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dc.contributor.advisorBensusan, Hilan-
dc.contributor.authorGabriel, Alice de Barros-
dc.date.accessioned2022-08-11T21:30:19Z-
dc.date.available2022-08-11T21:30:19Z-
dc.date.issued2022-08-11-
dc.date.submitted2022-06-10-
dc.identifier.citationGABRIEL, Alice de Barros. Materialidade, maternidade e outras matrizes. 2022. 197 f. Tese (Doutorado em Filosofia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/44500-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2022.pt_BR
dc.description.abstractO presente texto tem como objetivo discutir a correlação metafórica entre maternidade e materialidade e como as metáforas utilizadas acabam informando correntes da filosofia feminista. Dividido em três partes, o texto aborda a princípio a correlação metafórica entre matéria/mãe a partir da leitura que Luce Irigaray faz da representação aristotélica sobre a reprodução humana. Nos textos de Aristóteles (em especial na Física e na Geração dos Animais), Irigaray encontra um elemento que em sua perspectiva é crucial para a filosofia ocidental: o esquecimento da matéria, da maternidade e do nascimento a que a autora dá o nome de matricídio. Assim, na primeira parte, que leva o título de Materialidade, a discussão filosófico-feminista sobre o nascimento, o contínuo corporal com a mãe e o significado político de nascer aparecem brevemente. Na segunda parte, Maternidade, o argumento caminha no sentido de mostrar que o mecanicismo, ao oferecer uma outra forma de pensar a matéria, foi acompanhado por uma mudança na metáfora da maternidade: a mãe-máquina. A partir disso, o texto discute algumas interpretações literais da metáfora moderna. A primeira delas é a de Silvia Federici, que afirma a centralidade de um tipo renovado de maternidade na origem do capitalismo, a mãe passa a ser parte da estrutura de produção do maquinário do capital. A proposta de mecanização literal do aspecto biológico da maternidade, por Shulamith Firestone é a segunda interpretação literal, e a última é a crítica de Gena Corea a tecnologias de reprodução, entendidas por ela como um meio de tornar mecânica a maternidade. A última parte, Outras Matrizes, é uma tentativa de compor uma visão renovada sobre a maternidade e materialidade que não pressuponha o matricídio, compreendendo, por um lado, a reprodução em um quadro mais amplo de geratividade e por outro, discutindo como os discursos sobre gestação, nascimento e nascer implicam uma visão do que seja o indivíduo, do que consiste o que chamamos de agência e de como se dá o processo de individuação.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleMaterialidade, maternidade e outras matrizespt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordFilosofia feministapt_BR
dc.subject.keywordMaternidadept_BR
dc.subject.keywordIrigaray, Luce, 1930- crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordReprodução humanapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The present text aims to discuss the metaphorical correlation between motherhood and materiality and how the metaphors used end up informing currents of feminist philosophy. Divided into three parts, the text initially addresses the metaphorical correlation between matter/mother based on the critique that Luce Irigaray does on the Aristotelian representation of human reproduction. In the Aristotelian texts (Physics and On the Generation of Animals), Irigaray finds one element that, in her perspective, is crucial for Western philosophy: the forgetting of matter, motherhood and birth, that she names matricide. Thus, in the first part, which bears the title of Materiality, the philosophical-feminist discussion about birth, the corporal continuum with the mother and the political meaning of being born appear briefly. In the second part, Maternity, the argument moves towards showing that the mechanicism, by offering another way of thinking about matter, was followed by a change in the metaphor of motherhood: the mother-machine. From this, the text discusses some literal interpretations of the modern metaphor. The first one is Silvia Federici’s, who affirms the centrality of a renewed type of motherhood at the origin of capitalism, the mother becomes part of the production structure of the capital machinery. Shulamith Firestone's proposal of literal mechanization of the biological aspect of motherhood is the second literal interpretation, and the last one is Gena Corea's critique of reproductive technologies, understood as a means of making motherhood machine-like. The last part, Other Matrices, is an attempt to compose a renewed view of matter and motherhood that does not presuppose matricide as a basis, comprising, on one hand, reproduction in a broader framework of generativity and, on the other, discussing how the discourses about reproduction, care, gestation and birth imply a vision of the individual, of what agency consists in, and how the individuation process takes place.pt_BR
dc.contributor.emailalicegabriel@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Filosofia (ICH FIL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
Collection(s) :Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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