Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Ruano Ibarra, Elizabeth | - |
dc.contributor.author | Ferro, Larissa Cristina de Sousa | - |
dc.date.accessioned | 2024-01-08T20:03:43Z | - |
dc.date.available | 2024-01-08T20:03:43Z | - |
dc.date.issued | 2024-01-08 | - |
dc.date.submitted | 2023-05-19 | - |
dc.identifier.citation | FERRO, Larissa Cristina de Sousa. Agendas políticas de movimentos de indígenas mulheres no Brasil e Bolívia (2017-2020). 2023. 185 f. il. Tese (Doutorado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47168 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Analiso em perspectiva comparada as agendas políticas de movimentos de
indígenas mulheres no Brasil e na Bolívia. A agenda política se traduz nas dinâmicas de
priorização de problemas sociais que, a partir da visão coletiva, estimulam mobilização e
articulação objetivando mudanças. Estudar as agendas políticas permite compreender as
dinâmicas de ação coletiva pela superação das diversas formas de violências contra os
corpos-território de indígenas mulheres brasileiras e bolivianas e sua legitimação como
sujeitas políticas. Utilizei teorias, conceitos, e metodologias feministas decoloniais que
enfatizam a horizontalidade na construção do saber. A análise retoma a apropriação dos
conceitos de corpo-território, amansamento, emancipação epistêmica, gênero, etnicidade
e colonialidade pelas indígenas mulheres intelectuais desses países. Metodologicamente
adotei a perspectiva comparada e a análise textual discursiva (ATD). O corpus da
pesquisa foi composto por 20 fontes documentais que abrangem o escopo temporal de
2017 a 2020 e por observação participante de 13 eventos presenciais e online realizados
por indígenas mulheres de ambos países em 2019 e 2020. A comparação se voltou para
quatro temáticas recorrentes na análise dessas fontes: i) concepção das violações a partir
da consciência corpo-território; ii) tecido de redes de resistência; iii) emancipação
epistêmica a partir do reescrever/recontar da história e iv) amansamento de espaços
políticos públicos. Destacar as indígenas mulheres como sujeitas políticas na luta por
demandas específicas de gênero é reconhecer que a defesa da emancipação dos corposterritório não se dissocia da resistência dos territórios-terra. As reflexões coletivas acerca
do caráter colonial, racista e patriarcal da história lhes permite agir na valorização das
ancestralidades de indígenas mulheres desses povos, aspecto historicamente silenciado.
Nesse repensar e reescrever o passado, partindo das ideais da memória ativa e memória
larga, agem conjuntamente no presente a partir do amansamento dos espaços
educacionais e da política partidária. O amansar desses espaços políticos públicos é
demarcar as especificidades étnicas e de gênero, sem abrir mão dos direitos como cidadãs
brasileiras ou bolivianas. Constroem assim, outras formas de ser, fazer e ocupar a partir
de uma perspectiva de complementariedade, comunitária a partir do recorte de gênero. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Agendas políticas de movimentos de indígenas mulheres no Brasil e Bolívia (2017-2020) | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Povos indígenas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Movimento indígena - Bolívia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Movimento indígena - Brasil | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mulheres indígenas | pt_BR |
dc.description.abstract1 | I analyze the political agendas of indigenous women's movements in Brazil and
Bolivia from a comparative perspective. The political agenda translates into the dynamics
of prioritizing social problems that, from the collective point of view, stimulate
mobilization and coordination aiming at change. Examining political agendas allows me
to understand the dynamics of collective action to address the various forms of violence
against the bodies-territory of Brazilian and Bolivian indigenous women and their
legitimization as political actors. I employed decolonial feminist theories, concepts, and
methodologies that emphasize horizontality in the construction of knowledge. The
analysis revisits the appropriation of the concepts of body-territory, taming, epistemic
emancipation, gender, ethnicity and coloniality by indigenous women intellectuals from
these countries. Methodologically, I adopted a comparative approach and discursive
textual analysis (DTA). The research corpus consisted of 20 documentary sources
spanning from 2017 to 2020 and participant observation of 13 in-person and online events
held by indigenous women from both countries in 2019 and 2020. The comparison
focused on four recurring themes in the analysis of these documentary sources: i)
understanding violations through body-territory awareness; ii) fabric of resistance
networks; iii) epistemic emancipation through the rewriting/retelling of history and iv)
taming of public political spaces. Emphasizing indigenous women as political actors in
the struggle for specific gender demands is to recognize that the defense of body-territory
emancipation is inseparable from the resistance of bodies-territory. Collective reflections
on the colonial, racist and patriarchal nature of history enable them to value the ancestral
heritage of indigenous women from these peoples, a historically silenced aspect. In this
rethinking and rewriting of the past, based on active memory and large memory ideals,
they act together in the present by taming education environments and party politics. The
taming of these public political spaces is to demarcate ethnic and gender specificities
without relinquishing rights as Brazilian or Bolivian citizens. They thus present
alternative ways of being, doing and occupying from a perspective of complementarity,
communitarian from in a complementary, communitarian and gender view. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Analizo em perspectiva comparada las agendas políticas de los movimientos de
indígenas mujeres en Brasil y Bolivia. La agenda política se traduce em dinámicas de
priorización de problemas sociales que, desde el punto de vista colectivo, estimulan la
movilización y articulación para un proceso de cambio. El estudio de las agendas políticas
permite comprender las dinámicas de acción colectiva para la superación de las diversas
formas de violencia contra los cuerpos-territorio de las indígenas mujeres brasileñas y
bolivianas y su legitimación como sujetas políticas. Utilicé teorías, conceptos y
metodologías feministas decoloniales que enfatizan la horizontalidad em la construcción
del conocimiento. El análisis retoma la apropiación de los conceptos de cuerpo-territorio,
domadura, emancipación epistémica, género, etnicidad y colonialidad por parte de las
indígenas intelectuales de estos países. Metodológicamente adopté la perspectiva
comparada y el análisis textual discursivo (ATD). El corpus de investigación estuvo
compuesto por 20 fuentes documentales que abarcaron el ámbito temporal de 2017 hasta
2020 y la observación participante de 13 eventos presenciales y online realizados por
indígenas mujeres de los dos países en 2019 y 2020. La comparación se centró em cuatro
temas frecuentes em el análisis de estas fuentes documentales: i) concepción de las
violaciones desde la conciencia cuerpo-territorio; ii) tejido de redes de resistencia; iii)
emancipación epistémica y el reescribir/redecir de la historia y; iv) domadura de los
espacios políticos públicos. Destacar a las indígenas mujeres como sujetas políticas en la
lucha por demandas específicas de género es reconocer que la defensa de la emancipación
de los cuerpos-territorios no puede desvincularse de la resistencia de los territorios-tierra.
Las reflexiones colectivas cerca del carácter racista y colonial de la historia les permiten
trabajar en la valoración de la ascendencia de las indígenas de sus pueblos, aspecto
históricamente silenciado. En este repensar y reescribir el pasado, por los ideales de la
memoria activa y la memoria larga, actúan en conjunto en el presente desde la práctica
de domadura de los ambientes educativos y la política partidaria. La domadura de estos
espacios políticos públicos es demarcar especificidades étnicas y de género, sin renunciar
a derechos como ciudadanas brasileñas o bolivianas. Así, presentan otras formas de ser
hacer y ocupar desde perspectiva de complementariedad, comunitaria desde la mirada de
género. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Sociais (ICS) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Estudos Latino-americanos (ICS ELA) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - Estudos Comparados sobre as Américas | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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