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Título: Fatores associados à evolução do cérebro em primatas
Autor(es): Alves, Luana Lima
E-mail do autor: luanalialves1@gmail.com
Orientador(es): Maior, Rafael Plakoudi Souto
Coorientador(es): Slobodian, Veronica
Assunto: Volume cerebral
Primatas - dieta
Visão cromática
Platirrinos
Catarrinos
Estrepsirinos
Data de publicação: 22-Dez-2022
Referência: ALVES, Luana Lima. Fatores associados à evolução do cérebro em primatas. 2022. 93 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Os primatas diferenciam-se dos outros mamíferos por uma série de características, e. g. pelo tamanho do cérebro e pela visão de cor. Diversas hipóteses surgiram aos longos dos anos para explicar quais poderiam ter sido as pressões seletivas responsáveis que singularizaram os primatas em tantas características. Atualmente, a dieta foi sugerida como pressão seletiva para o volume encefálico de primatas, bem como a dieta (principalmente consumo de folhas e/ou frutos) pode ter tido um papel fundamental no desenvolvimento da visão de cor em primatas, principalmente para a tricromacia. Entretanto, ainda não há um consenso na literatura sobre a extensão e o impacto da correlação entre itens da dieta e o volume encefálico e a visão cromática, especialmente dentro de um contexto evolutivo. O objetivo deste trabalho foi investigar a correlação entre a composição de dieta e caracteres de visão cromática e volume encefálico em primatas não humanos utilizando métodos filogenéticos comparativos. De forma geral, nossos resultados indicaram consistentes correlações entre a dieta e o volume encefálico e entre a dieta e a visão de cor em primatas não humanos, levando a história evolutiva em consideração. O volume encefálico e a visão cromática apresentam alto sinal filogenético, sendo sua variação muito bem explicada pela diversificação evolutiva. Referente à dieta, o consumo de folhas, frutos e gomas apresentaram altos sinais filogenéticos em todas as análises. O consumo de folhas e frutos possui correlação significativa com o volume encefálico, mesmo levando a história evolutiva em consideração. Frutos, flores e goma possuem correlação significativa com a visão cromática. Mesmo levando a não-independência dos táxons dada pelo compartilhamento da história evolutiva, nossas análises indicam uma alta correlação entre volume encefálico e a visão cromática. Além disso, nossas análises apresentaram uma alta correlação do volume encefálico com a visão cromática nos primatas, especificamente com a visão polimórfica. Portanto, nossos resultados podem sugerir que a evolução da visão cromática e do volume encefálico são bem explicados pela história evolutiva do grupo, bem como a tendência pela folivoria e frugivoria. Há correlação entre alguns itens da dieta e a visão de cor em primatas, mas não há evidências suficientes para indicar se houve pressão seletiva de uma característica levando ao desenvolvimento das outras.
Abstract: Primates can be distinguished from other mammals by a variety of traits, e. g. by brain size e color vision. Several hypotheses have arisen over the years to explain what might have been the responsible selective pressures that made primates unique in so many traits. Currently, diet has been suggested as a selective pressure for primate brain volume, as in the same way diet (mainly leaf and/or fruit consumption) may have played a key role in the development of color vision in primates, especially for trichromacy. Nevertheless, no consensus yet exists in the literature as to the selective pressure may have been responsible for the specialization of these traits. Moreover, in many of these previous analyses, phylogenetic comparative analyses were not employed. Therefore, the aim of this projetc was to investigate the correlation between diet composition e characters of color vision e brain volume in nonhuman primates using comparative phylogenetic methods. Overall, our results indicated consistent correlations between diet e brain volume e between diet e color vision in nonhuman primates, both taking evolutionary history into account. Brain volume e color vision show high phylogenetic signal, with their variation being very well explained by evolutionary diversification. Concerning diet, consumption of leaves, fruits e gums showed high phylogenetic signals in all analyses. The intake of leaves e fruits also has a significant correlation with brain volume, even after considering evolutionary history. In addition, fruits, flowers, e gum have significant correlation with color vision. Despite the non-independence of the taxa due to shared evolutionary history, our analyses indicate a high correlation between brain volume and color vision. Furthermore, our analyses showed a high correlation of encephalic volume with chromatic vision in primates, specifically with polymorphic vision. Therefore, our results may suggest that the evolution of color vision and brain volume are well explained by the evolutionary history of the group, as well as the tendency for folivory and frugivory. There is correlation between some dietary items and color vision in primates, but there’s not enough evidence to indicate whether there was selective pressure for one trait leading to the development of the others.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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