Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Sousa, Rosineide Magalhães de | pt_BR |
dc.contributor.author | Lima, Ademar dos Santos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-12-19T17:44:45Z | - |
dc.date.available | 2023-12-19T17:44:45Z | - |
dc.date.issued | 2023-12-19 | - |
dc.date.submitted | 2022-12-05 | - |
dc.identifier.citation | LIMA, Ademar dos Santos. A situação sociolinguística e de letramento em língua nheengatu dos professores e alunos das escolas indígenas do município de Manaus, Amazonas. 2022. 387 f., il. Tese (Doutorado em Linguística) - Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47041 | - |
dc.description | Dissertação (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | A Tese “A situação sociolinguística e de letramento em língua Nheengatu dos professores e alunos das escolas
indígenas do município de Manaus, Amazonas” resulta de uma pesquisa com os Baré, povo indígena que habita
no Baixo Rio Negro, Manaus, no estado do Amazonas, falantes bilíngues de português brasileiro e língua indígena
Nheengatu pertencente ao Tronco Tupí da Família Linguística Tupí-Guarani subconjunto III. A população do
grupo Baré do Baixo Rio Negro é composta de 728 pessoas, distribuídas por 3 comunidades Aru Waimí, Kunyatá
Putira e Pisasú Sarusawa. O objetivo geral é conhecer a situação sociolinguística e de letramento em língua
Nheengatu dos professores e alunos indígenas, os fenômenos sociolinguísticos e de letramento social entre esse
grupo de falantes, as competências e habilidades linguísticas da oralidade, da compreensão, da leitura e da escrita
em Nheengatu aprendidas por meio da modalidade de educação escolar indígena oferecida pelas escolas indígenas
existentes nas comunidades bilíngues do Baixo rio Negro, Manaus. A pesquisa é de cunho qualitativo, mastambém
é constituída de dados qualiquantitativos, e tem como base os estudos de Calvet (2002), Labov (2008), Tarallo
(2003) e Paiva (2019). Também, apresenta uma etnografia participante e colaborativa, abordagem comunicativa
de Dell Hymes (1972), Hanks (2008) e Cabalzar (1998). Os dados foram gerados qualitativa e quantitativamente
a partir de observações, entrevistas e aplicação de questionários sociolinguísticos, com a finalidade de averiguar a
situação sociolinguística e de letramento a partir de reflexões dos estudos de Bortoni-Ricardo (2004), Leffa (1988),
Kleiman (1995), Soares (2003), Street, (2014) e Sousa (2021). O corpus investigado é composto de levantamento
sociolinguístico e de letramento realizados com professores e estudantes Baré das escolas indígenas municipais
Aru Waimí, Kunyatá Putira e Puranga Pisasú. Destaco para análise da Sociolinguística teóricos como Calvet
(2002); Bagno (2017); Labov (1972; 2008); Bortoni-Ricardo, (2005; 2011; 2014); Hamel (1988; 1989; 1991);
Sousa (2006; 2013; 2014; 2021); Fishman (1967); Gumperz (1962); Crystal (1998); Gonçalves (2018. Para
bilinguismo RCNEI (1998); Ferreira (2008) e Hamel (1981). Sobre Educação Escolar Indígena: Cabalzar (1998);
Grupioni (2002, 2003; 2006); acerca dos Baré Curt Nimuendajú (1983); Cruz (2011); Herrero e Fernandes (2015).
