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Título: Revoltados e apáticos : efeitos da justificação do sistema e do desamparo aprendido em protestos políticos
Autor(es): Mendonça Neto, Cleno Couto de
Orientador(es): Pilati, Ronaldo
Assunto: Movimentos sociais
Participação política
Análise multivariada
Sistemas políticos
Data de publicação: 9-Set-2022
Referência: MENDONÇA NETO, Cleno Couto de. Revoltados e apáticos: efeitos da justificação do sistema e do desamparo aprendido em protestos políticos. 2022. 77 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Os últimos anos têm sido marcados por inúmeros protestos no Brasil e no mundo. Contudo, protestos são apenas uma forma de mobilização política amplamente estudadas como ações coletivas. Essas ações são consequência, principalmente, da percepção de injustiça de um indivíduo ou de grupos. O presente estudo objetivou testar um modelo de ação coletiva que considere os fatores mantenedores da inação sob condições de injustiça percebida. Para isso baseamo-nos em modelos pré-existentes na literatura e em três variáveis de interesse: justificação do sistema, privação econômica e desamparo aprendido. Foram analisados os dados de 962 participantes, que responderam ao formulário online constituído de instrumentos para mensuração das variáveis de ação coletiva, motivações para ação coletiva, justificação do sistema, privação relativa, raiva, desamparo aprendido e sociodemográficos. O modelo foi testado por meio de Modelagem por Equações Estruturais, com exploração de modelo multigrupo, correlações e teste t. O modelo testado apresentou índices de ajuste adequados e corroborou as relações diretas e mediadas de justificação do sistema com ação coletiva e a relação mediada de desamparo aprendido com ação coletiva. Em específico, a justificação do sistema e o desamparo aprendido atuaram na diminuição da intenção em agir coletivamente. Contudo não foi identificada nenhuma associação entre privação econômica com as outras variáveis. Uma comparação de médias indicou que pessoas que sofreram privação econômica apresentaram maior intenção em agir coletivamente do que quem não sofreu. Esses e outros achados são discutidos.
Abstract: The last few years have been marked by numerous protests in Brazil and the world. However, protests are only one form of political mobilization widely studied as collective actions. These actions are mainly a consequence of the perception of injustice by individuals or groups. The present study aimed to test a model of collective action that considers the factors maintaining inaction under conditions of perceived injustice. We based ourselves on preexisting models in the literature and on three variables of interest: system justification, economic deprivation, and learned helplessness. We analyzed data from 962 participants, who responded to an online form consisting of instruments to measure the variables of collective action, motivations for collective action, justification of the system, relative deprivation, anger, learned helplessness, and sociodemographics. The model was tested using Structural Equation Modeling, with multi-group model exploration, correlations, and t-test. The model tested showed adequate fit indices and corroborated the direct and mediated relationships of system justification with collective action and the mediated relationship of learned helplessness with collective action. Specifically, system justification and learned helplessness acted to decrease the intention to act collectively. However, we did not identify any association between economic deprivation and the other variables. A comparison of means indicated that people who experienced economic deprivation had a higher intention to act collectively than those who did not. These and other findings are discussed.
Unidade Acadêmica: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (IP PST)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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