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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/47076
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DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorPederiva, Patrícia Lima Martinspt_BR
dc.contributor.authorAbreu, Fabrício Santos Dias dept_BR
dc.date.accessioned2023-12-21T21:43:20Z-
dc.date.available2023-12-21T21:43:20Z-
dc.date.issued2023-12-21-
dc.date.submitted2023-07-18-
dc.identifier.citationABREU, Fabrício Santos Dias De. Educação em sexualidades de adolescentes com deficiência intelectual: uma abordagem histórico-cultural. 2023. 257 f., il. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47076-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2023.pt_BR
dc.description.abstractA produção de conhecimento sobre educação em sexualidades de adolescentes com deficiência intelectual ainda é escassa no Brasil. O que se percebe e a compreensão de que a sexualidade dessas pessoas é atípica: ora inexpressiva, ora incivilizada. As expressões do afeto e da sexualidade desse público são marcadas pelo descredito social e representadas por alegorias que os colocam como sujeitos assexuados ou hipersexuados. No Brasil contemporâneo existem entraves (de ordem pedagógica e política) em questões que envolvem o ensino da educação em sexualidades nas escolas, que transita entre a marginalidade e a total ausência. Essa questão se agudiza quando se trata de programas de ensino estruturado em educação em sexualidades para alunos com deficiência. Se no ensino regular essas iniciativas são raras e tímidas, no ensino especial ou inclusivo essa temática é negligenciada em todos os aspectos. A vida de uma pessoa com deficiência é marcada pelo lugar de pouco acesso às dinâmicas que podem expandir suas experiências (consigo e com o mundo) e alargar suas vivências (afetivas, sexuais, corporais etc.). Portanto, ao se negar uma educação em sexualidades, renuncia-se a efetivação de um conhecimento necessário à vida. A partir dessa problemática, apresentamos como tese a defesa de que os pressupostos da Teoria Histórico-Cultural de L. S. Vigotski possibilitam a proposição de uma educação em sexualidades que abarque as especificidades psicológicas de adolescentes com deficiência intelectual e viabilize a expressão autônoma, livre e consciente de seus afetos e desejos. Por meio de uma discussão teórica apoiada na produção científica da Teoria Histórico-Cultural e do Marxismo, demonstramos que o acesso a uma educação em sexualidades empobrecida precariza o desenvolvimento de adolescentes com deficiência intelectual e exacerba as vulnerabilidades e evidenciamos que os formatos de educação em sexualidades ofertado para esse público, em maioria, se baseiam em princípios reformistas que pouco concorrem para uma vivência emancipada e livre da sexualidade. A construção teórica enveredada nesta tese nos permite afirmar que a herança científica de Vigotski possibilita a composição de uma educação em sexualidades para adolescentes com deficiência intelectual que caminhe rumo à emancipação e ao controle consciente da conduta. Isto só será possível em um formato de educação que considere os mecanismos compensatórios e que tenha por objetivo a conquista do pensamento por conceitos atrelados a uma forma nova de sociabilidade baseada na vivência coletiva e colaborativa.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEducação em sexualidades de adolescentes com deficiência intelectual : uma abordagem histórico-culturalpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordPessoas com deficiência intelectualpt_BR
dc.subject.keywordAdolescentes - educaçãopt_BR
dc.subject.keywordEducação sexualpt_BR
dc.subject.keywordEducação inclusivapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The production of knowledge on sexuality education for adolescents with intellectual disabilities is still scarce in Brazil. What is perceived is the understanding that the sexuality of these individuals is atypical: sometimes expressionless, sometimes uncivilized. Expressions of affection and sexuality in this population are marked by social discredit and represented by allegories that portray them as either asexual or hypersexual subjects. In contemporary Brazil, there are barriers (pedagogical and political) when it comes to issues involving sexuality education in schools, ranging from marginalization to complete absence. This issue is further exacerbated when it comes to structured sexuality education programs for students with disabilities. While such initiatives are rare and timid in regular education, they are completely neglected in special or inclusive education in all aspects. The lives of people with disabilities are characterized by limited access to dynamics that can broaden their experiences (with themselves and the world) and enrich their experiences (emotional, sexual, physical, etc.). Therefore, by denying sexuality education, we forfeit the realization of necessary knowledge for life. Based on this issue, we present as a thesis the defense that the assumptions of L.S. Vygotsky's Cultural-Historical Theory enable the proposition of sexuality education that encompasses the psychological specificities of adolescents with intellectual disabilities and facilitates their autonomous, free, and conscious expression of emotions and desires. Through a theoretical discussion supported by the scientific production of the CulturalHistorical Theory and Marxism, we demonstrate that limited access to sexuality education impoverishes the development of adolescents with intellectual disabilities and exacerbates vulnerabilities. We also highlight that the majority of available sexuality education formats for this population are based on reformist principles that contribute little to an emancipated and liberated experience of sexuality. The theoretical construction pursued in this thesis allows us to assert that Vygotsky's scientific heritage enables the composition of sexuality education for adolescents with intellectual disabilities that leads towards emancipation and conscious control of behavior. This can only be achieved through an educational format that considers compensatory mechanisms and aims to cultivate thinking through concepts linked to a new form of sociability based on collective and collaborative experiences.en
dc.description.unidadeFaculdade de Educação (FE)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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