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Título: Enciumar(-se), experiência feminina? : dilemas narcísicos sob a ótica interseccional de gênero
Outros títulos: Encelar(se), ¿una experiencia femenina? : dilemas narcisos desde la perspectiva interseccional del género
Jealousy, feminine experience? : narcissistic dilemmas from an intersectional gender perspective
(Se)Jalouser, expérience féminine? : dilemmes narcissiques dans une perspective intersectionnelle de genre
Autor(es): Guimarães, Maisa Campos
Zanello, Valeska
Assunto: Ciúme
Gênero
Interseccionalidade
Data de publicação: 2022
Editora: Fondo Editorial de la PUCP
Referência: GUIMARÃES, Maisa Campos; ZANELLO, Valeska. Enciumar(-se), experiência feminina?: dilemas narcísicos sob a ótica interseccional de gênero. Revista de Psicología, v. 40, n. 2, p. 1133-1174, 4 jul. 2022. DOI: https://doi.org/10.18800/psico.202202.018. Disponível em: https://revistas.pucp.edu.pe/index.php/psicologia/article/view/25511/24045. Acesso em: 27 jul. 2022.
Resumo: Os ciúmes permeiam relações afetivas configurando-se como fenômeno subjetivo, relacional e sociocultural. Em uma leitura interseccional de gênero e raça, aponta-se o dispositivo amo-roso como central na subjetivação das mulheres. Esta pesquisa qualitativa objetivou com-preender como mulheres nomeiam, significam e lidam com o próprio ciúme e/ou com o de parceiros amorosos. Realizou-se entrevistas narrativas com 12 mulheres, em relacionamentos heteroafetivos, com queixas sobre ciúmes. Pela análise de conteúdo, as categorias foram organizadas entre ciúmes recebido (Ser a “escolhida”; Ciúme normal x anormal; Autores-ponsabilização delas e desresponsabilização deles) e sentido (“Risco” de serem abandonadas, Ciumenta: de insegura a louca? Rivalidade feminina acirrada por dilemas raciais e estéticos). Leituras interseccionais das emocionalidades revelaram como o ciúme interpela dilemas nar-císicos gendrados e racializados.
Abstract: Jealousy permeates affective relationships, becoming a subjective, relational and sociocul-tural phenomenon. In an intersectional reading of gender and race, the loving device is pointed out as central to the subjectivation of women. This qualitative research aimed to understand how women name, mean and deal with their own and / or love partners jealousy. Narrative interviews were conducted with 12 women, in hetero-affective relationships, with complaints about jealousy. By content analysis, the categories were organized between received jealousy (Being the “chosen one”; Normal vs. abnormal jealousy; Women ́s self-responsibility and Men ́s lack of responsibility) and sense (“Risk” of being abandoned, Jea-lous: from insecure to crazy?; Female rivalry exacerbated by racial and aesthetic dilemmas). Intersectional readings of emotionalities revealed how jealousy interpellates gendrized and racialized narcissistic dilemmas.
Resumen: Los celos impregnan las relaciones afectivas, convirtiéndose en un fenómeno subjetivo, rela-cional y sociocultural. En una lectura interseccional de género y raza, el dispositivo amoroso se señala como central para la subjetivación de las mujeres. Esta investigación cualitativa tuvo como objetivo comprender cómo las mujeres nombran, significan y tratan los celos propios y/o de las parejas amorosas. Se realizaron entrevistas narrativas con 12 mujeres, en relaciones hetero afectivas, con quejas sobre celos. Mediante el análisis de contenido, las categorías se organizaron entre los celos recibidos (Ser la “elegida”; Celos normales versus anormales; Auto-responsabilización de ellas y desresponsabilización de ellos) y sentido (“Riesgo” de ser abandonadas, Celosa: ¿de insegura a loca? Rivalidad femenina exacerbada por dilemas raciales y estéticos). Lecturas interseccionales de las emocionalidades revelaron cómo los celos desafían los dilemas narcisos gendrados y racializados.
Résumé: La jalousie fait partie des relations affectives, devenant un phénomène subjectif, relationnel et socioculturel. Dans une lecture intersectionnelle du genre et de la race, le dispositif amou-reux est signalé comme étant au centre de la subjectivité des femmes. Cette recherche quali-tative a le but de comprendre comment les femmes nomment, signifient et gèrent la propre jalousie et / ou avec la jalousie des partenaires. Des entretiens narratifs ont été menés avec 12 femmes, dans des relations hétéro-affectives, avec des plaintes de jalousie. Par l’analyse de contenu, les catégories ont été organisées entre la jalousie reçue (Être «l’élue»; Jalousie nor-male vs anormale; Leur propre responsabilité et la manque de responsabilité des partenaires) et le sens («Risque» d’être abondonnée ; Jalouse : elle n’est pas sûr ou elle est folle ?; Rivalité féminine exacerbée par des dilemmes raciaux et esthétiques). Les lectures intersectionnelles des émotions ont révélé comment la jalousie remet en question les dilemmes narcissiques sexués et racialisés.
Licença: (CC BY)
DOI: https://doi.org/10.18800/psico.202202.018
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