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Título: Suicídio como um contínuo aparato de guerra : colonialidade, neoliberalismo e políticas de morte
Autor(es): Cardoso, Luana Lima Santos
Orientador(es): Nascimento, Wanderson Flor Do
Assunto: Suicídio
Neoliberalismo
Colonialidade
Autonomia
Data de publicação: 12-Dez-2023
Referência: CARDOSO, Luana Lima Santos.Suicídio como um contínuo aparato de guerra : colonialidade, neoliberalismo e políticas de morte. 2023. 156 f., il. Tese (Doutorado em Bioética) - Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: De acordo com o último relatório temático da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2019), mais de 700.000 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. Apesar de invisibilizados, os dados epidemiológicos salientam os suicídios entre as populações vulnerabilizadas, que parecem carregar a morte como expectativa de vida. Extrapolando o discurso medicalizante e a relevância dos fatores subjetivos do ato, esse trabalho problematiza o princípio da autonomia, ao mesmo tempo em que põe em evidência a política como força moderadora da vontade de viver. Objetivou-se produzir uma análise bioético-política acerca do fenômeno do suicídio, desde o estatuto colonial aos regimes neoliberais no Brasil. O neoliberalismo, cujo intuito é remodelar o Estado e transformar as subjetividades (em adequação ou extinção), impõe o mercado-forma como modo de existência, agudizando as desigualdades, as condições de precarização, exclusão e falência dos laços sociais. Sob a herança e solo colonial, o neoliberalismo à brasileira, sustentado historicamente pelo aparato da violência, faz desta, eixo orientador e determinante nas gestões da vida e da morte. Nessa lógica vigente de “guerra”, de relações bélicas, inclusive consigo próprio, o suicídio é pautado como parte do pacote, das artimanhas e agenciamentos das políticas de morte. Partindo da ideia de que o suicídio e a sua prevenção não se fazem em primeira pessoa, essa investigação responde a um compromisso de articular, dilatar e afirmar as possibilidades de vida, especialmente por via das políticas públicas e das formas de coletivização do cuidado.
Abstract: According to the latest thematic report from the World Health Organization (WHO, 2019), more than 700,000 people die by suicide every year. Despite being invisible, epidemiological data highlight suicides among vulnerable populations, which seem to carry death as a life expectancy. Extrapolating the medicalizing discourse and the relevance of the subjective factors of the act, this work problematizes the principle of autonomy, at the same time that it highlights politics as a moderating force of the will to live. The objective was to produce a bioethicalpolitical analysis about the phenomenon of suicide, from the colonial statute to the neoliberal regimes in Brazil. Neoliberalism, whose aim is to remodel the State and transform subjectivities (in adequacy or extinction), imposes the market-form as a mode of existence, exacerbating inequalities, conditions of precariousness, exclusion and failure of social ties. Under the colonial heritage and soil, Brazilian-style neoliberalism, historically supported by the apparatus of violence, makes it a guiding and determining axis in the management of life and death. In this current logic of “war”, of warlike relations, including with oneself, suicide is guided as part of the package, of the tricks and agency of death policies. Starting from the idea that suicide and its prevention are not carried out in the first person, this investigation responds to a commitment to articulate, expand and affirm life possibilities, especially through public policies and forms of collectivization of care.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2023.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Bioética
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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