Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Teixeira, Joanílio Rodolpho | pt_BR |
dc.contributor.author | Oliveira, João Gabriel de Araújo | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-01-19T21:38:00Z | - |
dc.date.available | 2024-01-19T21:38:00Z | - |
dc.date.issued | 2024-01-19 | - |
dc.date.submitted | 2023-08-04 | - |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, JOÃO GABRIEL DE ARAUJO. Essays on the Hicks-Sraffa supermultiplier considering autonomous export and the labor market. 2023. xiii, 73 f. Tese (Doutorado em Economia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47409 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, Programa de Pós-Graduação em Economia, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente tese está dividida em quatro capítulos, sendo cada um deles independentes, mas
que possuem objetivos em comum;são eles: analisar como foi formado o Supermultiplicador
Sraffiano (SSM) e como este se comporta considerando as exportações como uma proposta
alternativa ao consumo autônomo e incluindo o mercado de trabalho. O primeiro capítulo,
busca apresentar o contexto histórico da formação do SSM e como têm sido tratado o debate
nacional e internacional com respeito ao tema. Para isso, expôs-se que a teoria original foi
baseada nos trabalhos de Sraffa e Garegnani; no entanto, só foi formalizada em meados dos
anos de 1990. O modelo publicado, na época, propõe que o crescimento econômico deve,
necessariamente, considerar que o consumo autônomo dos capitalistas é responsável pela
determinação do avanço das economias. Contudo, essa proposta não satisfez a maioria os
pensadores críticos do pós-Keynesianismo que, a partir do trabalho de Lavoie em 2015, têm
gerado um extenso debate. As argumentações e réplicas visam verificar se, de fato, a teoria
é eficiênciente ao considerar este componente autônomo como um garantidor do crescimento
sustentável e da convergência da capacidade de utilização para seu nível normal. O segundo
capítulo, propõe uma nova abordagem considerando dois diferentes componentes
autônomos, as exportações e o consumo, gerando três diferentes casos: (I) quando o
crescimento das exportações (𝑔𝑋) é igual ao crescimento do consumo autônomo (𝑔𝑍); (II)
𝑔𝑋 > 𝑔𝑍; e (III) 𝑔𝑋 < 𝑔𝑍. Através desse novo modelo, analisou-se as condições de
estabilidade e a existência de uma bifurcação de Hopf para os três casos; contudo, apenas
nos dois últimos é possível garantir a estabilidade e como consequência apresentar a
bifurcação. Além disso, é provado através das simulações numéricas a robustez do modelo
proposto no referido capítulo e, com o uso da abordagem computacional, pode-se garantir
os resultados do ciclo endógeno. O terceiro, busca contribuir com a literatura propondo que
a oferta de trabalho, no longo prazo, não necessariamente é perfeitamente elástica, de forma
que, em um caso especial, ela pode ser perfeitamente inelástica. Essa hipótese gera uma
significante diferença com abordagem tradicional pós-Keynesiana que, primordialmente,
não considera que a oferta de trabalho pode ser limitada a valores menores que a plena
capacidade de utilização dos fatores no longo prazo. Com isso, pode-se verificar como se dá
o comportamento em ambos os lados, da produtividade e da demanda, sob a hipótese de
trabalho restrito. Como resultado, essa modificação mostrou que, na forma original, o SSM não consegue sustentar crescimento sem gerar excesso de demanda e aumentar a escacez da
mão-de-obra. O quarto capítulo vêm flexibilizar a hipótese do mercado de trabalho na versão
original do modelo, mostrando como a elasticidade da oferta de mão de obra (e assim, não
considerando nenhum dos casos extremos acima), afeta a produtividade e a demanda
agregada, impondo que a dinâmica da oferta da mão de obra é restritiva. Sendo assim, como
pode-se verificar, apesar de independentes, todos os quatro capítulos versam sobre o mesmo
tema e possuem o objetivo em comum. | pt_BR |
dc.language.iso | Inglês | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Essays on the Hicks-Sraffa supermultiplier considering autonomous export and the labor market | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Pós-keynesianismo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bifurcação de Hopf | pt_BR |
dc.subject.keyword | Supermultiplicador Sraffiano. | pt_BR |
dc.subject.keyword | Multiplicador fiscal | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The present Thesis is divided into four chapters, each of which are independent, but have
common objectives; they are: to analyze how the Sraffian Supermultiplier (SSM) was
formed and how it behaves considering exports as an alternative proposal to autonomous
consumption and including the labor market. The first chapter seeks to present the historical
context of the formation of the SSM and how the national and international debate on the
subject has been treated. For this, it was exposed that the original theory was based on the
work of Sraffa and Garegnani; however, it was only formalized in the mid-1990s. The model
published at the time proposes that economic growth must necessarily consider that the
autonomous consumption of rentiers is responsible for determining the progress of
economies. However, this proposal did not satisfy all critical thinkers of post-Keynesianism
who, from Lavoie's work in 2015, have generated an extensive debate. The arguments and
replies aim to verify if, in fact, the theory is efficient in considering this autonomous
component as a guarantor of sustainable growth and the convergence of the utilization
capacity to its normal level. The second chapter proposes a new approach considering two
different autonomous components, exports and consumption, generating three different
cases: (I) when the growth of exports (𝑔𝑋) is equal to the growth of autonomous consumption
(𝑔𝑋); (II) 𝑔𝑋 > 𝑔𝑍; and (III) 𝑔𝑋 < 𝑔𝑍. Through this new model, the stability conditions and
the existence of a Hopf bifurcation were analyzed for the three cases; however, only in the
last two is it possible to guarantee stability and demonstrate the bifurcation. Furthermore,
the robustness of the model proposed in this chapter is proved through numerical simulations
and, with the use of the computational approach, the results of the endogenous cycle can be
guaranteed. The third chapter seeks to contribute to the literature by proposing that labor
supply, in the long-run, is not necessarily perfectly elastic, so that, in a special case, it may
be perfectly inelastic. This hypothesis generates a significant difference with the traditional
post-Keynesian approach that, primarily, does not consider that the labor supply can be
limited to values lower than the full capacity of using the factors in the long term. With this,
it is possible to verify how the behavior occurs on both sides, productivity and demand,
under the hypothesis of restricted work. As a result, this modification showed that, in its
original form, SSM cannot sustain growth without generating excess demand and increasing
labor shortages. The fourth chapter makes the labor market hypothesis in the original version of the model more flexible, showing how the elasticity of labor supply (and thus, not
considering any of the extreme cases above), affects productivity and aggregate demand,
imposing whatever dynamics of labor supply is restrictive to the model. Thus, as can be seen,
despite being independent, all four chapters deal with the same theme and have a common
objective. | en |
dc.description.unidade | Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Economia (FACE ECO) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Economia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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