistics. Here, new research questions of interest arise: How are walkability assessment methods proposed and applied? Are there similarities? What degree of subjectivity and objectivity is present in the assessment guidelines of the methods? Therefore, this work aims to conceptualize the relationship between urban form and walkability as well as to analyze the degree of objectivity of guidelines and forms of evaluation of some methods proposed over the last 30 years. For this, a theoretical, historical and critical background about urban form, walkability and their evaluation methodologies was performed. Fourteen methods were selected for in-depth study, for which the cataloging of their objectives, similarities, differences, subjectivities and objectivities of the evaluation criteria was done. It was found that among the 14 methods evaluated, a total of 192 original indicators were obtained, such that, after a systematization and correlation of the methods, they were distributed in 8 final categories and 34 final indicators (named like this, for being a grouping proposal suggested in this dissertation) for classification and analysis. Finally, a discussion was held about the criteria/indicators listed from the literature and the results of the methods' analysis. It was found that among the 192 original indicators, 149 (77.61%) were related to urban form, mainly those that raised questions about the design of the road infrastructure. In addition, 123 (64.06%) indicators were evaluated by objective criteria, and it is possible to note that the methods proposed after 2003 sought to add greater objectivity to the analysis guidelines. It is believed that pedestrian paths are essential for sustainable and safe urban mobility, so the analysis carried out in this dissertation can help to standardize the evaluation criteria for walkability and its diffusion as a more inclusive tool for analysis. Ultimately, with clearer and more generally applicable methods, it is easier to identify the main problems to be mitigated, as well as what impact interventions by different agents would have on the urban environment. In addition, methods that evaluate the present moment of pedestrian paths can also serve as a support in future road projects.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 2022.
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