Letramento: Brian Street (2007, 2014), Roxane Rojo (2009), Kleiman (1995), Soares (2003) e Sousa (2021), dentre
outros. Constata-se que a situação sociolinguística dos colaboradores pesquisados é de bilinguismo equilibrado
entre falantes de 28 a 56 anos, de bilinguismo intermediário entre falantes de 14 a 27 anos, e de bilinguismo
incipiente entre falantes de 6 a 13 anos. A prática de letramento no contexto escolar e fora dele é de
ecossocioletramento que ocorre através da interação socioecológica. Constata-se também a ocorrência dos
fenômenos de deslocamento sociolinguístico e de alternância de códigos entre os falantes bilíngues das três
comunidades. Os resultados permitem afirmar que a Sociolinguística e o Letramento têm importantes
contribuições para construção e viabilização de um Currículo Escolar Indígena que venha atender aos anseios e
necessidades do povo Baré do Baixo Rio Negro, assim como de elucidar os fenômenos sociolinguísticos e de
ecossocioletramento que ocorrem nessas comunidades bilíngues, desde que os indígenas, professores e alunos
sejam os principais mentores da proposta curricular da educação escolar indígena e acompanhem o processo de
letramento e sua realização no contexto da realidade da educação escolar local. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | A situação sociolinguística e de letramento em língua nheengatu dos professores e alunos das escolas indígenas do município de Manaus, Amazonas | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sociolinguística - Amazonas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Indígenas - educação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Letramento - aspectos sociais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Línguas indígenas | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The thesis “The sociolinguistic and literacy situation in the Nheengatu language of teachers and students of
indigenous schools in the municipality of Manaus, Amazonas” resulted from a research with the Baré, indigenous
people who live in Rio Negro Lower, Manaus, in the state of Amazonas, bilingual speakers of Brazilian Portuguese
and Nheengatu indigenous language belonging to the Tupi Trunk Tupi-Guarani Linguistic Family subset III. The
population of the Baré group of Baixo Rio Negro is 728 people distributed among 3 communities Aru Waimí,
Kunyatá Putira and Pisasú Sarusawa. The general objective was to know the sociolinguistic and literacy situation
in the Nheengatu language of indigenous teachers and students, the sociolinguistic and social literacy phenomena
among this group of speakers, the competences and linguistic abilities of orality, comprehension, reading and
writing in Nheengatu learned through the indigenous school education modality offered by indigenous schools in
the bilingual communities of Baixo Rio Negro, Manaus. The research is qualitative in nature, but also consists of
quantitative and quantitative data, based on studies by Calvet (2002), Labov (2008), Tarallo (2003) and Paiva
(2019). It also presents a participatory and collaborative ethnography based on the communicative approach of
Dell Hymes (1972), Hanks (2008) and Cabalzar (1998). Data were generated qualitatively and quantitatively from
observations, interviews and application of sociolinguistic questionnaires, which aimed at a sociolinguistic and
literacy study and was adapted from reflections from studies by Bordoni-Ricardo (2004), Leffa (1988), Kleiman
(1995), Soares (2003), Street, (2014) and Sousa (2021). The investigated corpus is composed of a sociolinguistic
and literacy survey carried out with Baré teachers and students, from the indigenous municipal schools Aru Waimí,
Kunyatá Putira and Puranga Pisasú. I highlight for the analysis of Sociolinguistics theorists such as Calvet (2002);
Bagno (2017); Labov (1972; 2008); Bortoni-Ricardo, (2005; 2011; 2014); Hamel (1988; 1989; 1991); Sousa
(2006; 2013; 2014; 2021); Fishman (1972); Gumperz (1962); Crystal (1998); Gonçalves (2018. For bilingualism
RCNEI (1998); Ferreira (2008) and Hamel (1981). On Indigenous School Education: Cabalzar (1998); Grupioni
(2002, 2003; 2006); about the Baré Curt Nimuendajú (1983); Cruz (2011); Herrero and Fernandes (2015).
Literacy: Brian Street (2007, 2014), Roxane Rojo (2009), Kleiman (1995), Soares (2003) and Sousa (2021), among
others. It appears that the sociolinguistic situation of the surveyed collaborators is one of balanced bilingualism
among speakers aged 28 to 56 years, intermediate bilingualism among speakers aged 14 to 27 years, and incipient
bilingualism among speakers aged 6 to 13 years. The practice of literacy in the school context and outside it is
eco-socioliteracy that occurs through socio-ecological interaction. It is also noted the occurrence of sociolinguistic
displacement phenomena and code switching among the bilingual speakers of the three communities. The results
allow us to affirm that Sociolinguistics and Literacy have important contributions to the construction and feasibility
of an Indigenous School Curriculum that will meet the desires and needs of the Baré people of Baixo Rio Negro,
as well as to elucidate the sociolinguistic and eco-socioliteracy phenomena that occur in these bilingual
communities, provided that Indigenous people, teachers and students are the main mentors of the curriculum
proposal for indigenous school education and accompany the literacy process and its realization in the context of
the reality of local school education. | en |
dc.description.unidade | Instituto de Letras (IL) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Linguística | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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